Uma semana se passou e eu ainda estou tentando assimilar toda essa avalanche que se tornou minha vida.
Meu avô não me deixa em paz, querendo informações sobre Ruggero, o conselho não me escuta durante as reuniões e ainda por cima tenho que aguentar Marcos toda vez que me encontra nos corredores.
E mesmo com tudo isso ainda penso no pacotinho cor de rosa, Luna a afilhada de Ruggero, confesso que fiquei em pânico era a primeira vez que segurava um bebê.
E ainda tinha uma voz interna que gritava ele tem alguém.
E descobrir mais um pouco de quem ele é, só me faz admira-lo.
Quem quer que seja seu amigo, deve haver muito orgulho de te- lo em sua vida, e Carolina também.
Saiu dos meus pensamentos, termino de assinar o projeto e saiu da sala para entregar a Ana.
- Acho que vou querer essa visão dos Deuses todos os dias. Falo e vejo a expressão confusa de Ana, Ruggero se vira e sorrir.
- Senhorita Karol ele...
- Pode deixar Aninha, ele não precisa ser anunciado. Ruggero encosta na mesa e olha para Ana.
- Tenho privilégios aqui Ana. Ela volta a olhar para ele e fica corada é essa visão maravilhosa deixa qualquer mulher em combustão.
Me aproximo e ele se afasta da mesa para me envolver em seus braços.
- Karol precisamos conversar. A voz de Marcos se faz presente e quando me afasto de Ruggero reviro os olhos e ele rir mas mantém o seu agarre ao meu redor.
- Pega um horário com a Ana, agora estou ocupada. Seguro a mão de Ruggero e puxo ele para minha sala.
- Então bonitão a que devo a honra da sua visita. Ele tira do bolso.
- Meu telefone. Franzo o cenho e só agora me dou conta que trabalhei o dia inteiro e não lembrei do telefone.
- Você esqueceu ontem no bar.
- Obrigado.
- Você está doente ou algo assim? Não deu falta do telefone.
- Queria estar.
- Não fale isso, o que está acontecendo?
- Tenho alguns projetos mas minhas reuniões não são produtivas, eles não escutam o que eu falo. Ele me encara e seu olhar passa por todo meu corpo.
- O que esse olhar esta sugerindo, olha que eu topo heim. Ele rir e se aproxima.
- Eu já entendi porque eles não te escutam. Ele me envolve pela cintura e beija meu pescoço.
- Assim, e porque?
- Suas pernas. Mais um beijo e sua língua desliza me fazendo suspirar.
- O que tem minhas pernas.
- São deliciosas, eles não prestam atenção no que você fala porque tem algo que prende eles mais do que o projeto.
Empurro seu peito para ver seu rosto.
- Está de brincadeira. Ele se afasta.
- Sente-se ali. Curiosa vou me sentar.
- Imagine que sua sala está cheia de mulheres.
- Hum, continue. Ele leva as mãos a camisa e levanta não totalmente só abdômen exposto e deixa ela dobrada assim. Observo seu abdômen trincado cheio de gominhos deliciosos, a vontade de passar a língua em cada um é enorme.
Ruggero se vira na mesa e pega alguns papéis e começa a ler, mas a minha atenção está ali, querendo que ele suba a camisa e me mostre seu peito nu, estou babando e quero lamber cada pedaço de pele exposta e...
- Karol... Patricinha... Ele rir.
- O que está achando.
- O que?
- O que está achando?
- Do que? Ele se aproxima e me puxa para ele.
- O que você quer fazer agora?
- Lamber... Ele rir
- É, e o que mais?
- E morder você todinho, deslizar minha língua e segurar o seu... Ele tapa minha boca.
- Eu adoraria realizar o seu desejo pois estou enlouquecendo junto mas tenho que frear você ou não vou conseguir provar o meu ponto e estamos em um lugar impróprio para isso. Faço um muxoxo e ele se afasta.
- Por mais que adore suas pernas, suas saias deixam pouco para imaginação.
- Eu não acho que a culpa é das minhas pernas.
- Ok então vamos fazer assim, você vai marcar novamente uma reunião e vai aparecer de calças. Faço uma careta.
- Se eu estiver certo termino de tirar a roupa.
- Agora eu gostei, mas se estiver errado vai tirar a roupa do mesmo jeito.
Ele rir e na hora batem na porta. Reviro os olhos.
- Karol o Marcos disse... Meu avô para de falar no momento em que vê Ruggero que está arrumando os papéis de volta na minha mesa.
- Senhor Sevilla.
- O que ele faz aqui?
- O senhor me ensinou educação não?
- Como vai Ruggero, adoraria saber o que faz aqui? Meu noivo de mentira tira uma caixinha do bolso.
- Ruggerooo. Ele se abaixa na minha frente.
- O que você está fazendo? Ele pisca um olho para mim.
- Querida você é tão distraída que não precisei muito para te fazer uma surpresa. Meus olhos se arregalam e Ana aparece na porta com um buquê enorme de rosas.
- Então Karol sua patricinha distraída me daria a honra de ser minha? Ele não usa o meu sobrenome e não diz esposa e meu sorriso é enorme, não acredito que ele fez isso, uma voz interna pedia baixinho para que fosse de verdade.
Balanço a cabeça várias vezes sorrindo e ele levanta.
- Isso é um sim. Puxo ele para mim e beijo seus lábios.
- É um enorme sim. Aquele sorriso lindo ilumina seu rosto e ele abre a caixinha colocando um anel no meu dedo, um pigarreio vem da parte do meu avô.
- Isso é sério meu rapaz?
- Absolutamente sim, não iria brincar com algo assim. Meu avô assente e sai da sala enquanto Ana entra sorridente e me entrega o buquê.
- Parabéns aos dois.
- Obrigado por me ajudar Ana. Ela fica vermelha mais sorrir.
Quando a porta se fecha minha sobrancelha vai lá em cima.
- Eu precisava fazer algo romântico para mudar a opinião dele. Ele dar de ombros e levanto o anel.
- Você comprou um anel Ruggero, não precisava... Ele me interrompe.
- Eu não comprei, esse anel era da minha mãe.
- Rugge... Eu...
- Fique com ele ok, precisamos disso. Assinto.
- Acha que ele acreditou?
- Porra eu acreditei. Ele rir e ou de ombros.
- Certo, eu tenho que ir.
- Claro. Vejo ele sair e vou para minha mesa.
Meu telefone na mesa toca e atendo.
- Querida.
- Fala vovô.
- Você sabe que vou investiga-lo, se eu encontrar uma vírgula esse casamento não acontece não é?
- Acho que a noiva ainda sou eu senhor Bernardo e não tenho mais cinco anos, era só isso?
- Sim, só queria te avisar.
- Vai fundo. Desligo e respiro fundo, mas não me dou o trabalho de me sentir mal, olho para o buquê diante de mim e pego uma rosa levando até o meu nariz, um sorriso bobo cresce em meus lábios.
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O Depois
FanfictionEu queria não ter forças, queria não levantar, queria não falar, queria não fazer se quer um movimento mas não, sou um ser humano e fui feito com um instinto de sobrevivência e por mais que a vida bata eu continuo em pé. Como? Não tenho ideia, eu s...