Brincadeira

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Victor

Assisti Pete ir embora da mansão com o seu carro, ele iria precisar de um tempo para pensar nas minhas palavras e no que elas significavam para ele, mesmo que eu sentisse que ele ficou mexido com as minhas palavras, não era o momento de avançar sobre ele como um predador louco pela sua presa, eu podia fazer isso? Podia, mas Pete iria fugir em seguida por medo de se enganado e trocado, era apenas mais algum tempo até tê-lo comigo, o tempo não significava nada e já que a recompensa seria tão valiosa.

Subo as escadas sentindo o cheiro da Becky que está no meu escritório, já que eu tinha trancado o ultimo andar a sete chaves e nada iria destruir os resquícios de Pete ali, que eu fosse obcecado e maluco, não me importava e ao entrar no escritório, ela diz se virando para mim.

_ Você demorou, Victor.

_ Tive um jantar e aconteceu algo? – Pergunto enquanto curioso, era estranho Becky está ali aquele horário e ela pergunta sorrindo.

_ Um jantar com o Pete você quer dizer?

_ Sim com ele, mas foi apenas um jantar de agradecimento.

_ O que está acontecendo entre você e o Pete? Vocês dois estão finalmente juntos.

_ Nada ainda.

Becky suspira pacientemente enquanto me olha, ela sabia tão bem que eu era obstinado demais para desistir de algo, quando desejava e ela me ajudou nesses anos a ver o Pete, a saber como ele estava, ela foi uma sombra na vida dele e ela questiona.

_ Ele sabe das suas intenções com ele?

_ Sabe eu disse a ele sobre isso hoje, agora ele sabe que sou mais que um amigo.

_ Você entende que ele pode fugir por você ser um alfa, não é? Agora que ele sabe de tudo – Becky pergunta seria e concordo.

_ Sei é um risco que corri, mas ele perguntou e não podia mentir.

_ Você está calmo demais para isso, Victor – Ela me conhece e digo sorrindo sincero.

_ Eu estou trabalhando com o que ele me dar Becky, não vou forçar nada na vida dele, porque sei que fazer isso pode virar um gatilho e faze-lo fugir.

_ Contou a ele que vocês o ver como um companheiro? – Becky pergunta sendo direita, ela era a única a saber da minha história com o Pete e respondo sendo sincero.

_ Seria irresponsável dizer: Olha Pete, eu sou o seu companheiro e isso pode parecer loucura já que somos um alfa lúpus e um beta. Não vou perde-lo antes de ganhar e além do mais, ele ainda não me ver desse jeito e nem sente o meu cheiro.

Suspiro ao dizer isso, Pete ainda estava muito preso no seu passado tão recente e isso o impedia de enxergar as coisas ao seu redor, ele precisava se curar antes de me deixar entrar e acreditava que a chegada do Noah fosse ajuda-lo nisso, divago enquanto olho a janela.

_ So não quero que ele se afaste de mim, mas é uma possibilidade muito grande e talvez seja bom para ele se curar.

_ Se isso acontecer, vocês vão se encontrar novamente e como aconteceu da primeira vez, em todas as oportunidades que o destino tem de juntar vocês dois – Becky me aconselha e aceno com a conversa para encerrar o assunto, pergunto a ela.

_ O que aconteceu?

_ Sua mãe avisou que vai fazer uma festa de arrecadação para a caridade na sexta aqui na mansão e ela pediu que você ligasse para ela imediatamente.

_ Vou fazer isso agora.

_ Vou fazer a última ronda da noite e até amanhã – Ela anuncia, enquanto sai da minha sala e a chamo.

_ Becky?

_ Sim?

_ Obrigado por tudo – Agradeço a ela por esta ali ao meu lado, como a minha fiel conselheira e parceira dos meus planos, ela era uma grande amiga e Becky acena com a cabeça, saindo da sala me deixando sozinho com os meus pensamentos, pego o meu celular ligando para a minha mãe que diz ao atender.

_ Onde estava, Victor?

_ O que precisa, mãe? – Devolvo a pergunta me recusando a dar qualquer informação sobre o Pete a ela, mamãe explica.

_ Avisar sobre a festa, mandarei o seu smoking e quero que me faça uma gentileza.

_ Qual gentileza, mãe?

_ Quero que dispense os serviços de Pete e o convide como seu acompanhante para a festa.

Só podia ser brincadeira do destino com a minha cara, como ela sabia sobre o Pete? E nego rapidamente.

_ Mãe, não vai acontecer.

_ Sim vai e não seja teimoso, a festa começara as oito e faça o convite ou eu farei.

_ Mãe, não se meta na minha vida dessa forma.

_ Está avisado, até breve filho querido – Ao dizer isso, ela desliga o telefone na minha cara, tento ligar novamente e ela recusa a ligação, me sento na minha cadeira e me pergunto.

_ O que eu faço?

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora