Nat: Espero que elas fiquem bem. – eu comecei a chorar. – Hei o que foi?
Eu: Essas coisas mexem comigo... – ela me abraçou.
Nat: Oh baby... – me deu um selinho – Sabe que está segura agora...
Eu: Eu sei... Só que dói ver uma criança no meio disso tudo sabe.
Nat: Eu entendo...
Eu: Eu fiquei imaginando se aquela minha gravidez tivesse vingado, se eu ainda tivesse nesse relacionamento horroroso, como meu filho sofreria exposto a essa situação. E ver a Alice tão triste com as brigas da mãe me fez pensar nisso tudo.
Nat: As coisas acontecem como tem que acontecer... Acho que essa criança não veio, pra não passar por tudo que você passou principalmente nos últimos tempos.
Eu: É... Eu pensei muito nisso... – dei um selinho nela. – Eu te amo. Obrigada por ser tão carinhosa e cuidadosa comigo.
Nat: Eu te amo mais... – sorriu. – O que vamos fazer hoje? É sábado, não tem nada pra fazer.
Eu: Vamos chamar seus amigos pra um churrasco o que acha?
Nat: Do nada?
Eu: Ah amor... eles não saiam da sua casa e você fica mais aqui que na sua casa e a gente não pensou em nada. A Helô veio hoje ela vai folgar segunda e terça, ela pode nos ajudar.
Nat: Vamos ver se eles estão disponíveis então – ela mandou mensagem pra eles, eu mandei pra Lohana e para o Lukkas. A Helô ia fazer o arroz e o vinagrete pra gente. Eu e a Natalie fomos ao açougue ali no bairro mesmo pedimos as carnes pedimos para temperar para nós, e enquanto faziam isso, a gente foi no supermercado comprar as bebidas. Eu não podia beber, mas ela e o pessoal podiam. Mandei mensagem para os meus tios, meus primos e acabei mandando mensagem pra minha mãe também a convidando para o churrasco de ultima hora. Meus tios não poderiam ir e nem meus primos, eles seriam padrinhos de um casamento em Cabo Frio e estavam indo pra lá já e minha mãe disse que iria. Natalie chamou a irmã dela e ela topou ir também. Logo passamos no açougue buscamos as carnes, colocamos tudo na geladeira. A Natalie foi descobrir como acendia a churrasqueira e não estava dando muito certo.
Eu: Amor... Acho melhor pedir ajuda, porque você vai acabar sem sobrancelhas...
Helô: Deixa que eu acendo... Eu estou com medo da gente virar uma bola de fogo humana. – eu dei risada.
Nat: Que isso Helô... Eu sou capaz de acender uma churrasqueira. – falou ofendida e bicuda.
Helô: Pra que serve isso dona Natalie?
Nat: Eu não faço a mínima ideia...
Helô: Foi o que eu pensei... É isso aqui que faz pegar fogo no carvão... – ela jogou o negocio no meio do carvão e jogou um fosforo e logo a churrasqueira estava acesa.
Nat: Eu jurava que tinha que ser com um maçarico.
Eu: Amor... Como você nunca explodiu seu apartamento?
Nat: Eu nunca fiz churrasco no meu apartamento.
Eu: Até porque se tivesse feito, esse dialogo aqui, seria num centro espirita...
Helô: Ela faz a entidade dela... – a gente deu gargalhada. Lohana logo chegou.
Eu: Oi...
Lohana: Que história é essa que a dona Patrícia... a Dona Patrícia Pugliese virá ao churrasco? – eu tinha contado na mensagem pra ela.
Eu: Pois é... – vamos entrar que eu te conto.
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NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTA
FanfictionNatalie Kate Smith, 29 anos, empresária, atua no ramo da hotelaria junto com a família a qual não se dá nada bem, inclusive os pais. Seu relacionamento familiar se resume apenas a irmã que é sua advogada na empresa. Acabou de sair de um relacionamen...