Parte 39

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O quarto de hóspedes estava todo equipado para o meu "dia de noiva", era engraçado que quase um ano atrás eu estava noiva e tinha começado a ver coisas de casamento.
E em algumas semana vovó montou seu sonho.
- Karol você é a noiva eu não preciso disso. Carolina resmunga.
- Eu não vou passar por isso sozinha quero companhia. Lanço um olhar e sei que ganhei. Ela revira os olhos e tira o roupão deitando na cama para receber uma massagem.
Depois de deixar Luna em meu quarto dormindo, começamos com massagem e tratamento facial, depois o cabelo e a maquiagem.

Em um certo momento volto para meu quarto e paro na porta a cena me choca um pouco.
Vovô está com Luna em seu colo e um livro infantil, eu lembro era minha história preferida, em cada página tem um animal feito de tecido e você coloca a mão para manusear e ajuda a interter a criança enquanto conta.
E o sorriso em seu rosto, e as gargalhadas da pequena em seu colo demonstra o quanto o momento é especial.
- Se eu não tivesse visto com meus olhos não acreditaria. Carolina sussurra.
- Eu também.
- Mama. Meu avô se vira.
- Desculpe, ela estava acordada. Ele diz para Carolina como se desculpasse por está ali.
- Não tem problema, obrigado por estar aqui, ela acorda assustada quando não vê ninguém por perto. Ele assente e a pequena levanta os braços para que a mãe o pegue.
- Você deve está com fome não é meu amor. Luna bate as mãozinhas mas depois se vira para ele que ainda está sentado abre e fecha a mão.
- O que ela... Ele não termina a pergunta quando Luna se inclina.
- Ela está te chamando. Aviso e ele fica em pé. Luna segura as duas bochechas dar uma apertadinha e logo depois um beijinho. Algo que ela faz somente com o pai e tanto Carolina e eu estamos abismadas.
- Nos vemos depois pequenina.
Ela acena um tchau e Carol a leva.
- Parece que você a conquistou. Falo e entro no closet.
- Querida . Ele chama e solta um suspiro cansado.
- Podemos conversar um momento.
- Você sabe que essa festa é só uma cerimônia, então não adianta tentar me fazer desistir pois já estou casada.
- Não é isso. Ele põe as mãos no bolso da calça e me encara sério.
- Você o ama? De verdade? Sabe o que é o amor para nossa família, seus pais... Levanto a mão.
- Ele é a minha pessoa, o meu companheiro, alguém que esperei sem nem saber, é o amor para minha vida.
Meu avô se aproxima e deixa um beijo em minha testa.
- Então tenho certeza que fez a escolha certa e será muito feliz, termine de se arrumar preciso casar você. Ele sorrir de canto e meu coração relaxa, abraço meu avô como a garotinha que sempre fui.
E independente dele me deixar furiosa eu o amo.

Valentina aparece e terminam de me arrumar.
Tenho vovó, Valentina e Carolina no quarto.
- Nem pense dona Helena suas lágrimas devem ficar onde estão, não posso chorar agora.
- Tem razão, mas você está...
- Eu sei, fiquei gostosa nesse vestido.
- Ah querida. Ela rir e beija meu rosto.
- Vou buscar seu marido.
- Não deixe que ele fuja não passei um dia inteiro me preparando para ele amarelar.
- Pode deixar comigo. Ela pisca um olho, Valentina se aproxima.
- Não acredito sabia?
- Nem eu acredito, foi tão.
- Do jeito que deveria ser. Carolina completa.
- Quando é amor, não importa como acontece. Valu engancha o braço no seu e as duas sorriem para mim.

Vovô está sorrindo ao me ver e seca as lágrimas que rolam por seu rosto.
- Pode parar seu Bernardo.
- Eu estou vivo para ver esse momento tenho direito de chorar.
- Ha vô o senhor vai criar seus bisnetos então não chore.
- Eu espero que você esteja preparada pois quero muitos.
- Opa calma aí. Ele rir e Agustín se aproxima me abraça.
- Estou feliz que está aqui comigo hoje, significa muito para mim. Ele entende.
- Não importa onde ele esteja, tenho certeza que está muito feliz e zoando muito você por entrar no mundo dos casados. Dou risada era a cara do meu irmão dizer que correria de casamento.

A marcha nupcial começa e a cortina é aberta, e me passam o meu buquê.
A cada passo, sinto meu coração acelerar como uma canção que só entra em sintonia com outro coração o dele.
Que está sorrindo e com lágrimas nos olhos como os meus.
Meu avô aperta sua mão e afaga seu ombro.
Ruggero se vira para mim e beija minha testa e antes de se afastar sussurra eu amo você.

A cerimônia foi perfeita, bem acho que foi pois o meu olhar estava no homem ao meu lado, e só não me perdi porque ele segurou minha mão e falou primeiro.
Dançamos e logo fomos cumprimentar os convidados.
- Você conhece todas essas pessoas? Ele pergunta baixinho.
- Não faço a mínima ideia de quem são. Solto uma risadinha quando seus olhos se arregalam.
- Tudo bem alguns eu conheço, mas sei que eles sabem bem quem eu sou e agora quem é o meu marido. Ele beija meus lábios.

Confesso que já estava cansada e só queria uma coisa sair de fininho e levar meu marido dali.
- Porque não mandamos essa gente toda embora, quero você só pra mim. Ele sorrir.
- Eu sou só seu meu amor e acabamos de confirmar isso pela segunda vez, mas você tem razão, porque não escapamos de fininho.
- Isso funciona em filmes. Ele rir e faz um aceno com a cabeça e João está com o carro parado e a porta aberta. Volto meu olhar para ele.
- Digamos que seu João me entende. Levantamos e a passos bem lentos vamos nos afastando.
- Ei casal para onde vão? A voz de Sebastián nos assusta no momento que vamos entrar no carro.
- Que safados já querem pular para a lua de mel. Tinha que ser Valentina.
- Loira ajuda né, posso consumar meu casamento.
- Você já consumou seu safado.
- Não, a segunda vez tem que ser... Tapo sua boca.
- Já chega os dois. Reviro os olhos e jogo o buquê para ela, que arregala os olhos.
- Porque você... Ela para de falar quando vê Sebastian abaixado e uma caixinha sendo aberta.
Valentina cobre a boca com as mãos e depois olha para nós que estamos sorrindo.
- Vocês... Sebastian...
- O que loira, você pegou o buquê, achou que eu não faria o pedido? Ela sorri negando.
- Então aceita mandar na minha vida e me deixar de cabelos brancos.
- Esse é o pedido de casamento mais romântico que eu poderia receber.
Ele levanta e envolve Valentina em seus braços, segura sua mão e coloca o anel.
- Bem agora acho que já podemos escapar e aproveitar nossa lua de mel.
- Vai logo Karol tira esse homem daqui antes que ele levante seu vestido e comece a lua de mel no capô do carro.
- Não seria uma má ideia. Um pigarreio alto nos faz virar e seu João está negando, como se dissesse no meu carro não.
Me seguro para não rir e mando um beijo para loira.

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