Capítulo 1

836 61 30
                                    

NATALIE NARRANDO...

15 DE FEVEREIRO...

Era quarta feira, o carnaval é nesse final de semana e em um dos hotéis da família terá um grande baile de máscaras. Uma empresa de publicidade vai fazer esse baile para o lançamento de uma linha de perfumes da Yves Saint Laurent. Minha mãe me mandou um e-mail pedindo para confirmar os valores, e enviar os recibos para ela. A gente só conversava assim, por e-mail, as vezes por telefone e raramente pessoalmente e somente sobre trabalho. Não tínhamos uma relação de mãe e filha a muitos anos, e se ela pudesse me excluir dos negócios ela com certeza o faria, mas não pode porque as empresas são de herança do meu avô e ele deixou ações para mim. Respondi os e-mails dela, fiz mais algumas coisas e fui até o hotel inspecionar o processo de organização no salão de festas. Os produtos já estavam chegando, os perfumes eram magníficos. Eu não conhecia a dona, só conheci o assessor e amigo dela, Lukkas Marques, um amor de pessoa. A dona era uma tal de Priscilla Pugliesse Tavares. Soube que o marido dela é um lixo em forma de gente. Fui pra casa já era 19 horas, estava exausta o dia foi muito longo. Tomei um bom banho, pedi meu jantar não estava a fim de cozinhar nada aquela hora. Chequei meus e-mails pessoais, respondi tudo, minha comida chegou, desci para pegar depois coloquei um filme e sentei para comer e assistir. Fiz minha minha higiene e deitei. Dormi rápido devido o cansaço. O dia do baile chegou, era na sexta feira de carnaval, eu coloquei um vestido vermelho brilhante, peguei a máscara que combinava e fui para a festa. Estava tudo muito chique, muito lindo, eu fiquei bem impressionada. Tinham alguns gringos por lá, acredito que são representantes da marca. A dona da empresa de publicidade estava lá eu não podia ver o rosto dela direito por causa da máscara, mas ela tinha um corpo deslumbrante, perfeitamente desenhado num vestido longo preto, brilhante. Ela fez alguns agradecimentos, um vídeo comercial foi passado, os perfumes estavam expostos, era tudo muito perfeito. Fui pegar uma taça de champanhe, já era pouco mais de meia noite, eu já tinha bebido um pouco demais, mas estava bem, porque eu estava comendo também. Quando a vi ser puxada para um corredor por um homem de terno e gravata com a máscara preta. Ele era mais alto que ela e ele parecia estar machucando o braço dela. Eu fui até eles devagar e pude ouvir um pouco do que ele dizia.

XX: O que eu te falei hein Priscilla? O que eu te falei sobre esses caras?

Pri: Ian, é o meu trabalho, eles são os donos, eu tenho que falar com eles, dar atenção a eles. Estão no Brasil, não conhecem muita coisa por aqui, para com isso... – suplicava e parecia assustada.

XX: Cala a boca – segurou o rosto dela a prensando na parede.

Pri: Você está me machucando... Vai me bater de novo? Vai? Aqui pra todo mundo ver? – o desafiou.

XX: Vontade não me falta, mas em casa, eu vou te arrebentar, não duvide disso. – a enforcava.

Eu: Pode tirar as mãos de cima dela... – ele a soltou rapidamente.

XX: Quem é você?

Eu: Não interessa... Mas eu sei quem você é... Se ela aparecer com um arranhão, um roxo sequer eu divulgo esse vídeo na internet ouviu bem? – balancei meu celular.

XX: Você não faria isso.

Eu: Faria... Se quiser posso fazer agora – mexi no meu celular.

XX: Em casa a gente conversa – ele saiu andando.

Eu: Você está bem?

Pri: Sim... Estou sim... Apaga esse vídeo por favor... – ela estava com medo.

Eu: Não tem vídeo algum, foi só para ele te soltar. Ele estava te machucando.

Pri: Obrigada. Priscilla Pugliese.

Eu: Natalie Smith.

Pri: Você é a dona dos hotéis?

Eu: Sim. E você da empresa de publicidade.

Pri: Sim...

Eu: Vamos sair daqui, quer uma água?

Pri:Não, eu estou bem, obrigada. –ela saiu andando. 

---------------------------------

Ian Chernobyl Tavares... 

NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTAOnde histórias criam vida. Descubra agora