Parte 23

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- Ruggero você tem certeza que quer fazer isso? Sebatian pergunta e aceno que sim.
- Você é solteiro, nunca se apegou a nenhuma garota, mas com...
- Ela é minha amiga e alguém muito especial.
- Estou vendo. Ele sorrir.
- Pode tirar esse sorriso do rosto nós...
- São melhores amigos, eu sei, mas só você ainda não percebeu.
- Do que está falando. As portas do elevador se abrem e ele aponta para fora.
- Disso. Fico paralisado por um momento e Sebas me empurra para que eu ande, a sensação estranha se faz presente novamente quando o olhar dela cruza com o meu, e meu peito parece que vai sair da caixa torácica.
- Respire não tenha um infarto no dia do seu casamento. Ele sussurra.
- Ela está...
- Eu sei amigo, e sei como está seu coração só espero que se dê conta. Fico confuso mas não consigo tirar os olhos dela.
- O que achou? Ela faz uma careta, foi demais não é?
- Você está um espetáculo, perfeita estou sem palavras e acho que...
- Que? Engulo as palavras e ofereço meu braço.
- Deixa pra lá, vamos te fazer minha mulher. Ela sorrir e tenho que fazer uma força tremenda para não beija-la aqui mesmo.

Como sempre Valentina se antecipou em tudo, desde as passagens, hospedagem e meu terno e quando quis argumentar ela disse sou a madrinha posso tudo, e o cachorrinho do Sebastian me perguntou se iria contra a loira porque o conselho que ele me dava era nunca contraria-la.
Ele está na coleira e nem se deu conta.
Nunca imaginei que realmente as pessoas fizessem isso, a ideia de vir para Las Vegas casar parecia uma piada até entrar em uma sala cheia de casais todos muito semelhantes.
Quando chamaram nosso nome confesso que fiquei nervoso, mas ao segurar a mão de Karol e senti-la tremer percebi que não estava sozinho, faríamos isso juntos.
Diante do juiz de frente um para o outro fizemos nossos votos, coloquei a aliança em seu dedo e ela fez o mesmo comigo e quando ele disse que poderia beija-la não me contive, beijei seus lábios, e era tudo o que precisava.
Quando saímos do local ela já tinha meu sobrenome.
- Porque estamos parados aqui? Perguntei e Valentina sorrio.
- Por isso. Uma carruagem branca com condutor e seus cavalos devidamente alinhados.
- Nem vem tem que ser de verdade. Ela diz e Sebas a ajuda subir.
- Vamos nos divertir. Falo e Karol concorda, subindo também.
Sebas abre o champanhe e logo as taças estão cheias.
- Vamos casal vamos para as foto.
E fizemos várias curtindo o passeio e dando risada das maluquices que aquelas duas faziam.
Jantamos em um restaurante com música ao vivo, onde o dono fez questão de dedicar uma canção e abriu espaço na pista para nós os noivos.
- Me diga que sabe dançar? Karol perguntou baixinho.
- Você vai se surpreender querida. Puxo seu corpo e colo ao meu e o pessoal grita levo sua mão com a minha para frente e dançamos em sincronia, giro Karol e inclino seu corpo sob minha perna e beijo seu pescoço terminando a dança, o restaurante explode em aplausos.
Quando entramos no hotel, o grande cassino está a todo vapor e claro não podíamos deixar passar, as garotas faziam festa toda vez que ganhavam, era até contagiante, quando encerramos a noite, entramos no elevador os quatro, Karol e Valentina segurando a barra do vestido e os saltos na mão.
Sinto meu celular vibrar mas estou tão concentrado em Karol que não faço nada para pegar, mas não para, e eles já estão olhando para mim, saímos no corredor e tiro o celular do bolso, o nome de Carolina pisca na tela e paro de andar, levando o celular a orelha.
- Rugge...um soluço e meu coração acelera.
- Eles estiveram aqui reviraram tudo. Escuto o choro de Luna.
- Eles tocaram em vocês?
- Não, mas estão lá fora do outro lado da rua, esperando por ele, estou com tanto medo.
- Estou chegando. Engulo o nó e respiro fundo. Bato a mão no bolso e meus documentos estão ali, olho para o pessoal que estão esperando por mim.
- Eu preciso ir. Aperto o botão e as portas do elevador se abrem.
- Ruggero espere o que houve? Karol vem em minha direção.
- Eu preciso ir. Olho pra Sebas pedindo que ele cuide de tudo e com um olhar ele assente e entro no elevador com a cabeça a mil, pedindo a Deus que as proteja porque se eles entram na casa novamente...
Eu deveria está lá para elas e falhei.
Chego correndo ao aeroporto e por sorte tem um voo saindo, corro para o portão de embarque pois escuto a última chamada.

Consigo um táxi e dou o endereço de Carolina, quando o carro estaciona, pago o motorista e toco a campainha, não estou com chaves, então ligo para Caro, que já está na porta abrindo e se joga em meus braços, é como se esse abraço trouxessem de volta a segurança que ela precisava, um suspiro alto e seu corpo relaxa.
- Eu falhei com vocês, mas isso não vai mais acontecer.
- Não Rugge, você não falhou, eles quebraram o acordo.
- Eu tinha que está aqui, e se tivesse feito algo com vocês.
- Não aconteceu, Luna estava dormindo eles não tocaram em mim só reviraram as coisas e entraram mas quando a viram dormir foram embora.
- Você não os viu lá fora?
- Não tem nada lá fora.
- Graças a Deus, eu esperava que não tivessem quando você chegasse. Ela então me avalia e me dou conta do terno.
- Onde você estava vestido assim?
- Preciso de um café.
- Está me enrolando?
- Sim.
Vamos os dois até a cozinha e ela me conta exatamente o que eles queriam, e claro Agus e o dinheiro.
Quando voltamos para a sala.
- Eu vou ficar por aqui, você pode ir descansar.
- Eles não vão.... Um barulho de carro parando, me aproximo da janela.
- Não Rugge por favor, não vai? Carolina pede, mas não posso tenho que acabar de vez com isso.
- Fique aqui. Aviso e saiu, abro o portão e atravesso a pista, abro a porta do carro na hora que ele vai saindo e já acerto a cara, o outro corre em minha direção me acertando enquanto seu amigo se recupera ele consegue me segurar e o outro me acerta, escuto Carolina gritar e acerto a cabeça no rosto do idiota que me segura...
- Que caralhos está acontecendo aqui?
O grito feminino e autoritário me faz parar e seu olhar furioso mexe com tudo em mim e acabo recebendo outro golpe.

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