Despertar com ela ao meu redor, braços e pernas agarrados a mim me deu a certeza que eu não estava sonhando.
Que as noites sozinhos em meu apartamento e nessa cama terminaram e eu teria não só o seu perfume no travesseiro, agora eu a teria por inteiro.
Cara nunca pensei em como me sentiria quando me apaixonasse.
Eu cresci sem ver isso em casa, minha mãe ficou sozinha por todo o tempo que esteve comigo.
Então conheci o Agus e claro que era nítido o amor e carinho por Carolina mas eu não era mais uma criança.
Confesso que quando esbarrei em Karol senti meu coração pular no peito, algo em seus olhos me prenderam que pensei nela por muito tempo, até ela aparecer no bar, mas não imaginava que hoje estaríamos aqui.
E nesse momento só quero ela para mim, um aperto no peito me faz pensar e se tudo acabar? E se nos machucarmos? A amizade que construimos vai ser estragada para sempre.
Mas eu não conseguiria ver Karol somente como amiga, não agora e se vamos correr o risco que seja assim juntos.
Aperto seu corpo ao meu e escuto sua risada.
- Então você está acordada. Sua mão desliza por meu peito nu.
- Estava apreciando a vista. Seus dedos descem por meu abdômen e por baixo do lençol.
- Ummm... O que você tem em mente.
- Ah, eu não disse, não é?
Eu também tenho ideias brilhantes.
Foi a última coisa que ouvi, pois ela empurrou o lençol de lado sua mão já subia e descia por toda a minha extensão e sua língua se juntou para dar o golpe final.
Eu não lembro de ser chupado desse jeito algum dia.
Os gemidos que ela soltava ao sentir o meu sabor me enchiam de tesão e algo mais.
- Lin-linda eu v-vo.... Ela sorrio sapeca e sentou, um urro saiu do fundo meu peito.
- Amor, você é gostosa.
Minha voz saia estranha por tamanho desejo que sentia.
- Sou é? Não consigo descrever a sensação que é o sexo com Karol.
Uma busca incessante de satisfazer o desejo e nos agarrar a ele, o coração parece que vai explodir no peito junto com todas as outras sensações que só um sexo delicioso pode proporcionar.
Ela sente meu corpo tensionar e se afasta, agarra meu pau e suga a cabeça pronto deixei de existir.
- Agora sim bom dia. Ela beija meus lábios e pula da cama.
Assisto seu corpo nu e delicioso andar até o banheiro.
Quando ela sai de lá abre meu guarda-roupa pegando uma camisa e vestindo.
- Que tal café da manhã antes de trabalhar?
- Outro? Vou precisar de uma horinha para me recuperar, você é uma delícia, mas acabou comigo.
Ela rir sentando no meu colo e desliza a os dedos por meu peito.
- Estou falando de outra fome, acho que você foi com muita sede ao pote querido.
- Eu tinha que recuperar o tempo que perdemos de todas as vezes que fomos interrompidos.
- Acha que conseguiu?
- Nem um pouco. Seguro seu rosto e beijo seus lábios, o queixo e vou descendo até o pescoço e volto ao seus lábios mergulhando em sua boca até que o ar falte.Depois de um café da manhã reforçado saímos os dois, Karol pegou um táxi para casa e eu fui direto para o bar.
Cheguei às onze e encontrei Sarà preparando tudo para o almoço, me juntei a ela e logo Sebastian também.Em um momento depois de toda a correria tirei o telefone do bolso e tinha uma mensagem dela.
" Bonitão, é só para dizer que estou pensando em você, na verdade toda vez que suspiro sinto seu perfume no meu corpo e meu coração vibra de tanta alegria só queria que soubesse como me sinto.
Eu te amo Rugge, amo de verdade com todo meu coração. Te vejo em algumas horas e estou contando cada segundo.- Ruggero.. Ruggero... E tá sorrindo feito bobo, a noite foi boa heim? Percebo que ele está falando comigo.
E jogo o pano nele.
- Então finalmente vocês se acertaram. Não é uma pergunta.
- Sebas não sei como, nem quando, mas eu me apaixonei por ela. Ele toca meu ombro e aperta devagar.
- Sei o quanto é difícil para você falar de si mesmo, e estou feliz que se deu conta do que sentia porque estava na cara o tempo todo só vocês dois não percebiam.
- Sério? Ele assente e aponta para minha mão.
- Isso não vai ser de mentira vai? Faço que não e ele sorrir.
- Então se prepara a loira está chegando aí. Minha expressão confusa denuncia e Valentina aparece empurrando a porta de vidro.
- É uma maravilha entrar nesse lugar, a visão maravilhosa, preciso vir mais vezes. Sebas revira os olhos ela está aqui todos os dias, ele se aproxima da loira e a envolve em seus braços, é, parece que eu não sou único apaixonado aqui, falam algo entre si, ela beija seus lábios e alisa seu rosto com carinho, como não percebi isso antes, então seu olhar cai em mim, se afasta dele e vem em minha direção, dando a volta no balcão e me envolve em um abraço carinhoso.
- Então visão maravilhosa, ou posso chamar de cunhadinho delícia. Dou risada.
- Acho que nosso ménage não vai rolar não é? Sebastian rir com Sara enquanto vêem o que falta na lista.
- Loira eu adoraria mas sua prima me pegou de jeito, me deixou morto não vai rolar. Ela rir alto e bate em meu peito.
- É por isso que funcionou entre a gente sabia. Ela comenta indo sentar nos bancos.
- Vocês são espontâneos e eu gosto disso mas vamos tratar de assuntos sérios.
- É mesmo? Então devo preparar seu drink preferido?
- Já quer me ganhar não é? Pisco um olho e faço seu drink de morango.
- Sou todo ouvidos loira. Aviso e me encosto no balcão.
- Karol... Ela toma um gole da bebida.
- Você faz um bem a ela Ruggero e não tem a mínima ideia disso.
- Ela é que me faz bem, sabe eu sair tão transtornado no nosso dia e só vim me dar conta que sentia sua falta e de que a amava depois de perde-la.
- Você nunca a perdeu Ruru, ela só precisava de tempo. Karol é assim ela nunca teve amigos de verdade porque é intensa, ela se doa demais por isso se machucava então desistiu de amizades até você.
Mas algo mudou e estou feliz que agora ela tem você bonitão, mas minha missão aqui é avô Helena.
- O que tem ela?
- Ela sempre sonhou com o casamento da neta e está programando tudo, então se prepare para realizar o seu sonho.
- Droga era isso que ela me fez concordar.
- Ninguém nega nada a Helena Sevilla bonitão vai se acostumando, mas espere um pouco você disse que amava Karol? Franzo o cenho.
- Conte-me mais.

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O Depois
FanfictionEu queria não ter forças, queria não levantar, queria não falar, queria não fazer se quer um movimento mas não, sou um ser humano e fui feito com um instinto de sobrevivência e por mais que a vida bata eu continuo em pé. Como? Não tenho ideia, eu s...