Parte 16

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Um mês se passou e conseguir implantar o meu projeto, mesmo que alguns não fossem de acordo eu assumir tudo, tomei a frente de cada detalhe e a ala ambulatorial foi implantada do jeitinho que eu queria.
Temos um pessoal fazendo cadastro e marcando consultas o que está diminuindo o fluxo na emergência.
- Senhorita Karol. Me viro e a médica loira sorrir.
- Eu atendi seu amigo lembra de mim? Penso por um momento.
- O Ruggero? Ela assente sorrindo e me aproximo.
- Eu o chamei pedindo que viesse até aqui porque tínhamos um novo projeto.
- Ele veio, fez o cadastro? Ela sorrir e acena que sim.
- E já começou o tratamento, sua ideia foi incrível. Sorrio e quero dar um saltinho por ter ajudado de alguma maneira.
Olho para ela.
- Doutora...
- Chiara me chame assim.
- Chiara pode guardar segredo. Ela franze o cenho.
- Ele não pode saber que eu sei. Ela faz que sim e pisca um olho para mim.

- Hum a margarida apareceu. Meu colírio diário resmunga do balcão enquanto entrega um suco a alguém. Me aproximo apoiando as coisas no balcão e dou a volta nele só para abraça-lo faz dois dias que não nos víamos porque estava enfiada resolvendo tudo para o hospital.
- Isso tudo é saudade de mim? Questiono ele entrega o pedido e se vira para mim, nem espero me jogo em seus braços e ele me aperta como sempre.
- Melhor abraço do mundo. Ruggero rir.
- Também quero abraço, você não deu as caras, não tenho ninguém para fazer degustação de sonhos. reviro os olhos e me separo de Ruggero abraçando Sebas que deixa um beijo na minha testa e logo Sara aparece e me abraça também.
- Bem os sonhos podem ficar para depois do almoço, estou faminta.
- Pode deixar que vou pedir seu prato preferido. Ela diz e pisca um olho.
- Você parece animada.
- Porque estou, nosso projeto deu certo.
- Nosso? Ele questiona.
- A ideia foi sua, e tenho algo para você. Ele franze o cenho e fica tenso. Abro a bolsa e pego a caixinha e coloco diante dele.
- O que é isso?
- Abra. Ele abre a caixa e olha para a correntinha com o pingente de guitarra, da sua guitarra.
- Essa é...
- A sua guitarra, eu vi no seu quarto e achei que fosse importante para você, já que tinha o nome da sua mãe gravado nela. Sua respiração falha quando viro o pingente e o nome Antonella se destaca.
- Karol... Vejo Ruggero ficar sem palavras.
- Eu espero não ter tocado em algo... Você sabe doloroso, eu só queria te dar algo que significa... Ele me puxa para os seus braços acabo sorrindo.
- Você é doida garota.
- É eu sei. Me afasto e encaro seu rosto.
- Estou falando sério, se for demais fale comigo, somos amigos.
- Sabe tem algo que eu quero dizer ele toca no pingente.
- Primeiro obrigado, eu fiquei sem reação porque é realmente é algo que significa muito para mim.
- Eu imaginei apesar de você não mencionar que toca guitarra. Ele sorrir.
- É melhor amiga tem muitas coisas sobre mim que você não sabe.
- Ótimo noite de pijama e cerveja e você me conta. Ele rir.
- Ah aí está você. Valentina se aproxima.
- Ei Ruru. Ele se inclina e Valentina deixa um beijo em sua bochecha.
- Trouxe o que você pediu e tenho novidades.
- Oba estou precisando disso.
- Vamos almoçar e você me conta. Volto meu olhar para Ruggero e ele pisca um olho para mim.
- O que estou perdendo aqui?
- Como assim?
- Você e a delícia ali.
- Somos amigos. Falo e enfio uma garfada na boca e a loira está com aquela cara safada dela.
- Ok, confesso que ele é gostoso e tenho um tesão do caralho nele, mas somos amigos mesmo, brincamos muito com piadinhas internas que me fazem subir pelas paredes claro, mas não quero estragar o que temos, sabe que não tenho amigos a parte você e ele agora.
Ela aperta minha mão.
- Bem, o detetive pegou registro do Agus no hospital do Brooklin.
- Mas isso é aqui.
- Sim.
- Porque ele deu entrada o que ele tinha?
Ela me olha e suspira.
- Overdose.
- Que? Não, ele não se envolvia com isso ele é...
- Karol, eu até entendo sabe, ele não aguentou e caiu e não tinha ninguém com ele.
- Onde ele está?
- O detetive marcou com um dos psicólogos parece que ele foi encaminhado para uma clínica de reabilitação.
- Meu Deus, eu não vou me perdoar nunca, meu primo passou por isso sozinho é demais.
- Eu sei só mantenha calma, precisamos disso. Assinto.
- E mantenha a calma com aquilo também. Me viro e vejo Marcos entrando no bar e Ruggero o encara, vejo o maxilar dele travar, mas ele sequer cumprimenta vem na minha direção.
- Precisamos conversar.
- Marque um horário com Ana. Ele senta ao meu lado.
- Karol é sério, você não pode dar para trás agora.
- Karol. Valentina me chama e acena para a entrada novamente e vejo meu avô.
- O que? Uma comitiva é isso?
- Querida sabíamos que te encontraria aqui.
- É mesmo, seja o que for é não.
- Karol seja razoável precisamos de você o conselho está pressionando.
- É só tirar as regras.
- Eu não posso está acima de mim.
- Nada está acima vovô.
- Por favor querida.
- E porque eu me sacrificaria?
- Não seria sacrifício algum, nós temos uma história.
- Que acabou, como tudo o que eu sentia, se é que sentia alguma coisa por você mesmo.
- Não fale isso, nós...
- Já chega não quero vocês dois no meu pé, estão enchendo meu saco com isso.
- E vou continuar até você me dizer sim.
- Pois vai morrer tentando eu não quero você.
- Duvido.
- Eu já tenho alguém na minha vida. Falo e me surpreendo quando as palavras escapolem.
- Como assim, nós nem terminamos.
- Eu já disse que acabou entre nós.
- Karol querida olhe para mim. Me viro para ele.
- Isso é sério? Sabe que eu preciso muito agora de você.
- Sinto muito vovô, encontrei o amor da minha vida. Valentina está com os olhos arregalados e começa a tossir.
- Estamos apaixonados e vamos nos casar.
- Casar assim tão rápido?
- O que posso fazer é amor, lembra?
- Onde, como isso aconteceu? Valentina me faz um sinal bem na hora viro a cabeça e Ruggero está passando com a bandeja, fico em pé e quando ele passa seguro sua mão puxando o para mim e encosto nossos lábios sussurrando.
- Me ajude aqui. Ele já está com os olhos arregalados só pelo movimento.
- Então, foi aqui, esse é o Ruggero meu noivo amor conheça meu avô e o idiota do Marcos.
- Noivo? Ele sussurra para mim e lanço um olhar afiado, que o faz se recompor.
- Certo. Pigarreia.
- Muito prazer senhor Sevilla. Ele estende a mão e lanço um olhar atravessado para o meu avô que prontamente segura.
- O prazer é meu jovem, acho que temos muito o que conversar, quero os dois amanhã para o jantar.
- Ruggero trabalha ele não pode...
- Acredito que para o seu avô ele consegue sair mais cedo não é mesmo? Meu avô agora lança um olhar atravessado para Ruggero.
- Claro, estaremos lá, com toda certeza.
- Bem, nós já estamos de saída.
- Não acredito que vai aceitar algo assim.
- Marcos vamos de uma vez. Então ele arrasta o idiota.
- Alguém pode me explicar que diabos está acontecendo aqui?
- Fodeu nunca vi o bonitão tão sexy. Isso, é, ela mesmo, Valentina.

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