Eu te amo

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Pete

Estava agachado na frente do meu bebê, que desde da hora em que acordou e não viu o Victor, começou a chorar insistentemente e ficou o chamando desesperado, quando nenhuma técnica funcionou me vir obrigado a ligar para o Victor, que assim que eu pedi para vim, me avisou que estava vindo para cá. Enquanto ele não chegava, estava tentando barganhar com o meu bebê de menos de um ano de idade que se recusava a sair da porta, e insisto.

_Noah, por favor vamos tomar um banho fresquinho? E daqui a pouco o papai, vai estar aqui para brincar com você.

Ele me olha desconfiado como se eu estivesse mentindo e sorrio para ele que balança a cabeça em negativa e grita.

_PAPAAAAAA, NÃO.

_Ele está vindo Noah. Vem para os braços do papai, por favor.

Tento acalma-lo e estendo as mãos para que ele venha para os meus braços, mas Noah me olha com seus olhos bonitos cheios de lágrimas e fica fungando baixo, ele abraça seu próprio corpinho e fica imóvel ali, enquanto chora e naquele momento eu apenas desisto de insistir e me sento no chão, ao lado dele e pego nos meus braços fazendo carinho nos seus cabelos e digo.

_O papai, ele já tá vindo e quando ele chegar, ele vai te dar um banho quentinho e vou preparar o seu jantar e sei que você está morrendo de fome.

Passo a mão na sua barriguinha, ele segura a minha mão e digo.

_Amo você, minha bolinha. E está tudo bem, ele já esta chegando e você não está sozinho.

Escuto batidas na porta, sei que é o Victor, me levanto com Noah nos meus braços e ando até a porta e ao abrir, vejo Victor parado ali, sua expressão preocupada ao me ver segurando Noah nos braços. O nosso pequeno bebê chorava inconsolavelmente, e me sentia impotente, e parecia que a única pessoa capaz de fazer isso era Victor. Que nos encara preocupado e questiona.

_O que houve?

_Ele acordou e não te viu, e começou a chorar e a te chamar e te liguei, porque não sabia mais o que fazer. – Revelo enquanto olho para Noah que estende os braços para Victor que o pega dos meus braços delicadamente e Noah o abraça rindo, Victor beija o rosto dele e avisa.

_Vou dar um banho nele, tudo bem?

_Sim e obrigado por isso, Victor. – Agradeço e naquele momento ele é o meu herói e o do Noah que rir e balbucia palavras que não entendo, vê-lo calmo e feliz, me tranquiliza.

_Não me agradeça, amor e já voltamos.

_Vou esquentar a comida dele. – Aviso e vejo os amores da minha vida irem para o quarto do Noah e ando para a cozinha, abro a geladeira e pego as marmitas congeladas do Noah e tinha contratado uma chef de cozinha para cuidar da introdução alimentar dele.

Coloco no banho maria para descongelar a marmita que tem arroz, feijão, carne cozida, batatas, cenoura e brócolis, podia parecer muita comida, mas Noah era bem comilão e enquanto esperava a comida aquecer, fico olhando as marmitas que daria para a semana e a alimentação de Noah era sem sal e sem açúcar, e manteria assim pelo menos nos primeiros dois anos e a nutricionista explicou que seria bom e queria o melhor para o meu filho.

A comida fica pronta, e escuto o som de risadas e da voz de Victor, agradecia por ele ter vindo ao meu encontro sem questionar e isso era algo que Victor sempre me surpreendia ele estava sempre pronto para mim e para Noah. Mordo meus lábios me sentindo péssimo por ter me separado do Victor e não conseguia me enxergar sem ele, naquele momento eu me sentia feliz por ter um companheiro como ele, mas temia que as minhas inseguranças o afastassem de mim. Penso nisso, enquanto preparo o pratinho de Noah e deixo pronto e iria pedir japonês para mim e o Victor assim que Noah jantasse, Becky me contou que era a comida favorita dele.
Finalmente, escuto passos e Victor aparece, segurando Noah nos braços, vestido em um macacão azul e brinco.

_Que banho gostoso em?

