Boa noite, amor.

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Victor

Guio Pete que está carregando o Noah que dorme adoravelmente nos braços dele, sorrio enquanto carrego a bolsa dele e assim que entramos na suite que tinha toda a mobília infantil personalizada com o nome do Noah, Pete comenta, o colocando sobre o trocador.

_ Você realmente montou um quarto para o Noah.

_ Eu te disse e quero que ele se sinta confortável aqui.

_ Victor, não precisava...

_ Precisa que eu pegue algo? – Pergunto para desviar do assunto, ele esta tirando o terno do Noah que continua dormindo e ele pede.

_ Pega um fralda, lenços e o macacão azul.

_ Certo – Pego tudo o que ele pede o entregando, Pete faz tudo bem rápido e pega Noah, que abre os olhinhos e Pete diz enquanto, o coloca no bercinho.

_ Boa noite filho, o papai te ama muitão.

Noah rir, mas fecha os olhos cedendo ao cansaço e Pete espera que ele caia em sono profundo, o que não demora a acontecer o, ele me olha e entendo que é para sair do quarto em silêncio, ele deixa o abajur ligado e a porta encostada e digo.

_ Vem eu vou te levar para o nosso quarto.

_ Seu quarto, Victor – ele me corrige e apenas sorrio, uma hora ou outra, Pete entenderia que tudo o que era meu, era dele, mesmo que ele negasse  e ele comenta, passando a mão pelos cabelos.

_ Você vai precisar me emprestar alguma roupa, não me preparei para dormir aqui.

_ Não se preocupe com isso, Pete, tem roupas para você aqui.

Ele se vira para mim, parando no meio do quarto e pergunta.

_ Como sabe tanto sobre mim?

_ Um bom homem, nunca revela suas fontes.

_ É injusto, Victor, porque parece que você sabe tudo sobre mim e os meus movimentos.

_ Eu gosto de sempre está a uma passo a frente, Pete. Quero está preparado para ser o homem que você precisa.

Ele arqueia a sombrancelha, enquanto me encara sem dizer nada e podia ver a fumaça saindo do seu cérebro, ando para o closet, escolhendo um pijama para ele e uma cueca. Pego uma calça se moletom e uma cueca para mim e explico.

_ Aqui está suas roupas e pode tomar banho, as suas coisas estão lá e vou tomar banho no banheiro do quarto de hóspedes.

_ Posso tomar banho lá e você toma aqui, Victor?

_ Suas coisas já estão aí e já volto – Me aproximo dele e para encerrar o assunto, dou selinho nele que se rende a mim, ficamos ali por um tempo até que me afasto e saio do quarto, sorrindo como um bobo apaixonado e esse era o poder dele sobre mim.

Pete, me fazia sentir como se eu fosse um adolescente conhecendo o primeiro amor e vivendo as primeiras emoções e sensações, tudo era novo com ele e isso me fazia ser um homem feliz e completo, era insano como apenas um sorriso dele conseguia me fazer queimar e se isso não era amor, eu não sabia o que era?

Fico pensando e ao entrar no banheiro, tiro a roupa rapidamente querendo voltar logo para o Pete e tomo um banho gelado, precisava me precaver ou entraria no meu Hut antes do tempo, parecia que o destino gostava de brincar comigo e justamente no momento em que eu tinha Pete nos meus braços, eu não podia ceder aos meus desejos profundos e desesperados. A vida era cheia de pegadinhas e ao terminar o banho, me seco, passando desodorante e perfume, coloco a cueca e o moletom e volto para o quarto, paro na porta vendo que Pete já tinha tomado banho e estava arrumando a nossa cama, sorrio e ando sorrateiramente até ele, o abraçando por trás e sussurro beijando o seu pescoço.

_ Gosto de ver você arrumando a nossa cama.

_ Estava arrumando os lençóis e tem que me deixar trabalhar, Victor.

_ Você é irresistível, a culpa é sua.

Ele se vira para mim, com os seus olhos brilhando para mim e provoca.

_ A culpa é minha por querer deixar a nossa cama arrumada?

_ Gosto de como você diz "Nossa cama", mas você precisa me dar um desconto amor, eu sou inexperiente nesse ramo de organizar cama.

_ A minha equipe estava pronta para fazer isso – Ele me lembra e confesso.

_ Não quis que ninguém entrasse aqui, nem mesmo os meus funcionários e, não queria que nenhum cheiro ficasse sobre o seu.

_ Então, você não deixou que ninguém entrasse aqui porque não queria que o meu cheiro se misturasse, com o das outras pessoas?

_ Sim, bom eu ainda não tinha nada com você e eu precisava guardar as pequenas coisas que eu tinha só para mim – Sou sincero na minha resposta e vejo o rosto surpreso de Peter ao ouvir a minha confissão, me afasto e me deito no meu lado da cama e Pete faz a mesma coisa me olhando, comenta.

_ Você me surpreende a cada momento, hoje mais cedo eu estava no jardim com Noah e meu pai foi até mim e ele me contou algo muito interessante, que você pediu para mim cortejar.

O observo atentamente tentando encontrar alguma coisa negativa sobre isso e me preocupa que ele não tenha gostado, mas tudo que vejo em seu olhar é diversão e conto.

_ Quero fazer tudo certo, Pete, eu sei que você sofreu muito no seu último relacionamento, sei como isso também afetou a sua família e não queria que seus pais achassem que o que quero com você é leviano, quando quero algo sério e duradouro.

_ Victor sinceramente a cada momento que eu passo do seu lado, você entra um pouquinho mais no meu coração e não vou negar que achei um pouco engraçado quando meu pai me contou sobre isso, tendo em vista que eu tenho mais de 30 anos e já fui casado.

Não respondo passando os meus dedos pelo rosto dele, que fecha os olhos cedendo ao meu carinho e ouvir que eu estou entrando no seu coração, me faz sorrir e ele pergunta com os olhos fechados.

_ Devo pedir a autorização dos seus pais para te cortejar, também?

_ Você já tem.

_ Bom, então – E coloca a mão na minha nuca, abrindo os olhos e beija o meu queixo, e agora é a minha vez fechar os olhos, ao sentir a boca dele sobre a minha e deixo que ele controle o nosso beijo, ele chupa os meus lábios o que me faz gemer na boca dele e deslizo a minha mão pela   coluna dele, descendo e subindo e respeitando para não descer a mão para sua bunda e ele ordena antes que aprofundar o beijo.

_ Me toque, Victor.

Engulo em seco, enquanto sinto a boca dele na minha e a língua dele brincando com a minha e aperto a bunda dele, ficando por cima dele e esqueço os riscos, enquanto desço a boca pelo pescoço dele, renovando as marcas no pescoço dele e preciso de mais do Pete, desesperadamente.
Em um clarão da realidade, me afasto me deitando ao lado dele, o puxo para os meus braços e digo beijando o rosto dele.

_ Você me faz perder o controle.

_ É bom saber disso e quero você, Victor, mas entendo o motivo do seu recuo.

_ Quero que a nossa primeira vez seja especial e não controlada pelo meu lobo faminto.

_ Vai ser, Victor e gosto de como nós encaixamos bem.

Pete pisca para mim e percebo que ele está sonolento, o aperto nos meus braços e digo.

_ Boa noite, amor.

_ Boa noite, Victor.

Durmo rapidamente com ele nos meus braços e pela primeira vez em cinco anos, estou dormindo em paz e bem.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora