Como te conheci

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Victor

Cinco anos antes

_ Chegamos – Escuto a voz de Becky a minha segurança particular, sorrio divertido porque a mulher a minha frente que muitos achavam ser delicada era capaz de derrubar cinco homens sem quebrar o seu salto alto, saio do carro e tiro os meus óculos, olhando para a mansão a minha frente que era a minha nova sede em Baltimore, ando em direção a entrada sorrindo para os funcionários que me olham sorrindo, enquanto abaixam a cabeça, subo os degraus até chegar na entrada e observo a decoração do local, tulipas brancas espalhadas pela casa e sinto o cheiro delicioso das flores que era as minhas favoritas, olho para Becky e aviso enquanto ando para a sala.

_ Vou dar uma volta e já vou para o escritório.

_ Ele já está lá em cima, te esperando.

Respiro fundo enquanto andamos até o escritório era melhor me livrar logo dele antes de começar a trabalhar ali e Becky fica no primeiro andar conversando com outros seguranças, ao entrar no escritório, paro na porta cruzando os braços e ele diz se virando já que estava sentado na minha cadeira.

_ Olá filho, demorou em.

_ Pai.

_ Achei que iria mandar um representante para falar comigo, como sempre.

_ Felizmente eu tinha que vim para Baltimore e não perderia essa conversa por nada – Digo irônico enquanto ando em direção a mesa de drinks, me sirvo de gim enquanto olho a janela, a vista era muito bonita e meu pai diz.

_ Sua mãe está preocupada com você.

_ O dinheiro dela não caiu na coisa? É brincadeira e não conte a ela – Questiono brincando com ele que respira fundo e ele diz depois de dar alguns goles na sua bebida que deve se whisky.

_ Bom você está em casa Victor e acredite em mim, sua mãe está bem curiosa em saber sobre as suas festas e sua vida social que aparece sempre nas revistas e igs de fofoca, além de ser o ceo mais jovem do mundo, também é o maior festeiro – Havia ironia ali, era claro da onde eu havia puxado aquele traço e respondo.

_ Vou visita-la em breve pai, não voltar para casa nesses dois anos que assumir a empresa, não foi por rebeldia, mas sim porque tinha coisas demais acontecendo e precisei resolver, não nego que no tempo livre eu fui me divertir, eu ainda tinha que manter o posto de filho rebelde.

Olho para ele que se levanta da cadeira balançando a cabeça enquanto sorri, pegando a bengala, meu pai tinha tido um infarto a dois anos atrás e foi quando eu tomei a frente dos negócios, mesmo sendo um alfa lúpus inconsequente com os meus dezoito anos, eu soube administrar e fazer o império que os meus tataravôs fundaram crescer e se consolidar, dois anos depois eu estava voltando para a cidade que era minha e papai diz colocando a mão no meu ombro.

_ Você fez muito mais do que deveria te feito Victor, é o meu orgulho e o da sua mãe, espero que saiba disso.

_ Não vai me emocionar pai, o que aconteceu?

_ Só vim te dar boas vindas filho, mesmo sabendo que ainda não é definitivo.

_ Nunca é, estou sempre indo onde o dever me chama.

Papai sorri para mim e sorrio, o abraçando, não demostrava sempre o meu lado afetuoso e os únicos a terem aquilo era os meus pais e ele me avisa enquanto sai da sala.

_ Jantar em casa as oito, não se atrase.

_ Ok pai.

Observo quando ele sai da sala, termino o meu gim, deixo o copo ali e tiro o meu paletó, ando para fora do meu escritório, respiro fundo andando em direção ao salão de festas e sinto o cheiro que me faz parar onde estou.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora