Parte 24

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Fico parada olhando o elevador fechado.
- Karol. Valentina me chama mas ainda estou paralisada.
- Ele precisava ir. Sebatian se pronuncia e então lembro do olhar de Ruggero para ele.
- Precisava?
- Sim, você sabe a garotinha no seu telefone. Ele lembra a foto que tirei da pequena Luna e meu coração se aperta ao imaginar que aconteceu algo com ela.

- Eu vou atrás dele. Aviso e abro a porta do quarto atrás da minha mala.
- Não, espere Karol. Você não pode sair correndo assim.
- Acho que sou a mulher dele não é? Pergunto a Valentina que acaba rindo do meu desespero.
Ela segura minhas mãos me parando.
- Vai, eu cuido de tudo aqui.
Nos abraçamos e pego a bolsa com os documentos enfio os pés de volta nas sandálias.
Não consegui pegar o mesmo vôo que ele, então algumas horas mais tarde um táxi me deixa na rua onde mora Carolina e Luna, mas eu não estava preparada para ver Ruggero abrindo uma porta e trocando socos com dois caras, uma raiva incontrolável se apodera de mim, pago rapidamente o taxista que está doido para dar o fora dali e a passos não largos por conta dos saltos me aproximo, paro e grito com os três.
- Que caralhos está acontecendo aqui?
Um deles ainda acerta Ruggero que si distraiu ao me ver.
- Ei idiota estou falando com você. Grito raivosa com meus punhos fechados.
- Karol vai embora.
- Não fale comigo, até eu entender o que está acontecendo aqui acho melhor você calar a porra da boca. Ruggero se solta do outro e seca a boca.
O idiota que estava batendo nele se vira para mim com um sorriso sacana e eu o reconheço na hora, reviro os olhos.
- Está falando comigo noivinha. Ele balança o dedo para cima e para baixo.
- É com você mesmo imbecil. Ele rir e se aproxima.
- Fique longe dela. Ruggero rosna e se prepara para vim até o cara mas o outro entra na frente e eu me aproximo do ser ridículo aqui ficando cara a cara com ele.
- Não sei o que está fazendo mas acaba de mexer com a pessoa errada. Seu sorriso se alarga.
- Só estou acertando contas donna, mas se quiser posso parar e sou todo seu.
- É mesmo, eu também adoraria que fosse todo meu. Seu sorriso é ainda maior, mas sua cara de dor quando agarro suas bolas é perfeita.
- Nunca subestime uma mulher, principalmente uma que acabou de casar e ficou sem o noivo. Olho para Ruggero ainda mais raivosa.
- Oh moça ei, larga ele. O outro tenta mais lanço um olhar e aperto ainda mais.
- Diga o Billy que Karol Sevilla mandou lembranças e que é para ele aparecer. Solto o saco dele e bato uma mão na outra.
- Agora dêem o fora daqui. O cara desesperado ajuda o amigo a entrar no carro e vão embora.
Olho para Ruggero e cruzo os braços ele está segurando o riso mais estou muito furiosa para rir, então uma voz se faz ouvir.
- O que é isso? Ela aponta de mim para Ruggero.
- Porque ela está aqui? Então nós dois a olhamos.
- Caro ela é...
- Você conhece a prima do Agus, trouxe ela até aqui e não me disse nada. Ela fala pausadamente e arregalo os olhos, volto a olhar para Ruggero e ele tem um vinco na testa, ele levanta o dedo e aponta para mim.
- Como assim prima do Agus?
- Você conhece o Agustín? Questiono a ele.
- É já vi que o negócio aqui está muito confuso, entrem... Ela caminha mas para ao ver que ninguém se moveu.
- Os dois lá dentro agora. Passo na frente e ele fecha o portão.
Chegamos na cozinha Ruggero se senta e eu fico em pé, Carolina está enchendo a xícara de café me entrega e aponta a cadeira, ela pega algo no congelador se aproxima de Ruggero beija seu rosto.
- Eu amo você, mas quando se comporta como idiota quero arrancar suas orelhas e enfia um bolsa de gelo no rosto dele.
- Aiii.
- Sente-se Karol. Ela fala meu nome e se senta ao lado de Ruggero.
- Como você sabe... Ela o interrompe.
- O nome dela? Ela se inclina e pega uma agenda no balcão da cozinha, abre e retira de la uma foto e passa a Ruggero que arregala os olhos.
- Como eu não vi essa foto antes? Ele pergunta e passa a foto para mim.
Meus dedos passam pela foto em nossos rostos, Agustín eu e Caio.
- Porque você tem essa foto?
- Pensei que você soubesse quem eu era? Levanto a sobrancelha.
- Ela é a esposa do Agustín, e você é mesmo prima dele?
- Espere... Respiro fundo tentando entender então a ficha vai caindo.
- Luna, a pequena bebê é filha do Agus? Ela faz que sim.
- Eu achava ela parecida com alguém que conhecia mas achei que era coisa da minha cabeça.
- Não é, na verdade eu não sei ainda qual a semelhança dela comigo. Olho para Ruggero e me dou por vencida.
- Ele é o meu primo, isso você não sabia?
- Não, você é Sevilla e ele Bernasconi não tem uma coisa que pudesse ligar vocês dois.
- É o nome do meio dele. Carolina é quem fala. Ela estende uma mão para mim.
- Sou Carolina.
- Karol. Apesar de você já saber. Aperto sua mão.
- Vocês querem me contar o que estava acontecendo lá fora?
- Porque veio até aqui Karol?
- Não sei, talvez porque meu marido me deixou plantada na porta de um elevador sem dizer uma palavra, e a única coisa que me veio em mente foi algo aconteceu ao pacotinho cor de rosa. Aponto para a porta. Falo ríspida demais.
- Espere um momento, marido? Ela levanta a sobrancelha.
- Carolina o que aconteceu aqui, porque os homens do Billy estava acertando contas com Ruggero na frente da sua casa?
- Você conhece o Billy?
- Eu perguntei primeiro, você vai me contar?
- Acho que você está errado querido ela é igualzinha a ele e eu só a conheço tem dez minutos. Reviro os olhos eu sei que pareço muito com Agus, meu avô fala isso desde que éramos crianças.
- Onde ele está?
- Tudo bem, eu vou falar mas depois quero saber essa história direito. Um chorinho se faz presente e Ruggero levanta para ver Luna deixando nós duas.






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