Capítulo 32

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Quando cheguei, era 21 horas mais ou menos. A vizinha dela Luíza com a esposa e a garotinha delas estavam ali na calçada brincando. Quando entrei na garagem a pequena veio correndo.

Alice: Tia Nat, como a tia Pri tá?

Eu: Oi pequena – desci do carro e a abracei – Tudo bem?

Alice: Tudo. E a tia Pri ela já acordou? Que dia ela vem pra casa?

Luíza: Alice... Calma filha... Oi Natalie como vai?

Eu: Bem na medida do possível, vamos entrar. – entramos na casa e fomos pra cozinha nos sentamos na bancada.

Erica: Como ela está?

Eu: Ela acordou agora pouco, fez exames, tem movimentos em todo o corpo, me reconheceu – expliquei a elas.

Luíza: Ai que bom. Estávamos angustiadas. A televisão aumenta tanto.

Eu: Sim eu vi mesmo que aumentaram muito as noticias.

Erica: Poe muito nisso. Chegaram a noticiar morte cerebral.

Eu: Que coisa horrível. Não gosto nem de pensar. Temos um longo caminho agora, mas vamos superar.

Erica: Precisa adaptar a casa pra ela.

Eu: Eu pensei nisso no caminho pra cá. Ela tem um quarto de hóspedes aqui embaixo, está pronto, é espaçoso o banheiro é grande. Vou pedir para alguém especializado vir colocar barras de segurança no banheiro, preciso providenciar cadeira de banho, uma cama hospitalar.

Erica: Eu posso te ajudar com isso. Vou fazer os contatos pedir o orçamento e te passo.

Eu: Obrigada Erica.

Alice: Tia Nat, que dia eu posso visitar a tia Pri?

Eu: Vai demorar um pouquinho tá?

Alice: Tá. Você diz pra ela que eu estou rezando por ela todos os dias e que eu amo muito ela?

Eu: Digo sim, ela vai amar saber. Amanhã de manhã eu vou até lá e digo a ela. – logo elas foram embora eu pedi algo pra comer e fui tomar um banho logo minha comida chegou eu comi e fui dormir. Era a primeira noite que eu dormia bem. Na manhã seguinte fiz um café da manhã bem rápido tomei e sai. Quando saia com o carro a Luíza chegava em casa.

Luíza: Bom dia.

Eu: Bom dia.

Luíza: Está indo para o hospital?

Eu: Sim.

Luíza: Pode esperar um pouquinho? A Alice fez uma cartinha pra Priscilla ontem a noite e eu fui comprar as flores aqui no bairro ela disse que queria que você levasse hoje cedo e não foi dormir enquanto eu dissesse que faria – suspirou e riu.

Eu: Claro – sorri. Desci do carro e fui até a casa dela. Ela já estava acordada viu as flores, era um buquê lindo bem colorido.

Alice: Bom dia tia Nat – falou calma tinha acordado a pouco tempo, ainda estava descabelada e de pijama.

Eu: Bom dia princesa.

Alice: Eu fiz uma cartinha pra tia Pri e um desenho. Pode levar pra ela?

Eu: Claro que eu posso, ela vai ficar muito feliz. – a abracei. O envelope tinha vários unicórnios colados, flores com glitter. Ela se empenhou muito naquela cartinha. Peguei o buquê agradeci e fui embora. Comprei um balão na loja do hospital em formato de coração e um buquê de rosas vermelhas também e subi para vê-la. – Oi bom dia – sorri – Vim ver minha namorada. – elas já me conheciam.

NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTAOnde histórias criam vida. Descubra agora