Quando cheguei, era 21 horas mais ou menos. A vizinha dela Luíza com a esposa e a garotinha delas estavam ali na calçada brincando. Quando entrei na garagem a pequena veio correndo.
Alice: Tia Nat, como a tia Pri tá?
Eu: Oi pequena – desci do carro e a abracei – Tudo bem?
Alice: Tudo. E a tia Pri ela já acordou? Que dia ela vem pra casa?
Luíza: Alice... Calma filha... Oi Natalie como vai?
Eu: Bem na medida do possível, vamos entrar. – entramos na casa e fomos pra cozinha nos sentamos na bancada.
Erica: Como ela está?
Eu: Ela acordou agora pouco, fez exames, tem movimentos em todo o corpo, me reconheceu – expliquei a elas.
Luíza: Ai que bom. Estávamos angustiadas. A televisão aumenta tanto.
Eu: Sim eu vi mesmo que aumentaram muito as noticias.
Erica: Poe muito nisso. Chegaram a noticiar morte cerebral.
Eu: Que coisa horrível. Não gosto nem de pensar. Temos um longo caminho agora, mas vamos superar.
Erica: Precisa adaptar a casa pra ela.
Eu: Eu pensei nisso no caminho pra cá. Ela tem um quarto de hóspedes aqui embaixo, está pronto, é espaçoso o banheiro é grande. Vou pedir para alguém especializado vir colocar barras de segurança no banheiro, preciso providenciar cadeira de banho, uma cama hospitalar.
Erica: Eu posso te ajudar com isso. Vou fazer os contatos pedir o orçamento e te passo.
Eu: Obrigada Erica.
Alice: Tia Nat, que dia eu posso visitar a tia Pri?
Eu: Vai demorar um pouquinho tá?
Alice: Tá. Você diz pra ela que eu estou rezando por ela todos os dias e que eu amo muito ela?
Eu: Digo sim, ela vai amar saber. Amanhã de manhã eu vou até lá e digo a ela. – logo elas foram embora eu pedi algo pra comer e fui tomar um banho logo minha comida chegou eu comi e fui dormir. Era a primeira noite que eu dormia bem. Na manhã seguinte fiz um café da manhã bem rápido tomei e sai. Quando saia com o carro a Luíza chegava em casa.
Luíza: Bom dia.
Eu: Bom dia.
Luíza: Está indo para o hospital?
Eu: Sim.
Luíza: Pode esperar um pouquinho? A Alice fez uma cartinha pra Priscilla ontem a noite e eu fui comprar as flores aqui no bairro ela disse que queria que você levasse hoje cedo e não foi dormir enquanto eu dissesse que faria – suspirou e riu.
Eu: Claro – sorri. Desci do carro e fui até a casa dela. Ela já estava acordada viu as flores, era um buquê lindo bem colorido.
Alice: Bom dia tia Nat – falou calma tinha acordado a pouco tempo, ainda estava descabelada e de pijama.
Eu: Bom dia princesa.
Alice: Eu fiz uma cartinha pra tia Pri e um desenho. Pode levar pra ela?
Eu: Claro que eu posso, ela vai ficar muito feliz. – a abracei. O envelope tinha vários unicórnios colados, flores com glitter. Ela se empenhou muito naquela cartinha. Peguei o buquê agradeci e fui embora. Comprei um balão na loja do hospital em formato de coração e um buquê de rosas vermelhas também e subi para vê-la. – Oi bom dia – sorri – Vim ver minha namorada. – elas já me conheciam.
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NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTA
FanficNatalie Kate Smith, 29 anos, empresária, atua no ramo da hotelaria junto com a família a qual não se dá nada bem, inclusive os pais. Seu relacionamento familiar se resume apenas a irmã que é sua advogada na empresa. Acabou de sair de um relacionamen...