O Depois

Parte 57

Abro os olhos e escuto a voz da minha avó.
- Querida, você acordou? Levanto os olhos e ela está ali, e estreito um pouco mais meus braços ao seu redor.
- Hum, acho que você sentiu muito a minha falta, não é?
- Eu senti tanto medo vovó, não posso te perder.
- Então somos duas medrosas, não podia ir embora sem por meus olhos em você novamente e ver que está bem e que eu poderia ir tranquila.
- Eu te proíbo de me deixar dona Helena.
Ela rir alto e levanto a cabeça, sentindo seu carinho no meu rosto.
- Tenho certeza que vai ficar muito bem, você está em boas mãos. Ela está olhando por cima do meu ombro e sigo seu olhar, encontrando Ruggero na porta, seu cabelo está molhado e ele está com outra roupa, e só então olho pela janela vendo o sol brilhar.
- Quanto tempo eu dormi?
- O Suficiente, está com fome? Ele se aproxima e vovó pede para que ele sente ao seu lado.
Ela beija seu rosto e ele segura sua mão deixando um beijo ali.
- Como se sente hoje?
- Completamente feliz. Ele sorrir e olha para mim, segura minha mão e entrelaço
nossos dedos.
- Vão tomar café da manhã, a Karen já vai me ajudar no banho e eu posso finalmente sair dessa cama. Olhamos para ela.
- Eu estou bem queridos, já posso fazer pequenas caminhadas não se preocupem.
- Tem certeza vó?
- Sim, vai você também precisa de um banho. Assinto e levanto com a ajuda de Ruggero.
- Eu apaguei com a vovó, porque não me chamou.
- Vocês precisavam desse momento.
- E onde você dormiu?
- Em um quarto super rosa frufru minha patricinha. Dou risada e empurro a porta do quarto.
Por um instante fico olhando ao redor.
- O que foi?
- Senti saudade desse lugar.
- É o seu quarto.
- É? Só que...
- O que?
- Eu não me vejo mais aqui, com essas coisas, ele abraça minha cintura.
- Isso porque acabamos de voltar, aos poucos sua vida vai voltando ao que era amor.
- E se eu não quiser ser o que eu era?
- Está tudo bem, você vai se encontrar, vai descobri coisas novas e está tudo bem mudar, eu vou está aqui com você.
- Mesmo eu não querendo as mesmas coisas?
- Bem, só tem uma coisa de antes que você não pode mudar e vai ter que querer para sempre.
- E o que seria?
- Eu, e o meu amor por você, esse vai ter que conviver e não tem discussão.
Sorrio.
- Mas esse foi o primeiro a mudar, subiu um nível que não se explica, eu amo tanto você Ruggero que se pudesse grudaria em seu corpo e não te deixaria um minuto se quer.
- Um... Acho que... Essa parte de grudar seu corpo no meu é uma ideia maravilhosa. Ele me vira para ele e suas mãos entram por minha camiseta e sobem por minhas costas, cola a boca na minha.
- É perfeita não é? Me dá um impulso e já rodeio sua cintura com minhas pernas.
- A mais perfeita de todas.

Desço as escadas para tomar um café escuto a risada de Luna.
Me aproximo e Ruggero está fazendo cócegas e ela grita.
- Pala dindin pala... E continua rindo muito, a cena me deixa emocionada, uma pontada de tristeza aperta meu coração mas sorrio não me deixo abater.
- Quem é a princesinha linda dessa casa?
Ela grita.
- Iuna, Iuna... E Ruggero coloca seu corpinho de pé, ela nem firma as pernas no chão e corre para mim.
- Você cresceu princesinha.
- Eu xo gande. Aperto ela em meus braços e vamos tomar café.

- Você viu vovô?
- Ele está no escritório.
- Vou falar com ele e podemos ir para casa. Ele fica surpreso.
- Quero a nossa casa Rugge.
- Eu também. Sorrio e vou lá.
Bato na porta e empurro ele está ali sentado na poltrona olhando para a janela.
- Vovô. Ele passa a mão no rosto e se vira para a porta.
- Será que o colo do meu avô ainda tem espaço para a bonequinha? Ele sorri e abre os braços e me sento em seu colo sentindo seus braços ao meu redor e voltando no tempo.
- Minha garotinha.
- Senti saudades vovô.
- Eu também senti, e quase não perdou seu marido por levá-la para tão longe, mas olhando para você hoje, tenho que dar o braço a torcer o garoto fez a coisa certa.
- O senhor está bem? Ele respira fundo.
- Estou bem, seu velho avô só nunca sentiu tanto medo como agora, eu perdi meus filhos e foi como se tivesse me rasgado ao meio, sua mãe veio em seguida e eu não tive tempo de me recuperar, eu tinha vocês para cuidar, depois Agustín... E logo Caio e depois tudo aconteceu com você, e agora sua avó meu chão sumiu e pensei não ter forças para ve-la novamente.
- Ei... Calma aí velhinho, você é uma rocha e estou bem e de volta não vou entregar os pontos agora, como disse a dona Helena eu proíbo os dois de me deixarem, e não tem nada que Karol Sevilla queira que ela não consiga não é mesmo Senhor Bernardo? Ele sorri e volta a me abraçar.
- Você está bem mesmo?
- Estou, só...
- O que?
- Não sei o que fazer ainda...
- Como assim?
- Não sou a mesma de antes vovô, e o que eu amava antes não tem o mesmo valor para mim hoje.
- A que você se refere exatamente?
- A tudo.
- Acho que entendo...
- entende?
- Sim... Você precisa se encontrar novamente se redescobrir, tudo o que viveu foi forte demais e só de vê-la bem sei que é um milagre e para mim é tudo que importa.
- Mesmo que eu renuncie a Sevilla.
Ele sorri e aperta a ponta do meu nariz.
- Você é uma leoa querida, tudo o que se propuser a fazer, vai ser perfeito e acho que deixou a Sevilla em boas mãos.
Entendendo o seu sorriso orgulhoso sei que meu priminho está fazendo um trabalho maravilhoso.
- Vai viver minha bonequinha, não importa como, você estando feliz é o que mais importa hoje, eu e a sua avó vamos te apoiar em tudo.
Volto a me aconchegar em seu colo.

Subimos as escadas do prédio e Ruggero tira a chave do bolso e abre a porta.
A vizinha resolve aparecer com seu gato.
- Gatinha selvagem é você. Ela vem em minha direção e me abraça.
- Você está bem garota? Eu pega de surpresa só balanço a cabeça e escuto um espiro.
- Desculpe pode deixar o seu gato em casa o meu é alérgico. Ela rir alto e Ruggero estreita os olhos para mim solto um beijo para ele e faço um coração sussurrando love you my cat.