Segundo passo

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Victor

Já fazia alguns minutos que Pete tinha ido a cozinha ver como as coisas estavam, fiquei com o Noah que era uma criança muito tranquila e sorridente, vejo o garçom serve uma taça com salada de frutas, eu penso em negar, mas vejo as mãozinhas de Noah abrirem e fecharem.

_ Você quer? Mas você pode comer isso? – Pergunto inseguro de dar a salada de frutas para o Noah, que me olha com os aqueles olhos grandes pidões e que consegue me convencer rapidamente e me justifico, enquanto pego um guardanapo colocando sobre o terninho dele para não suja-lo.

_ Bom não posso sujar seu terno ou seu papai me mata, você já deve estar na fase de comer alimentos sólidos e são apenas frutas inofensivas.

Nada iria acontecer, pego a taça com a sobremesa e a colher que era pequena, pego um pedaço de abacaxi e levo até a boca do Noah que faz uma careta fofa quando sente o acido da fruta, mas logo em seguida dar um sorrisão e abre a boca querendo mais, vou dando as frutas variadas para ele e descubro que ele amou o Abacaxi e a melancia, Pete aparece e pergunto, enquanto sirvo o Noah, que é um comilão.

_ Eu posso continuar dando ou ele não pode comer?

_ Pode continuar, ele ama comer frutas e obrigado por isso – O sorriso bobo que Pete me dar ao me ver ali, alimentando o Noah me faz perceber que eu ganhei milhares de pontos com ele por conta disso e mesmo que isso me deixasse feliz, foi inevitável a minha conexão com o Noah, quando a taça fica vazia o Noah diz se jogando nos braços do Pete.

_ Papa.

_ Agora eu sou o papai, né? – Pete beija o rosto de Noah, o coloca em pé o fazendo arrotar e limpa sua boquinha com o guardanapo, vejo quando a mãe do Pete aparece e diz, pegando Noah dos braços dele.

_ Vou aproveitar para roubar meu neto por alguns minutos.

_ Mãe... – Pete diz, mas a minha futura sogra já está longe e proponho segurando sua mão, precisa aproveitar as oportunidades que surgiam.

_ Hora da minha dança.

_ Victor não sei se é uma boa ideia.

_ Vou te levar a um lugar privado, vem.

Ele abre os lábios para negar, mas cede quando faço os olhos do gato do Sherk, o levo para um dos escritórios que ficava no mesmo andar, a musica chegava até lá, o oriento enquanto ele coloca a mão livre no meu ombro e seguro a outra.

_ Me deixe te guiar e tudo ficara bem.

_ Ok, se eu pisar no seu pé não reclame.

_ Não vou – Prometo enquanto damos pequenos passos ao som de não tinha dúvida que tinha dedo da minha mãe ali, sorrio vendo que Pete esta se soltando e confiado em mim, ele me olha e diz.

_ Quero te agradecer por ter sido tão incrível com o meu homenzinho.

_ Ele é o meu amigão, é uma criança boa e fico feliz de te aceitado vim a festa.

_ Foi bom te vindo, o Noah está bem à vontade aqui.

_ E foi uma oportunidade de te ver antes da minha viagem  – Confesso, Pete morde os lábios e sei que tem algo o incomodando, pergunto.

_ O que está te incomodando?

_ Nada não, besteira minha.

_ Me conta e resolveremos.

_ Você passa o seu hut com alguém? Sei que não é da minha conta, mas fiquei curioso – A pergunta me surpreende, não por ela em si, mas pelos ciúmes que carregava cada letra, o que me faz sorrir ainda mais enquanto eu danço com ele, me aproximo do Pete e respondo sincero olhando nos seus olhos.

_ Eu passo sozinho.

_ Não precisa mentir pra mim, Victor e entendo caso você passe com alguém, você é um alfa e precisa de alguém, é normal.

_ Não estou mentindo, a cinco anos eu passo o meu cio sozinho e acorrentado na minha casa em Londres e sendo monitorado pela Becky, caso o contrário eu viria atrás de você.

