Pode vim

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Victor

Pete estava dormindo na suíte com Noah, enquanto eu trabalhava nos meus relatórios e saber que os meus grandes amores estão a alguns metros me tranquiliza, mas a cada minuto que nos aproximarmos de casa, me preocupava em me afastar deles e entendia que Pete precisava de espaço e de se sentir seguro, mesmo que eu quisesse abraça-lo e dizer que nunca o machucaria e nem faria nada contra ele, sabia que ele precisava de um tempo para se curar e daria isso a ele.

Pete passou por coisas demais e todas as suas desconfianças e medos, eram justificados. E não imagino a dor que ele tenha sentido em ser traído, enganado e ter seu filho afastado de você. Enquanto a minha mente estava focada em Pete, meu celular toca e atendo, é a Beck.

_Já está quase em casa, Victor.
_Não gosto dessa notícia. – Reclamo e Becky afirma.

_Eu sei disso, mas tenho uma informação que você queria.

_Qual?

_De quem mandou as fotos para o Pete.

_E quem foi? – Pergunto ansioso e Becky revela.

_As fotos foram enviadas de um telefone descartável, mas conseguirmos algumas gravações de voz de uma mulher e o sinal de envio veio da mansão, verifiquei as imagens e a única pessoa na mansão, era a Marilyn, temos 90% de certeza de que ela foi a responsável por enviar as fotos. Ela é casada com o Tyler, irmão do Sam, o ex marido do Pete.

_Qual o sentido da melhor amiga dele fazer isso com o Pete? Não tenho uma resposta para isso, mas só consigo pensar que Sam, já deve ter conseguido voltar para casa e peço.

_Quero que a vigie, Becky. Quero saber tudo o que ela faz ou deixa de fazer. Precisamos ter certeza antes de acusa-la formalmente. Ou isso pode virar uma bagunça.

_Sim já estou a vigiando e instalamos um espião no celular e notebook dela, qualquer movimentação suspeita iremos ver.

Não respondo e por alguns segundos me questiono se o salário que pago para Becky, é o suficiente? Nesses momentos tenho certeza que não. Ela me chama.

_Victor?

_Estou aqui e irei te mandar uma bonificação.

_Isso não é necessário, Victor. Já sou bem remunerado e temos uma amizade, em tudo que precisar estarei aqui. – Afirma e aprecio sua humildade, mas iria ignorar, entro no site do meu banco e faço uma transferência de cinquenta mil dólares, Becky questiona surpresa.

_Victor, o que é isso?

_Uma remuneração pelos trabalhos que você faz por mim e pela minha família.

_Irei fazer o estorno do valor.

_E farei o dobro do valor. – Rebato sua ameaça e digo, para mudar de assunto.

_Pete e eu não estamos muito bem, ele descobriu que o vigiei por todo esse tempo. E por isso estamos voltando hoje.

_Imaginei que algo estivesse ocorrido e faz sentido que ele tenha adiantado a viagem, com o histórico dele, ser desconfiado é uma sina que o tempo não vai tirar nunca.

_Eu sei e temo perde-lo.

_Dificilmente isso vai acontecer, em primeiro lugar, ele te ama, em segundo você o ama demais e em terceiro temos o garotinho mais adorável da galáxia, o Noah que é tem a capacidade de juntar vocês para sempre.

_Você diz com tanta confiança que eu acredito em. – Sorrio e escuto o piloto avisando que vamos pousar, me despeço de Becky.

_Vou acordar Pete e Noah, já vamos pousar.

_Te vejo amanhã.

_Certo.

Desligo e me levanto indo devagar até a suíte e ao entrar observo Pete, que está profundamente adormecido na cama, enquanto abraça o Noah, nosso precioso bebê. O som suave dos motores e o balanço constante do avião parecem ter um efeito tranquilizante em Pete, que dorme serenamente. E sento ao seu lado na cama e sussurro.

_Pete, estamos prestes a pousar. Hora de acordar.

Ele continua dormindo, me inclino gentilmente sobre Pete, toco seu ombro. Ele se mexe sonolento, seus olhos piscam lentamente antes de se abrirem e questiona.

_Hmm... já chegamos?

_Sim, amor. Estamos em casa.

Ele sorri sonolento, não se mexe para não acordar Noah que permanece adormecido nos braços de Pete. E decido.

_Olha pode descansar, enquanto eles desembarcam as nossas malas.

_Obrigado.

Não respondo e fico ali, tocando nos cabelos do Pete, e o jatinho pousa suavemente, e escuto a comissaria de bodo que anuncia na porta.

_Já desembarcamos as malas.

_Estamos indo.

Sorrio e antes que eu chame Pete, ele me olha e digo.

_Hora de descer, Pete. E como o Noah ainda está dormindo, então vou levá-lo.

_É melhor.

Pete se levanta com cuidado, e pego Noah nos meus braços, saímos do jatinho de mãos dadas. Sinto a brisa da tarde bater em mim, o rosto do Noah está coberto com a manta.

Andamos até o estacionamento, e vejo os carros que pedi ali, sabia que Pete iria querer direito para sua casa e solicitei um carro para ele e o Noah, que já vinha equipado com uma cadeirinha para Noah. E aviso.

_Esse é o seu carro, suas malas estão nele.

_Obrigado, Victor. Foi uma viagem incrível. – Se aproxima e afirmo sorrindo.

_Com vocês ao meu lado sempre vai ser. Agora, vamos para casa e acho que esse mocinho aqui precisa do seu berço.

_Daqui a pouco ele acorda, querendo brincar.

Sorrio e abro a porta, acomodo Noah na sua cadeirinha. Pete me encara, antes de entrar no carro dele e me abraça, agradece.

_Obrigado por sempre pensar em tudo, Victor.

Puxo seu rosto para que ele me olhe e digo, ao dar um beijo na sua testa.

_Amo você, e sempre cuidarei de tudo. Me avisa quando chegar em casa.

_E você também me avise.

Ele sorri e depois de alguns segundos se afasta, entra no carro e espero que ele saia do estacionamento, para entrar no meu carro e ir para casa, sozinho. Digo para minha mente que seria por pouco tempo e em breve teria os meus amores comigo. Ao chegar em casa, estaciono o carro e entro na mansão, subo para o meu quarto tomo um banho relaxante, visto uma roupa confortável e pego meu celular vendo que não tem nenhuma mensagem de Pete, era estranho e antes que eu ligue para ele, ele me liga ao atender, escuto o choro sofrido de Noah e Pete pede.

_Pode vim até aqui?

_Estarei aí em dez minutos. – Aviso e desligo, pego as minhas chaves do carro, corro para a garagem e entro no meu carro, dirigindo como um louco e temia que algo ruim tivesse acontecido.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora