Primeiro passo

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Victor

Não podia negar que estava ansioso para jantar com o Pete, porque estava e muito, ele tinha o poder de me fazer borbulhar de sentimentos como um adolescente com o seu primeiro amor e mesmo que para ele fosse apenas um jantar de agradecimento, para mim era muito mais que isso e era um passo a mais para conhece-lo melhor e que ele fizesse o mesmo comigo, era um passo de cada vez e mesmo que eu quisesse reivindica–lo como meu, eu não podia porque fazer aquilo com Pete, seria irresponsável da minha parte ainda mais sabendo da história dele tão recente e ele daria as cartas, eu iria trabalhar com o que ele me desse.

E olho para o horário vendo que falta dez minutos para as sete horas, desço as escadas e o esperaria ali na frente, já estava pronto a algum tempo e o tempo parecia não passar, sinto o cheiro dele vindo na minha direção e ele diz, sorrindo ficando na minha frente.

_ Pronto para ir?

_ Pronto.

_ Vem eu vou ser o seu motorista essa noite, senhor Hughes – Ele brinca comigo e sorrio, consigo sentir que tinha algo o incomodado, ele me guia até o carro dele, entramos nele em silêncio, olho para o banco de trás vendo uma cadeirinha instalada e pergunto, arqueando a sobrancelha.

_ O seu filho já está com você?

_ Não ainda, mas não pude resistir, ele vem pra casa essa semana e quero deixar tudo pronto para ele.

_ Imagino que você esteja bem feliz com isso.

_ Sim, é tudo que eu quero e vou aproveitar, para compensar os meses que passamos separados – Ele diz sorrindo enquanto dirige, olho para ele que diz depois de um tempo.

_Assim que o Noah vim para casa, vou tirar um tempo da empresa.

_ Vai parar de trabalhar na mansão? – Pergunto desejando que uma resposta negativa venha, seria ruim não o ver com tanta frequência, mas entenderia caso fosse o caso e ele nega.

_ Não, mas eu tenho uma boa equipe e não quero ter que colocar o Noah em uma creche agora ou contratar uma babá e vou está na mansão, mas em horários menores e queria saber se tem algum problema? – Ele para o carro, se virando para mim e digo para tranquiliza-lo.

_ Não Pete, mas se sinta confortável em trazer o Noah para a mansão, ele vai adorar o jardim e ainda mais que com a área infantil.

Quando souber sobre o filho do Pete, mandei construir uma área infantil, que tinha todos os brinquedos para uma criança brincar e isso manteria o Pete mais tempo na mansão e seria assim que eu desfrutaria da sua presença, mantendo o como meu amigo, se ele ainda fosse casado e ele me agradece, me trazendo de volta.

_ Obrigado Victor, fiquei preocupado que isso fosse afetar a nossa parceria – Ele segura a minha mão, olho para mão dele e massageio a palma dela suavemente, ficamos presos naquele momento, até que ele se afasta e sai do carro, rapidamente como se estivesse fugindo e diz.

_ Espero que goste do restaurante.

Quando eu olho para a frente sei exatamente onde ele me trouxe, Donnas é um restaurante muito conhecido por suas massas maravilhosas e saio do carro dele, observando o lugar e me negava a estragar o momento em que ele achava que eu estava indo conhecer o Donnas e digo, o seguindo para uma mesa discreta.

_ Já gostei daqui.

_ Isso é ótimo, fico feliz.

Ele se senta de frente pra mim, me dando a visão do seu rosto corado, dos lábios carnudos que tenho que me segurar para não os acariciar com a ponta dos meus dedos para ver que é real, os olhos castanhos com pequenos detalhes verdes me prendem e percebo a tensão dele, questiono curioso.

_ Tenho a impressão de que algo está incomodando você?

Ele me olha, abre os lábios para dizer algo e os fecha rapidamente, quando o garçom vem até a mesa com os cardápios e peço sem olhar para o cardápio na minha mão.

_ Escolha por mim, Pete.

_ Certo – Ele concorda e se vira para o garçom que espera paciente, Pete diz.

_ De entrada vamos querer bruschetta e de prato principal serão dois nhoques à bolonhesa, com queijo extra e pretende beber vinho? – Ele me olha e nego com a cabeça e ele se vira para o garçom e diz, entregando o cardápio.

_ Suco de uva verde.

_ Já trarei os pratos.

Ele sai e olho para Pete que mexe nos dedos inseguro e não me olha, pergunto.

_ Diga o que está te incomodando, Pete e resolveremos.

_ Não me ache intrometido, mas como é o seu companheiro? Fiquei curioso, já que nunca vir ninguém ali.

Então era isso que o estava incomodando, arqueio a sobrancelha e sorrio, já era hora de dar um basta nessa história e digo.

_ Bom sobre isso, você precisa saber que sou solteiro, Pete.

_ Mas você me disse que tinha um companheiro? Não entendo.

_ Tenho interesse em alguém que quero para mim, quando te disse as qualidades dele, realmente ele é um homem incrível, mas ele não é meu ainda.

_ Você me perguntou sobre casamento quando nos conhecemos, eu me lembro.

_ Sim, foi uma forma de me aproximar de você já que você parecia tão feliz casado e seus conselhos foram muito bons.

_ E porque você não está com ele?

_ Ele precisar dar o primeiro passo, ele foi muito machucado no passado e quero garanti que estamos indo no ritmo dele.

Ele não me responde, ficando pensativo e fui sincero nas minhas palavras e vejo que o garçom serve as entradas e o suco de uva, comemos em silencio, estão deliciosos e quando o garçom termina de servir o nhoque, Pete comenta.

_ Algumas pessoas da mansão acham que você tem interesse em mim, mas você me ver apenas como amigo.

_ Eles não estão errados, Pete – Respondo sendo sincero, ele tinha me perguntado diretamente e não iria esconder e vejo quando ele engasga com o nhoque, me levanto para ajuda-lo e coloco o copo com a água na boca dele, que bebe e pergunta sem entender.

_ Então você está flertando comigo?

_ Ainda não, o primeiro passo é seu, Pete – Ao dizer isso, me sento novamente enquanto como o nhoque com os olhos em Pete, que está tentando raciocinar o que quero dizer.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora