Capítulo 17

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Na manhã seguinte fui fazer um pouco de esteira, eu fiz uma mini academia em casa. Depois tomei um bom banho e desci pra ver o que ia fazer para o almoço. Eu precisava arrumar uma cozinheira e faxineiras também. Mandei mensagem para o Lukkas pedindo pra ele ver isso pra mim, uma pessoa para cozinhar pra mim de segunda a sexta, fazer o café da manhã, almoço e adiantar o jantar, duas faxineiras para cuidar da casa duas vezes na semana, e uma pessoa para lavar e passar pra mim. Ia fazer de almoço um arroz branco e strogonoff com batata palha. No domingo vou fazer um frango assado, um pernil recheado, lasanha com molho branco, arroz com vegetais, uma salada. De sobremesa encomendei uma torta de morango e uma de chocolate que serão entregues de manhã. Peguei a caixa com um aparelho de jantar que eu tinha comprado, abri tirei tudo com cuidado lavei tudo e deixei secar, lavei as taças, peguei os guardanapos e lavei tudo também, coloquei para secar depois ia passar. A noite ia já arrumar a mesa bem bonita para nosso almoço. Fiz meu almoço desse sábado depois deitei na rede na minha varanda. Uma bola caiu dentro da minha piscina. Ouvi as crianças reclamando eu comecei a rir. Não demorou 5 minutos e tocaram o interfone. – Oi? – via pela visor que eram 4 crianças de uns 6 a 8 anos.

XX: Moça a nossa bola caiu ai, pode pegar pra gente? – eles estavam com roupa de piscina.

Eu: Podem entrar. – eu abri o portão e logo eles entraram. Eram duas meninas e dois meninos.

XX: Oi... Desculpa a gente chutou muito alto.

Eu: Tudo bem. Ela está lá na minha piscina... – os meninos foram pegar e as meninas ficaram ali.

XXX: Você é bonita.

Eu: Obrigada, você também muito bonita.

XXX: Qual seu nome? Eu nunca te vi aqui. – perguntou curiosa.

Eu: Meu nome é Priscilla Pugliese eu me mudei pra cá ontem. Eu só vinha aqui as vezes para ver como estava a minha mudança, mas me mudei ontem pra cá. E você como se chama?

XXX: Alice e tenho 7 anos e essa é a Gabriela minha amiga e os dois meninos são o Pedro e Lucas são meus amigos. Eu moro aqui do lado e eles moram na outra rua e a Gabi mora num apartamento – ela era bem falante e parecia ser o tipo de criança elétrica. Já a Gabriela era bem calada.

Eu: Muito prazer Alice e Gabriela.

XX: Alice, a piscina dela é enoooorme... Tia eu tive que pular pra pegar a bola ela estava no meio. Desculpa. – um dos meninos falou.

Eu: Tudo bem não tem problema – sorri.

XX: Eu sou o Pedro.
XXXX: E eu sou o Lucas. Tem filhos tia?

Eu: Eu sou a Priscilla. Não eu não tenho filhos, eu moro aqui sozinha. Mas quando quiserem brincar aqui na minha piscina podem vir, só avisarem os pais de vocês ok?

Todos: EBAAA... – eu dei risada. Eles agradeceram e foram embora. A noite o interfone tocou eu fui ver quem era e eram duas mulheres. Uma delas estava com um prato nas mãos.

Eu: Pois não?

XX: Boa noite, eu sou Luíza Cesar, minha filha com os amiguinhos deixaram a bola cair na sua piscina hoje. Eu vim trazer uns cookies de boas vindas.

Eu: Ah sim... – eu abri o portão e elas entraram. Eu abri a porta. – Olá – sorri.

Luíza: Muito prazer Luíza César. – ela era magra de cabelos ondulados curtos e pretos. Linha um largo sorriso.

XX: E eu sou Erica sou esposa dela. Trouxemos cookies... A Alice ajudou a fazer.

