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PeteVer Victor desmaiado no chão me desespera, talvez tenha sido um erro contar a ele sobre o fato dele ser o pai do Noah por telefone, ainda mais com o hut dele tão próximo e fico o chamando, mas ele está ali desacordado e com um sorriso no rosto como se estivesse sonhando, era fofo, mas não diminuía a minha preocupação e precisava fazer alguma coisa, respiro fundo pensando no que fazer? E coloco o celular sobre o painel, pegando o meu celular de trabalho que tinha o número da Becky, já que ela era que cuidava da parte dos pagamentos e de armazenamento de produtos e ligo para ela, que me atende e digo desesperado.
_ Becky, o Victor está desmaiado no avião e precisa de ajuda.
_ O que? Como isso aconteceu? – Becky questiona e percebo que ela está andando, explico rapidamente.
_ Eu contei a ele sobre o Noah ser filho dele e acho que foi emoção demais, ele desmaiou durante a chamada e te liguei.
_ Merda, Pete – Ela xinga em alguma língua que não conheço. Olho o celular onde a chamada de vídeo está e vejo que ela abre a porta da onde o Victor está e avisa enquanto o coloca em cima da cama, já que ele estava no chão.
_ Vou pegar álcool para tentar acorda-lo, mas Pete quero que me escute e me obedeça.
_ Diga.
_ Não sei como essa informação pode influenciar o Victor, talvez o hut dele chegue antes do tempo e pelo cheiro, é provável que isso está acontecendo e ele vai tentar te atrai para cá. Não venha, nem mesmo que ele implore – Ela ordena com determinação, escuto seus passos pela suíte.
_ Mas Becky... – Tento negociar, mas a mulher aparece na tela do celular e explica, coisas que eu já sabia.
_ Nada de mais, Pete, não é assim que o Victor ou você quer que aconteça e ainda tem o Noah, não acho que seja bom deixa-lo sem você agora e seria uma bagunça vim em cima da hora assim, precisa se tudo organizado. Só confie em mim.
Parte de mim, sabia que a Becky estava certa sobre isso e mesmo que eu quisesse está com ele ainda não era o momento de fazer isso ou de ir até ele, não seria certo, quando já tínhamos tido aquela conversa sobre esperar o hut dele passar e temos a nossa primeira vez sem o controle do lobo dele, mesmo a contra gosto, concordo com ela.
_ Não irei até ele, mesmo que ele peça e você tem a minha palavra.
_ Ótimo, lá vamos nós e não se assuste com a reação dele – Olho a tela querendo ver o Victor bem e Becky se aproxima dele com um pedaço de algodão que está com álcool, ela coloca sobre o nariz dele e se afasta dele, em segundos eu vejo o Victor se levantar e esbraveja, enquanto olha o quarto.
_ Onde o Pete está?
_ Ele está em casa, Victor.
_ Vamos voltar pra casa, Becky, eu preciso dele – Ele pede com a voz mansa, Becky responde de forma paciente.
_ Já vamos pousar em Londres, Victor.
_ Becky, eu preciso do Pete agora, avise o piloto que vamos voar de volta e não me desautorize – Ele usa a sua voz de alfa contra Becky que recua dois passos e ela afirma.
_ No seu hut, eu cuido das coisas e estamos chegando em Londres, não iremos voltar antes do previsto.
_ NÃO PODE FAZER ISSO, PETE, EU PRECISO DELE.
Ele grita transtornado e peço vendo o estado dele.
_ Me deixe falar com ele, Becky.
_ Tem certeza?
_ Tenho.
Becky se aproxima de Victor entregando o celular a ele, que olha pra mim, sem entender, vejo as pupilas dilatadas e o nariz puxando o ar rapidamente e escuto a porta se fechar, Victor sorri e pede, manhoso, passando os dedos pela tela do celular.
_ Você é tão bonito, sabia? Venha ficar comigo em Londres, amor.
_ Nos conversamos sobre isso, Victor.
_ Serei paciente e carinhoso, não vou te machucar e você sabe disso... – Engulo em seco tentado a ir, mas sei que não posso dar esse passo ainda e peço.
_ Não faça isso, Victor e sei que o seu hut está te influenciando, não seria assim que você iria querer.
_ Eu sei, mas estou completamente desesperado por você, pelo seu cheiro, o seu sabor e para conhecer o seu corpo por inteiro amor – Ele fecha os olhos como se estivesse imaginando como seria, engulo em seco pensando em como seria ter as mãos e o corpo dele sobre o meu e pergunto mudando de assunto, quero que ele foque em outra coisa.
_ Você gostou em saber sobre o Noah?
_ Eu amei, amor. Talvez eu tenha ficado eufórico demais em saber que o meu amigão é meu filho, o nosso herdeiro e nada me fez mais feliz do que saber que sou pai do filho do meu grande amor – as palavras dele me fazem querer chorar, Victor se senta na cama e continua falando, sendo o romântico incurável que ele é.
_ É obvio que um teste de dna, não iria mudar nada e já que eu já o via como parte de mim, mas agora com essa certeza, eu so quero comemorar e aproveitar a minha família, quem sabe ter outros bebês futuramente com você. Por enquanto eu quero curtir cada momento com vocês dois, os meus dois amores.
_ Eu vou chorar de novo.
_ Sem lagrimas, amor e amo vocês dois, certo.
_ Victor...
_ Vou pedi para Becky me sedar ou vou atras de você.
_ Odeio que tenha que ser assim.
_ É provisório amor e já te ligo.
Victor desliga a ligação e espero que ele me retorne, ao olhar para trás, Noah continua dormindo e sei que preciso ir para casa, dirijo enquanto espero que Victor me ligue e o atendo quando já estou perto do meu prédio, ele anuncia.
_ Vou capotar daqui a alguns segundos e queria te avisar que Becky vai entrar em contato durante esses dias, qualquer coisa ligue para ela e se cuide amor.
_ Você também, Victor e nada de desmaiar novamente.
_ Nunca vai me deixar esquecer isso, não é?
_ Claro que não e vou contar para os nossos filhos e netos.
Ele não me responde e talvez já esteja dormindo, mas ele diz do nada.
_ Jackson.
_ Quem é? – Pergunto curioso e ele responde.
_ O nome do nosso segundo filho.
_ Jackson? – Mas ele não me responde e escuto a respiração dele regular pelo telefone, digo baixinho sabendo que ele dorme.
_ Gosto muito de você Victor e meu coração é seu.
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Meu Beta
RandomMe chamo Pete Prethik, sou um beta e tenho trinta e dois anos e sou dono de uma empresa de limpeza e organização que é famosa, A Prethik Limpezas. Era casado com o homem da minha vida Sam Hughes, Sam é um alfa com quem dividia a vida a oito anos, no...