Deixei a casa de Ruggero com um táxi, incrivelmente estava relaxada e feliz.
Acho que podemos ser amigos.
Meu celular vibra e uma mensagem de Valentina aparece.
- Minha casa, fique lá estou chegando.
Passo o endereço ao motorista e vou direto para casa da loira.
Encontro tio Júlio assim que Neide uma de suas empregadas abre a porta para mim e beijo seu rosto.
- Neidinha como vai?
- Karol quanto tempo, estou bem e você?
- Maravilhosamente bem.
- Hum como é que diz minha filha alguém teve uma noite quente. Meu tio fala daí vocês tiram o porquê de Valentina ser Valentina.
- Quase.
- O que foi? Marcos não está dando conta? Faço uma careta.
- Nem mencione o nome desse canalha na minha frente, não quero nem saber dele.
- Eu imaginava.
- Você sabia tio?
- Fiquei sabendo no mesmo dia que você, recebi uma proposta para me juntar a eles e defender os hospitais mas recusei.
Abraço meu tio e ele já me puxa para sentar com ele, enquanto Neide nos serve um café da manhã delicioso.
Depois vou para o quarto de Valentina e aproveito para tomar banho e trocar de roupa enquanto espero a bonita chegar.
Depois do almoço ainda estou esperando a bonita chegar, quando meu tio aparece assustado.
- O que está acontecendo?
- Seu avô está te procurando. Reviro os olhos.
- Eu joguei fora o telefone que tinha um GPS ele vai sobreviver.
- Você não está entendendo, ele mandou prender um cara que segundo ele estava com você ontem.
- Como?
- Você saiu de moto com alguém ontem Karol?
- Ruggero... Não, ele não fez isso. Meu tio afirma com a cabeça e pego a bolsa na cama.
- Onde você vai?
- Tirar o Ruggero da cadeia, meu Deus não posso imaginar o que ele está passando e por culpa minha.
- Ok, eu vou com você.
- Não acredito que isso esteja acontecendo tio, eu disse a ele que seria sua melhor amiga, que tipo amiga faz algo assim. Cubro o rosto com as duas mãos.
- Quem é Ruggero.
- Meu melhor amigo. Falo e começo a chorar, ele me ajudou e como retribuo não.. merda não.
Chegamos a delegacia e encontro Sebastian.
- Graças a Deus a loira te ligou.
- Acho que a loira é a minha filha. Ele olha para meu tio.
- Sim ela ligou para mim e pediu que resolvesse. Meu tio já pede ao guarda para falar com o delegado que nos recebe prontamente.
- Eu exijo que solte ele agora mesmo. Já falo assim que entro.
- Espere ai mocinha, primeiro quem é você?
- Karol Sevilla e como pode ver não fui sequestrada, sair de casa com as minhas pernas.
- Bem você foi vista em cima de uma moto.
- Não importa, eu subi com a minhas pernas solte-o agora, essa denuncia não deveria nem ter sido feita.
- Isso você tem que falar coma seu avô.
- Delegado, primeiro de tudo, Karol está aqui então a denuncia é infundada, segundo o réu ele faz aspas é primário e foi acusado injustamente e sem provas, sair em cima de uma moto não prova nada, então libere o garoto e limpe a ficha dele.
- Doutor...
- Doutor nada, o senhor ouviu ou quer que eu chame a mídia para esse caso.
- Sem ameaças aqui senhorita eu sou uma autoridade.
- Então autoridade estamos esperando você fazer seu papel.
- Querida sei que está nervosa mas tente manter a calma.
- Estou calma titio, muito calma. Descemos as escadas.
- Vamos pode solta-lo, que palhaçada isso aqui não é circo meu filho.
- Senhorita Sevilla devo lembrá-la que foi o seu avô quem fez a denuncia.
- E eu estou aqui para retirá-la, onde já se viu sequestro, dele eu até entendo que já está velho mas o senhor, onde conseguiu seu diploma delegado.
- Olha como fala comigo mocinha.
- Karol não dificulta as coisas.