Eu: Priscilla Pugliese... Muito prazer, entrem... – elas entraram. – O cheiro está ótimo. Querem beber alguma coisa, eu estava abrindo um vinho.

Luíza: Aceito...

Erica: Eu também...

Eu: Venham... – fomos para a cozinha, coloquei as taças no balcão onde elas sentaram e as servi.

Luíza: Ficou linda sua casa. Eu via os moveis chegando comentei com a Erica que eram lindos que a casa certamente ficaria linda mas não tinha visto ainda quem ia se mudar.

Eu: Eu vim bem pouco aqui. Mas ficava por dentro de tudo, confiei na minha decoradora... – as levei para conhecer a casa e sentamos na sala. – A garotinha de vocês é um máximo e os amiguinhos dela também.

Erica: A Alice é a Luíza inteira. Aquela garota tem um senso de aventureira fora do comum. – riu.

Luiza: Ela é muito especial, tem uma imaginação que chega a ser assustadora.

Erica: Vamos te preparar para lidar com a nossa filha.

Eu: Devo me preocupar? – ri.

Luíza: Talvez...

Erica: Aqui no fim da rua tem uma senhora, dona Aleida, uma senhorinha de 80 anos super cheia de vida, ativa. Ela faz caminhadas todos os dias com o marido dela o senhor Olimpio, ele tem 85 anos.

Luíza: Mais saudáveis que nós três juntas.

Erica: A dois meses, dona Aleida passou a fazer caminhadas sozinha, e ninguém via o senhor Olimpio com ela. A Alice desceu até a casa do Lucas pra brincar e viu a dona Aleida enrolando um tapete e viu um negocio vermelho no chão e ela cismou que a dona Aleida matou o senhor Olimpio.

Eu: Meu Deus – eu não sabia se ria ou se ficava assustada.

Luíza: Ai ela chegou em casa mais branca que já é falando... "Mamãe a dona Aleida matou o vovô Lipio" como ela chama ele. E eu falei que era coisa da cabeça dela, que isso não tinha nada a ver. E ela se juntou com os 3 amigos dela, os vieram aqui hoje, para investigar a tal morte do senhor Olimpio. O que não sabíamos que ela e os meninos estavam saindo escondidos de madrugada para vigiarem a casa do casal até que fomos acordadas no meio da noite com o segurança do condomínio batendo na nossa porta com a nossa filha.

Eu: O que ela fez?

Erica: Ela e os meninos amarraram a dona Aleida na poltrona que ela dormiu vendo tv. O Senhor Olimpio acordou com os gritos dela, assustou as crianças que gritaram e pularam nele. Resumo da obra, um vizinho chamou os seguranças e acordamos com um deles com a nossa filha na porta de casa as 2 da manhã.

Eu: E o casal o que deu?

Erica: Ficaram assustados, mas deram muita risada no dia seguinte porque a gente contou o que eles estavam pensando, que a dona Aleida tinha matado o senhor Olimpio. Ele não estava fazendo caminhada porque fez uma cirurgia para troca de uma prótese do quadril então ele ainda não podia voltar para as caminhadas, e o tapete a dona Aleida sujou de tinta vermelha que ela usou para pintar uma mesinha que ela faz decoupage uns artesanatos, e chutou a latinha de tinta vermelha que sujou todo o tapete dela e rolou pelo chão também. Foi isso que aconteceu e na cabeça da nossa filha era o sangue do Senhor Olimpio.

Eu: Então as chances de acordar amarrada na minha cama são enormes?

Luíza:Seguro manter seu portão trancado –eu cai na risada e elas também. Conversamos bastante e elas foram embora. Eramboas vizinhas, gostei muito das crianças também. Pela primeira vez senti umpouco de normalidade na minha vida. 

NATIESE EM: O AMOR QUE LIBERTAOnde histórias criam vida. Descubra agora