Capítulo 53

586 57 15
                                    

Obrigada pelos 5.3 K.... 

-----------------------------------------------------------------------------

Durante a semana eu passei embalando minhas coisas favoritas para levar pra casa da Pri e minha nova casa. Levei meu outro carro também que quase não pegou de tanto ficar parado na garagem. Rodrigo e Rafaela vieram com a novidade de comprar um apartamento no Leblon, encontraram uma ótima oportunidade e estão querendo comprar um apartamento lá e vão ficar perto de mim. Vou ficar feliz se isso acontecer. Rafa me ajudou com a minha mudança, ela ficou com alguns itens de cozinha do meu apartamento como a minha adega climatizada que ficava na cozinha. Meu apartamento estava limpo, entreguei a chave para o corretor que ia cuidar da venda pra mim. Ele valia 8 milhões. Já era bem tarde quando a Pri desceu para o outro escritório que tinha na casa e onde seria meu escritório.

Pri: Amor, já são duas da manhã e você ainda está aqui.

Eu: Quero arrumar tudo isso logo. – suspirei, já estava cansada.

Pri: Você está cansada não parou um minuto. Vamos subir, toma um banho e vamos pra cama.

Eu: Eu preciso mesmo descansar. – eu levantei do chão apaguei as luzes e subi com ela. Tomei um banho rápido e deitei. Eu literalmente apaguei. Eu não ia trabalhar por uma semana, tirei algumas semanas de férias, só fazia algumas coisas de casa mesmo, queria organizar tudo. O closet eu já tinha arrumado a Pri organizou tudo pra mim. O closet dela era enorme. Ela tinha muita roupa, sapato e bolsa, mas ocupava metade do closet então eu fiquei com a outra metade. Acordei as 9 da manhã com a Pri levantando, ela não ia trabalhar de manhã.

Pri: Tem alguém na casa...

Eu: Como assim?

Pri: Fez barulho desativando o alarme.

Eu: Será que a Helô? – lavamos o rosto escovamos os dentes e descemos. A Helô estava abrindo a geladeira.

Pri: Helô... O que faz aqui?

Helô: Oi dona... Oi Priscilla, bom dia. Eu já faltei muito então vim fazer pelo menos o almoço.

Pri: Helô, não precisa, já dissemos que você pode ficar fora o tempo que precisar. Como a pequena está?

Helô: Ela está bem na medida do possível. Está comendo pouco, fica bem sonolenta ainda por causa da medicação. Foi pra casa ontem – sorriu de leve. - Eu não dormi quase nada vigiando o sono dela. A Letícia voltou a trabalhar já, a empresa deu cinco dias a ela.

Nat: Quem está cuidando dela?

Helô: Minha irmã está de férias então ela está cuidando dela pra mim.

Pri: Helô, fica com a sua menina, não precisa se preocupar com a gente. A gente se vira sem você aqui, e quando você puder, você volta.

Helô: Já fizeram muito por mim não quero abusar.

Pri: Não está abusando. Estamos dando a você esse tempo. Ela precisa de você, ela precisa de cuidados e queremos que cuide dela direito que descanse também, não precisa se preocupar com trabalho. Vou continuar pagando seu salário normalmente, e se você precisar de qualquer coisa, você fala com a gente que a gente resolve. Se precisar de dinheiro, de algum serviço especializado pra ela, vamos providenciar.

Nat: A questão do vizinho como ficou?

Helô: Tá com o ministério publico né, não temos advogado então vai arrastar.

Nat: Eu vou falar com a minha irmã, ela é advogada. Se ela não puder pegar o caso a gente fala com a Regina advogada da Priscilla ou arruma um advogado, ele vai pagar pelo que fez. Agora vai pra casa, descansa, cuida da sua menina.

Pri: Isso mesmo. Quando você ver que pode voltar, você volta. Se quiser trazê-la pra se sentir mais segura, pode trazê-la, não tem problema nenhum pra nós. – ela começou a chorar.

Helô: Vocês duas são dois anjos sabia? Eu nunca vou ter como agradecer por tudo isso. – a Pri a abraçou.

Pri: A gente gosta muito de você Helô e você me ajudou muito quando eu precisei, você nos ajuda muito cuidando da nossa comida tão bem feita e gostosa o que torna nossa vida mais confortável. É o mínimo que podemos fazer por você. Somos gratas a você. Acho importante você buscar ajuda psicológica, você precisa dar uma organizada nos seus sentimentos. Tudo isso foi muito sério. A gente vai na sua casa essa semana se não for problema pra você, para visitar a pequena.

Helô: Claro, ela vai adorar, ela ama visita. É o único momento que ela fica feliz. Eu acho que ela está bem assustada sabe.

Eu: Vou dar uma olhada no plano e ver um psicóloga infantil pra ela. Vai ser bom pra ela também, foi muito traumático. – ela agradeceu muito e foi embora. A gente fez o nosso café da manhã, fiquei pensando na pequena da Helô, que trauma pra uma criança de 5 anos e como a Helô estava fragilizada. – Amor, vamos numa loja de brinquedos comprar uns brinquedos pra ela? A gente leva o dia que for lá?

Pri: Estava pensando nisso agora. A gente pode levar umas coisas que ela gosta de comer também pra fazer um agradinho. Criança gosta de danones, a Helo disse que ela ama. Biscoitinho, frutas. – ficamos combinando. Depois mandamos mensagem pra ela falando que íamos lá na quarta feira depois do almoço. Eu fui arrumar meu escritório a Pri foi me ajudar. A gente pediu almoço e depois dormimos um pouco voltamos para a arrumação. No dia seguinte fomos ao shopping compramos alguns brinquedos pra Maria Laura e na quarta de manhã fomos no supermercado e compramos tudo que sabíamos que ela gostava de comer. Fomos visita-la depois do almoço. A casa da Helô era uma gracinha, o quartinho da Maria Laura era todo lilás muito decorado. Ela sorriu quando viu a gente, foi para o colo da Pri pra abrir os presentes que a Helo achou um absurdo a gente levar tanto brinquedo. Ficamos tanto tempo lá que nem vimos a hora passar. Trocava olhares com a Pri durante nossa interação com a pequena e no fim da tarde quando íamos embora a Pri falou. – Eu não quero ir embora... Quero levar ela pra mim... – fez bico.

Helô: Priscilla... Volte a si... Ela é minha filha... Minha... Dá Helô aqui ok... – falou com as mãos nos ombros da Pri. A gente caiu na risada.

Pri: Eu quero uma...

Helô: Então pode começar a pensar em fazer uma antes de sequestrar a minha filha.

Eu: Amor... Não sequestrar a criança... Ela já tem duas mães... Devolve a criança...

Pri: Eu quero um filho Nat... – eu arregalei os olhos.

Eu: Assim... do nada?

Pri: Não é do nada... Eu só quero mais ainda. – falou abraçando a Maria Laura.

Helô: Agora eu quero ver – deu risada.

Eu: A gente resolve isso tá amor... Agora solta a criança devagar e se afaste... – tudo se tornou uma grande piada. Maria não queria largar a Pri de jeito nenhum e a Pri não queria larga-la também.

Pri: Quando você estiver melhor você vai lá em casa me visitar tá bom? Vou te apresentar uma amiguinha ela se chama Alice, ela mora do lado da minha casa, você vai adorar conhece-la.

Maria: Tá bom tia Pri...

Pri: Fica boa logo tá... Dá um abraço na tia Pri – ela a abraçou. – Ai que abraço gostoso.

Eu: A tia Nat também quer abraço. – ela me abraçou. – Ai que gostosura meu Deus... – a enchi de beijo.

Pri: Helô até mais... E obrigada por nos permitir ficar aqui o dia todo enchendo sua cabeça e mimando sua filha – rimos.

Helô: Eu que agradeço essa visita, os presentes. Obrigada por esse carinho.

Leticia: E não foi incomodo nenhum, amamos ter vocês aqui. Gente como a gente... – nos despedimos delas e fomos pra casa.

Pri: Agora deu um vazio. – a gente riu.

Eu: Você quase trouxe a menina com a gente amor. Por mais que ela seja uma fofura, não podíamos trazer. – demos risada.

Pri: Nem vimos a hora passar. Ela é tão inteligente, tão linda.

NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTAOnde histórias criam vida. Descubra agora