_Foi um banho bem relaxante, não é amigão?

_Papai – Noah rir, seus olhinhos curiosos brilhando. E sinto o meu coração se encher de amor ao ver a minha família reunida ali.

_Amor, eu posso dar a comida do Noah? – Victor pede chamando a minha atenção e respondo animado.

_Sim, claro que pode. E acho até a melhor e vai que ele pensa que quero te roubar dele.

_Noah sabe que você não pode me roubar dele, não é amigão? – Pergunta e Noah grita palavras que não entendo e entrego o prato e o copo com água.

Victor pacientemente alimenta Noah, que devora sua comida rapidamente, Victor conversa com ele e fico ali olhando a cena, encantado com a conexão entre pai e filho, era algo bonito de se ver. Olho para Victor e me sinto tolo por ter me afastado dele, não era justo puni-lo pelos erros do meu passado. Me afasto e aviso.

_Vou pedir o nosso jantar.

_Não precisa, amor. Eu cozinho para nós.

_Não, Victor. Você acabou de chegar de uma viagem e veio nos socorrer, é o mínimo que posso fazer. – Paro de falar, mordo os lábios inseguros e afirmo.

_E queria conversar com você sobre nós.

Ele me encara por alguns segundos quando digo as últimas palavras e acena com a cabeça, sei que muita coisa passa pela cabeça dele nesse momento, assim como na minha, mas preciso tomar esse passo. Pego o meu celular mandando mensagem para o restaurante japonês que fica do lado da minha casa, desço e espero na recepção. O entregador não demora a vim, pago e pego a sacola com a comida, subo para o meu apartamento e ao entrar, escuto a voz de Victor.

_Ele te contou, o que quer conversar comigo? Pode me contar, amigão, não conto que você me contou.

Uma pausa e Noah rir, Victor finge sussurrar.

_Oh o papai, chegou.

Escuto mais risada infantis e entro na cozinha e vejo Victor sentado com Noah e comento.

_Então os meus homens, estão falando de mim pelas minhas costas?

_Não é assim, amor. Só precisava de informações para o que me espera.
Olho para Victor que me encara como se inseguro e peço, mudando de assunto.

_Pode pegar o tapete interativo do Noah? Ele vai brincar enquanto jantamos, e será bom mantê-lo aqui ou ele pode chorar.

_ Claro, amor.

Anda com o Noah até o quarto dele, arrumo a mesa de jantar e espero que eles voltem, o que não demora Victor arruma o tapete e Noah se joga nele, brincando com seus cubinhos. Ele se senta de frente para mim e elogia.

_Gosto muito de japonês, como adivinhou?

_Um passarinho me contou. – Pisco o olho para ele que rir e comemos em silêncio, até que tomo a coragem e começo.

_Te devo um pedido de desculpas, Victor. Fui injusto com você e quis me afastar, mas a vida tem outros planos para gente. – Olho para Noah que brinca animado ao lado da mesa, sorrio e afirmo.

_Não me imagino sem você nas nossas vidas e quero uma nova chance. Agora sem nada escondido. Pode me dar essa chance? Sei que errei em desconfiar de você e depois de tudo que fez por mim e pelo nosso filho. – Mordo os lábios me sentindo tão inseguro e digo.

_Eu te amo, Victor. Amo como você é um bom parceiro, um bom amigo e um bom pai. E não quero me afastar de você de novo, essa separação por menor que tenha sido, me fez perceber que eu não posso viver sem você.

Victor me encara como se estivesse vendo uma miragem, espero a resposta dele e o chamo, preocupado com ele.

_Victor...

_Estou aqui, amor. Não precisa me pedir desculpas, eu entendo que você tenha desconfiado de mim, mas quero que saiba que eu te amo e ouvir você dizer que me ama, me faz querer correr pelas ruas. E pode repetir que me ama?

_ Eu te amo, eu te amo e eu te amo.

Sorrio bobo e aliviado por ele esta sem raiva de mim, estou com as bochechas coradas e pergunto.

_Namorados?

_Quase noivos. – Pisca os olhos e seguro sua mão, a beijo, feliz que estamos bem e juntos.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora