Capítulo 42

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Oi pessoal... 

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Eu desci coloquei algumas coxinhas na air frayer pra ela, tinha suco de laranja, coloquei uma rosa num vasinho. Peguei mousse de chocolate e coloquei numa tigelinha pra ela. Logo ficou pronto coloquei as coxinhas num pratinho, peguei guardanapos e coloquei tudo na bandeja. – Vamos lá Priscilla, você consegue carregar sem derrubar... – apoiei a bandeja no meu corpo para dar segurança e subi. Natalie estava no closet trocando de roupa eu coloquei a bandeja na mesinha.

Nat: Subiu com a bandeja sozinha?

Eu: Sim – sorri orgulhosa de mim.

Nat: Coxinhas... – sorriu.

Eu: A Helô fez para congelar. Eu fritei algumas pra você.

Nat: Obrigada amor – me deu um selinho. Ela sentou para comer eu me sentei com ela fiquei conversando com ela sobre os meus tios o que eles acharam da minha mãe ter me procurado. Ela logo terminou de comer foi escovar os dentes.

Eu: O que aconteceu hoje no trabalho?

Nat: Nada demais amor – suspirou.

Eu: Amor, você estava chorando, eu vi você sentada no box chorando. Eu sou sua namorada, você cuida de mim e eu quero cuidar de você. O que está acontecendo? – subi na cama me sentando de frente pra ela.

Nat: A reunião de hoje de manhã, era para fechar um negócio muito importante pra mim. Uma mulher tem uma pousada no Ceará, eu conheço a pousada dela, é bem localizada, bem frequentada e ela colocou a venda a área dela, a pousada e eu me interessei. Eu ia reconstruir a pousada, aumentar ia reformular todo o lugar. O preço estava ótimo, ela está vendendo pra ir embora para Europa. Eu perdi o negócio. Ela não quis vender pra mim porque ela é homofóbica e ela só não vendeu pra mim, porque a minha mãe soube que eu queria o espaço e ela fez a cabeça dela contra mim. Falou coisas horríveis, dizendo que eu a espanquei e foi por isso que eu quis separar a empresa que é um negócio que está a décadas na família. Disse que a minha ex noiva tentou mata-la porque eu mandei, por ela não nos aceitava e eu queria forçar que a família nos aceitasse. – deixava as lágrimas caírem.

Eu: Meu Deus, que baixaria. - eu estava chocada em como a mãe dela podia ser tão baixa.

Nat: Sim... Uma tremenda baixaria. Óbvio que eu desmenti, falei a verdade sobre a minha relação com a minha mãe, minha irmã inclusive ficou furiosa ligou pra minha mãe e a fez falar porque ela tinha dito aquilo e ela gargalhou no telefone dizendo que fez porque queria me ferrar já que eu quis desmembrar minha parte na empresa. Ela foi um monstro... Ela não sabia que a mulher estava ali na minha frente ouvindo toda a conversa. E a minha mãe com a separação das empresas não pode se dar ao luxo de comprar essa pousada porque ela depende do restante da família para a compra e você sabe o que eles pensam sobre comprar propriedades de terceiros... Eles não aceitam.

Eu: E a mulher não voltou atrás nem ouvindo a verdade?

Nat: Voltou... Mas eu não quis aceitar. Eu posso comprar uma propriedade do lado da dela inclusive que está a venda, e fazer um hotel ali totalmente do zero. Eu tenho poder aquisitivo pra isso, eu tenho muito investimento da minha parte da empresa tanto que eu quis comprar a pousada dela. E eu fui a única que deu oferta e que se interessou pela pousada e ela recusou por homofobia. Então... Ela que lute... – suspirou. – Eu não vou comprar mais, ela ficou desesperada querendo fazer o negocio, até abaixou o preço, porque ela não tinha mais nenhuma oferta e ela quer sair do país. Então eu disse pra ela tentar fazer negócios com a Deborah porque comigo não ia rolar.

Eu: Nossa... Que plot twist na vida dela.

Nat: Pois é.

Eu: Mas porque você estava chorando tanto?

Nat: Por que a minha mãe é uma infeliz que tenta me machucar e atrapalhar minha vida por prazer. Eu pedi ao técnico de informática para tentar descobrir quem fez acessos ao meu computador e viu as negociações porque ninguém além da minha irmã e eu sabia disso. Se alguém dentro da empresa vazou isso, será demitido. Não quero trabalhar com gente desleal. Ou trabalha comigo e respeita o meu ambiente de trabalho, ou cai fora. Eu detesto isso... E eu me afastei da minha mãe pra não ter que passar por nada disso mais, e estou passando ainda, ela ainda está tentando me ferir e eu fico irritada.

Eu: Amor... – segurei o rosto dela – Sua mãe é uma vaca. E ela não vai mudar. Se ela quer guerra? Ela que brigue sozinha agora. Entre com uma ação contra ela a proibindo de falar dos seus negócios, de falar no seu nome. Você pode fazer isso e ela que se lasque. Cada vez que ela falar seu nome, é um processo que ela leva.

Nat: A minha irmã falou isso. Ela vai fazer isso por mim. Ela está com raiva da minha mãe, ela quer me prejudicar a todo custo então ela vai pagar por isso.

Eu: Eu não quero ver você pra baixo e nem me escondendo nada ok? – a beijei. – Eu te amo, e eu quero cuidar de você assim como você cuida de mim.

Nat: Eu te amo... Muito... – ficamos trocando carinho, vendo um filme. Quando deu oito da noite o interfone tocava sem parar. – Nossa...

Eu: Deve ser alguém do condomínio... – Natalie foi colocar uma roupa, ela estava só de regata e calcinha e eu desci. Quando abri o portão um furacão entrou pela casa a fora chorando muito.

NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTAOnde histórias criam vida. Descubra agora