- Eu tio, eles prendem o Ruggero por algo que não aconteceu e eu sou errada inacreditável. Falo mas quando meus olhos caem nele não consigo ficar parada.
- Ruggeroooo.
- Venha meu rapaz você está livre, a mocinha apareceu.
- Eu não estava sumida. Resmungo com os olhos nele e me aproximo, seguro seu rosto e uma vontade de chorar me invade.
- Você está bem? Consigo perguntar mas as lágrimas já estão caindo.
- Eu sinto muito, me desculpa por tudo isso. Ele me segura em seus braços e eu só consigo chorar pensando em tudo que ele passou.
Acompanho ele a pegar suas coisas, entregam seu celular e sua mochila, saímos da delagacia não antes de passar um olhar raivoso para o delegado.
- Vamos levá-la de volta antes que eu tenha que pagar uma fiança para você querida.
- Devíamos processar esse delegado, como ele aceita uma denuncia assim sem fundamentos. Ruggero para no degrau.
- Você quer mesmo que eu te diga patricinha.
- Não me chame de patricinha agora estou furiosa. Ele rir.
- Sabe eu deveria te odiar por me fazer perder meu dia dentro de uma cela, espero que o meu chefe não desconte do meu salário. Sebastian rir, e vai pegar o carro junto com meu tio no estacionamento e ficamos nós dois.
- Me desculpa... Ele segura minha mão.
- Tudo bem Karol.
- Não, não está tudo bem, isso não se faz, eu odeio quando ele usa a merda do nome dele e do dinheiro para prejudicar alguém. Ele alisa meu rosto.
- Estou inteiro vou sobreviver.
- Espero que sim, ainda quero um melhor amigo.
- Eu já não tenho tanta certeza.
- Ruggerooo. Faço bico.
- É uma patricinha mesmo. Acabo sorrindo.
- Você vai ficar bem? Pergunto e ele assente.
- Me dar seu telefone. Peço e ele levanta a sobrancelha, reviro os olhos e ele me entrega.
- Não vai colocar gps aí não.
- Bobão, se precisar você me liga ok.
- Ok.
- Promete? Ele sorrir.
- Prometo.
- Então venha aqui bonitão deixa eu sentir seu cheiro antes de ir embora.
Ele gargalha mas me abraça e sinto seu cheiro delicioso mesmo. Ruggero deixa um beijo na minha testa e entro no carro com meu tio.
- Para onde senhorita?
- Acertar as contas.- Que merda você tem na cabeça ultimamente vovô? Grito assim que abro a porta do seu escritório em casa sem me importar com quem está com ele.
- Karol tenha modos, estou ocupado agora.
- Senhores a reunião acabou eu preciso gritar com esse velho então por favor se me derem licença. Mesmo assustados eles vão saindo.
- Bem agora vamos ter uma conversinha.
- Eu acho ótimo você está passando de todos os limites.
- Ok quando eu disse que vamos conversar é você fica calado e eu falo.
- Eu sou seu avô.
- E eu sou a neta de maior, vacinada e dona do próprio dinheiro, a e antes que eu esqueça da própria vagina ou seja eu sento aonde eu quero....
- Pode parar aí, que linguajar é esse que está usando comigo.
- Estou falando da moto e não do... Você entendeu, o que deu em você para acusar alguém sem provas? Meu amigo foi parar na cadeia você tem noção do que ele passou preso?
- Seu amigo? Que amigo, desde quando tem amigo?
- Não, você, não vai controlar os meus amigos nem vem, só quero que me deixe viver, eu ainda não o perdoei pelo que fez então não me deixe mais furiosa.
- Eu quero saber quem é esse seu amigo?
- Quando você estiver pronto para pedir desculpas pelo transtorno que causou aí sim eu te apresento, e não, não com seu dinheiro e sim com palavras.

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O Depois
FanficEu queria não ter forças, queria não levantar, queria não falar, queria não fazer se quer um movimento mas não, sou um ser humano e fui feito com um instinto de sobrevivência e por mais que a vida bata eu continuo em pé. Como? Não tenho ideia, eu s...