Meu Beta

Calmaria

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Victor

Observo Pete dar o almoço do Noah, que acordou depois de um cochilo longo de uma hora, onde conseguimos almoçar e conversar antes que ele acordasse e assim que ele acordou e viu os seus avós, ficou eufórico, foi de colo em colo, rindo e falando as palavras do seu jeito, filmo alguns momentos e tiro fotos para fazer o album do primeiro ano do nosso filho e quero deixar tudo guardado.

Noah, era uma milagre que aconteceu na minha vida e não podia acreditar na sorte que tive em ser o pai do filho do homem que eu amava, sinto a mão de alguém no meu ombro e ao olhar vejo que é Camille, mão do Pete e ela pede.

_ Podemos dar uma volta? Quero conversar com você.

_ Claro. - Dou uma olhada em Pete que me encara sem entender, mas sorrio para que ele fique tranquilo e ando ao lado da Camille, que diz quando estamos longe de todas as pessoas.

_ Te chamei para conversar, porque sei como você e o meu filho estão juntos e quero ter a certeza de que você não vai magoa-lo. Sei que você é um bom rapaz, Victor e não me leve a mau, mas você sabe tudo o que o Pete sofreu por conta do ex marido dele e não quero que a história se repita.

Ela para de falar e imagino que como mãe, deve te sido uma dor sem tamanho ter visto o Pete sofrer, sem pode fazer nada e digo, querendo que ela saiba que farei o possível e o impossível para fazer o filho dela feliz.

_ Camille, nunca faria nada para magoar ou machucar o Pete e tenho estado do lado dele, primeiro como um amigo e depois contei a ele que o amava. Agora temos o nosso filho que é um presente que não esperei receber, mas estava pronto para assumir o meu amigão como meu, desde do primeiro momento que soube da existência dele. Pete é a minha vida e prefiro me magoar do que fazer isso com ele.

_ Sei que você é o parceiro do meu Pete e me alivia saber que ele nunca passará pela dor de ser trocado por um ômega. Ele sempre achou que era uma mancha na nossa família, mas ele foi o nosso pequeno milagre. – Ela para de falar emocionada e revela. _ No começo do meu casamento, não conseguia engravidar de jeito nenhum e não tinha as facilidade que se tem hoje, depois de alguns anos tentando, o Pete veio forte e cheio de vida, pouco me importava que ele era um beta, ele era o meu pequeno milagre. Ele cresceu e se afastou da nossa família por vergonha de não ser um ômega, ele criou sua própria empresa de limpeza e tem um grande potencial de virar um império. O ex marido dele o diminua por ser um beta e não consegui engravidar. Meu filho passou o inferno na mãos daquele homem e vê-lo sorrir para você e para o meu netinho, me faz sorrir também finalmente.

Sabia que o Sam tinha sido um marido ruim e que se aproveitou do Pete para conseguir ter vantagens nas coisas, mas essas mordomias tinham acabado finalmente e se dependesse de mim, ele nunca mais veria o Pete na vida e se pudesse teria o triturado em uma máquina de carne, ainda vivo para que ele sentisse a dor. Prometo segurando a mão dela.

_ Quero que saiba que desde do momento em que vir o Pete, estive as sombras o observando e o amando em segredo. Ele nunca mais irá chorar ou sofrer pelo que depender de mim, amo o Pete e irei ama-lo pelo resto dos meus dias. A cada dia que eu respirar irei esta com ele e o nosso filho, cuidando, incentivando e sendo o parceiro que ele merece. O seu filho e o seu neto, são os homens mais importantes da minha vida. E você tem a minha palavra e a minha promessa.

Ela segura a minha mão, emocionada com as minhas palavras e me abraça e a abraço, sei que conquistei o coração da mãe dele e quero que ela fique tranquila em saber que ela está comigo e que não irei machuca-lo nunca, ela se afasta chorando e entrego um lenço para ela, que diz.

_ Obrigada pela sinceridade e amor  que você tem pelo meu filho e pelo meu neto, mesmo que você não precise disso, quero que saiba que você tem a minha bença e você é o genro que pedi a Deus. E temos que voltar agora ou eles virão atrás de nós.

Concordo com a cabeça e stou chocado demais para dizer qualquer coisa e quero dar piruetas, tinha a bença da minha sogra, andamos de volta para a mesa e Pete pergunta quando me sento ao lado dele.

_ O que foi isso?

_ Uma conversa de genro e sogra, não se preocupe foi tudo certo. – Beijo a bochecha dele que me encara curioso e sei que ele iria querer saber o que ela me disse depois. Sorrio para ele e ficamos aproveitando a nossa família, o nosso momento de calmaria.