DNA

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Victor

A pergunta de Pete me pega desprevenido, eu não tinha pensado sobre aquela possibilidade que poderia ser bem possível e respondo sendo sincero.

_ Já doei sim, quando fiz 18 anos e assumir a presidência da empresa, quis me resguardar já que eu não tinha nenhuma pretensão de me casar e ter filhos por um bom tempo.

E Pete me olha com um semblante chocado por alguns instantes e pergunta.

_ Mas você doou aqui ou em Londres?

_ Em Londres, mas o meu sêmen fica guardado aqui, por ser a minha moradia e pela minha segurança, caso um dia eu queira utilizar o meu parceiro.

_ Faz sentido.

_ Mas eu também ja doei por diversão eu e alguns amigos – Confesso me lembrando das minhas loucuras com o meu grupo de amigos, Pete sorri e pergunta curioso.

_ Por diversão? Sério?

_Pega leve amor, estavamos bêbado e pensamos que seria muito engraçado ter um filho de um de nós andando por aí, mas foi no tempo da faculdade – explico para ele que rir, como se estivesse imaginando eu doando sêmen, bêbado em uma clínica de fertilizações que me pagou $500 por isso e só conseguia pensar em como eu era um grande idiota por isso, em minha defesa jovens são inconsequentes.

Enquanto olho para ele, só consigo pensar que existia uma pequena chance de que talvez eu fosse pai do meu amigão? Aquela possibilidade me faz abrir um sorriso sincero, porque seria de um jeito estranho, mas de um jeito a minha vida estaria entrelaçada com a do Pete e mesmo que ele continuasse casado com o Sam e sempre teria um pedacinho meu perto dele e proponho.

_ Eu preciso ir para Londres, mas eu vou entrar em contato com a clínica para verificar se o meu sêmen foi utilizado e você pode tentar falar com a dona da clínica, para ver se ela te dá a informação e caso não conseguimos nada, podemos fazer um teste DNA.

_ Um exame de DNA não seria muito invasivo? Também não quero ficar criando expectativas de algo que pode não acontecer. – Pete morde os lábios inseguro e digo, para acalma-lo.

_ Amor, mesmo que eu não seja o pai do Noah biologicamente, você sempre vai me ter perto dele e vou ser o que ele precisar de mim, um pai, o melhor amigo, o confidente e um parceiro para quando ele quiser aprontar.

Eu podia ver lágrimas brilhando naqueles olhos bonitos, ele me olha sem responder, comprimindo os lábios e vejo que os olhos dele vão para o Noah que está comendo suas frutas sem perceber o momento tenso que estamos, era melhor assim e se houvesse a possibilidade de ser pai daquele garotinho, eu iam querer saber e Pete concorda.

_ Vou tentar falar com a doutora Claire nessas duas semanas e você tenta do seu lado, caso não descobrimos nada, nos faremos um teste de DNA e seria muito bom ser você fosse o pai do Noah – Ele sorri de forma sincera com essa possibilidade, o que me faz sorrir mais e seguro a mão dele sobre a mesa.

Realmente seria muito bom se eu fosse o pai dele biologicamente, mesmo que aquilo não significasse nada e que eu já sentisse que o Noah era meu e comento.

_ Amor faça como preferir e te atualizo do que descobrir durante a viagem ou peço para Beck fazer isso, já que vou estar ocupado durante o meu hut.

_ Sobre o seu hut... – ele começa a falar e sei que ele vai ser oferecer, mas eu o corto e digo apertando sua mão.

_Por enquanto não amor, eu só quero estar com você no meu hut, quando estivermos juntos de fato.

_ Certo, Victor.

Meu BetaOnde histórias criam vida. Descubra agora