_ Como assim atrás de mim? – Ele pergunta sem entender.

_ Você não entendeu ainda que sou completamente apaixonado por você, Pete e que te vejo como o meu companheiro? Uma brecha e eu estaria de joelhos implorando para que você me deixasse te tocar e te ter durante o meu hut – Ao dizer isso, faço com que ele rode ao meu redor e beijo a mão dele como um devotado que sou a ele, Pete não diz nada e fica ali me olhando, a musica acaba e ele confessa baixinho.

_ Você me deixa sem palavras, Victor, sei que você é um homem diferente e que não vai me enganar, mas eu ainda tenho as minhas inseguranças sobre um relacionamento e desde de que você se declarou para mim, tenho te visto diferente e hoje ver você e o Noah juntos me fez sorrir porque eu gosto de ver a sua conexão com ele, sei que não é forçado. Mas eu preciso que você entenda que quero ir devagar e sem pressão.

Tento falar, porém ele coloca os dedos nos meus lábios e pergunta como se tivesse tomando toda coragem do mundo para isso.

_ O primeiro passo é meu, não é?

_ Sim, é – Concordo com ele que acena com a cabeça, fica em silêncio e espero com expectativa pela sua próxima ação, Pete beija os meus lábios, em um selinho suave e a sensação de beija-lo é como ir ao céu, deixo que ele vá no tempo dele, Pete pede passagem para conhecer a minha boca e abro os lábios, cedendo como um desesperado e ele chupa os meus lábios, sinto sua língua conhece a minha e roubar o meu oxigênio, ele beijava muito bem e o aperto entre os meus braços, Pete se afasta minimamente e me olha, mas estou faminto pelos lábios dele e digo.

_ O primeiro passo é seu, mas o segundo é meu.

Antes que ele diga algo, o beijo novamente e tomo a boca dele para mim, as nossas línguas parecem ser conhecer a anos, coloco a mão na nuca dele e vou subindo para os cabelos dele, ora eu puxo para trás, para poder beijar e chupar sua pele, ora eu puxo sua nuca para beija-lo com intensidade e o faço se arrepiar e fico o beijando, sinto o joelho do Pete no meio das minhas pernas massageando ali, enquanto ele me aperta, tão necessitado como eu e escutamos batidas na porta, Pete se afasta e observo o quão bagunçado ele está, não estou diferente dele, pergunto enquanto me ajeito rapidamente.

_ Quem é?

_ Filho, o fotografo quer tirar fotos suas com o Pete e o Noah, esperamos vocês no salão.

Ouvir a voz da minha mãe que poderia ter entrado e visto nos dois no nosso momento, esfriou o clima e as nossas ereções, observo que Pete está tentando ficar arrumado novamente, mas isso é impossível já que a boca dele está inchada pelos meus beijos e seu pescoço está cheio de chupões, ele estava exuberante com a pele corada e os olhos brilhantes, me aproximo dele, arrumando seu cabelo e o seu paletó e aviso.

_ Um dia vou marcar você como meu, no exato lugar em que deixei um chupão maior.

_ Sabe que isso é impossível, não é?

_ Apenas lembre se disso, amor e você está lindo, quero te beijar de novo.

_ Temos que ir – Ele me olha com as bochechas coradas, arruma o meu cabelo e peço antes de saímos da sala.

_ Dorme comigo hoje?

_ Victor, não.

_ É so dormir, não vou arriscar iniciar meu hut antes do tempo, só quero dormir de conchinha com você e senti seu cheiro com o meu, vou ficar longe duas semanas, por favor.

Ele pestaneja e sei que ele quer aceitar, mas ele nega, como se tivesse lembrado de algo.

_ Não dar, eu estou com o meu filho.

_ Tem um quarto para ele, do lado do nosso, amor.

_ Você é todo preparado.

_ Sim?

_ Sim – Ele cede e me dar um selinho, antes de segurar a minha mão e sairmos da sala e estava gostando daquele Pete.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora