Discretamente

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 Victor

Ele era o meu namorado, parecia com um sonho muito bom, que eu nunca ia querer acordar se você fosse um e me sentia o homem mais sortudo do universo.

Me belisco discretamente, apenas para confirmar que tudo era real e sorrio como um bobo ao ver que era verdade, observo Pete secando a louça, enquanto comenta sobre os passeios que ele quer levar o Noah para fazer e sinto o meu coração bater mais forte, passei cinco anos, o amando em segredo e agora ele era o meu namorado e tínhamos um filho juntos, o universo tinha sido muito bom comigo e com ele. Seria o melhor homem na vida dos homens da minha vida, era como a promessa que eu me fazia todos os dias. Sinto a mão dele tocar a minha e ele pergunta, me olhando preocupado.

_ Esta tudo bem? Você parece esta com a mente nas nuvens. 

_ Sim, estou. Só estou pensando em como te amei por anos e agora tenho você como meu namorado e pai do nosso filho. A vida foi muito boa comigo e sou grato por tudo que esta acontecendo na nossa vida. - Confesso sendo o bobo apaixonado que sou pelo Pete, as bochechas coradas e o sorriso que ele me dar, fazem as borboletas voarem pela minha barriga, me sinto como um adolescente  e ele me abraça, comenta tocando meu rosto.

_ Alias eu falei com a minha mãe e ela nos convocou para um almoço com os seus pais e os meus, para que eles conheçam o Noah como nosso filho oficialmente.

_ E para que eles conheçam você como meu namorado em breve marido. - Beijo sua testa ao dizer isso, Pete coloca a mão no meu queixo e nega.

_ Não apresse as coisas, Victor.

_ Não estou e acredite em mim, meu amor. Ou você ja estaria casado comigo sem ao menos saber, faria uma cerimonia surpresa e você só teria o trabalho de dizer sim para mim.

_ Caramba isso foi intenso, mas sei que é algo que você com certeza faria comigo. - Ele brinca e gargalha alta, era uma verdade, eu era intenso com tudo que desejava na vida e só não planejei um casamento surpresa porque quero que seja uma escolha dele esta unido a mim para sempre. Ficamos em silencio, que era um silêncio confortável, sinto que Pete quer me dizer algo, mas consigo ver que ele esta inseguro em falar e pergunto.

_ O que você quer me dizer, amor?

_ É algo bobo.

_ Nada que você me diga é bobo, me diga o que se passa na sua mente.

_ Tenho pensando em algo, agora que somos namorados... - As bochechas dele ficam vermelhas como sangue e entendo onde ele quer chegar, sorrio e digo, enquanto seguro suas mãos.

_ Não fique envergonhado com isso, amor. Faremos ser algo especial e no nosso tempo, eu não tenho pressa em marcar cada pedaço do seu corpo como meu e te fazer implorar por mim. 

_ Deus, Victor, você me deixa envergonhado. Mas quero que a nossa primeira vez seja especial e que Noah esteja longe de nós. Não me sentiria confortável em fazer isso com ele presente na casa. Preciso de um tempo com você.

_ Ser um homem sincero, é uma dádiva que você tem de mim, amor? E sim teremos privacidade de todos  e Noah ficara com suas avós babonas, enquanto os papais aproveitam. - Beijo a ponta do seu nariz, ele fecha os olhos deixando claro que ele me deseja, mas sei que ele espera que seja especial e longe do Noah, nosso herdeiro, não precisava saber como os pais dele eram vorazes um pelo outro. Ele beija os meus labios, me entrego a aquele momento, sorrio quando ele morde os meus labios e me afasto sabendo que não resistiria se continuasse o beijando. Pergunto.

_ Iremos fazer uma festa para apresentar o Noah a sociedade?

_ Como se precisasse de uma festa, depois da ultima em que fomos e ele te expos como papai, mesmo sem que soubéssemos disso ainda. - Rimos disso e me lembro com carinho dele me chamando de papai para que todos escutasse, amava ser chamando de papai pelo meu garotinho. Insisto.

_ Faremos algo intimista na mansão, familia e amigos próximos.

_ Você conhece a sua mãe e a sua sogra, não é? Algo simples não faz parte do dicionário delas. Porque mesmo que sejamos nós a planejar as coisas, elas vão se meter e tornar isso digno de uma festa de Oscar. 

Não era mentira quando a dupla das nossas mães se juntava, não havia como impedir que elas tornasse isso grandioso e era o que merecíamos ao final de tudo. Pete avisa.

_ Sei que pode soar estranho, mas quero que os pais de Sam, venha para festa. Se não fosse por eles, eu nunca saberia que ele era meu filho.

Paro por alguns segundos olhando para ele que espera a minha resposta, seria injusto com ele e com os pais do monstro do Sam, negar isso a ele

_ Não vejo problema em convida-los, admiro a gratidão que você tem por eles e não se preocupe eles serão bem recebidos na nossa casa.

_ Obrigado por isso. Podemos ir para cama? Estou bem cansado e quero dormir de conchinha com o meu namorado.

_ Posso me acostumar em dormir de conchinha todos os dias. – Brinco, mas era uma verdade e iria convencer o Pete a ser morar comigo.

Caminhávamos em direção ao nosso quarto, nossas mãos entrelaçadas e sinto como se nossos corações batesse em sintonia e digo quando entrarmos no quarto.

_ Pode tomar banho aqui, amor.

_ Posso ir para o banheiro de hóspe... – não deixo que ele termine de falar e aviso.

_ Ja volto.

Antes que ele rebata, ando para o banheiro no quarto de hospedes e sempre iria respeitar os espaços de Pete e o deixaria confortável, depois de tomar um banho quente, coloco o meu pijama, que é apenas uma calça de moletom e cueca e ando até o quarto do Noah, apenas para vê-lo, mas ele esta dormindo como um anjo. Sorrio e ando para o nosso quarto, Pete ja esta deitado, me esperando e desligo a luz e encosto a porta, me deito e Pete se encaixa perfeitamente na curva do meu corpo quando nos abraçamos, era como se fôssemos duas metades de um todo. A sensação de calor e conforto era inigualável. Era onde pertencíamos.

_ Sabe, Victor, às vezes me pego pensando como a vida pode ser incrível. - Pete comenta baixo, sua voz suave como um sussurro de amor, me sentia estranhamente poético, como se o amor de Pete estivesse me embriagando.

_ Eu também, amor. Estar aqui com você, construindo nossa família, é um sonho que nunca pensei que se tornaria realidade.

Ele se vira e nossos olhos se encontram, olhar em seus profundos olhos, me fazia enxergar  todo o amor e gratidão que ele sentia por nós. Era mútuo, eu sabia disso. Dou um beijo gentil em sua testa, fecho os olhos, prontos para dormir com a sensação indescritível de ter Pete nos meus braços, quando eu acordasse.

_ Boa noite, meu amor - Sussurro, e posso senti Pete sorrir contra o meu peito, ele diz baixinho.

_ Boa noite, Victor. Você é meu sonho que se tornou realidade.

E ali, naquele momento, não havia lugar no mundo em que eu preferisse estar. Era um capitulo do nosso amor que só estava começando, e eu não podia esperar para escrever cada página ao lado de Pete e do Noah. Juntos, enfrentaríamos todos os desafios que a vida nos reservava e celebraríamos todas as alegrias e faria o possível para que fossemos felizes, não que precisássemos de muito para isso e já éramos o suficiente.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora