Durante a semana vi minha vida virar de ponta a cabeça.
Nunca imaginei ter que falar da minha vida pessoal para ninguém, mas pensei errado, a nota com o anúncio da nova presidente precisava sair e com ele meus dados pessoais incluindo o nome do meu marido, pois é não consegui esconde-lo.
Meu avô veio atrás da vaga de vice presidente para Marcos e foi outra batalha, de jeito nenhum eu o nomearia.
E ele ficou mais irritado ainda quando disse para cuidar da sua aposentadoria pois já estava velho para ficar enchendo meu saco. Ele bateu o pé como uma criança mimada.
Ainda não entendi qual é a dele com Marcos mas uma hora eu descubro.Na parte da tarde tinha dois hospitais para visitar e um deles era o do Brooklin iria aproveitar e sequestrar meu marido, estava cheia de saudades, e o faria descansar pois não passou a noite muito bem, tenho certeza que a chuva de segunda o deixou resfriado.
O diretor do hospital termina de passar todos os relatórios para que possa assinar e meu celular toca.
- Oi Valu, estou terminando de assinar uns documentos você está no ba...
- Escute, Ruggero está no hospital ele pediu que não incomodasse você...
- Como assim? Que hospital?
- Acredito o mesmo que voce.
- Certo nos falamos depois.
- Doutor pode verificar se meu marido deu entrada aqui?
- Seu marido? Ele sorrir.
- Ele tem asma, e estava um pouco resfriado. Doutor Fábio pega o telefone.
- Cris, preciso saber se um paciente deu entrada hoje. Ele olha para mim sorrindo.
- Pasquarelli. Estreito os olhos eu não precisei falar o nome ele já sabia.
- Sim ele está na emergência, ok peça que o transfiram para um quarto imediatamente, e chamem o Ruan.
- Ele está aqui, vão tranferi-lo para um quarto e pedi que o nosso pneumologista dê uma olhada.
- Obrigado. Agradeço e termino rápido de assinar tudo.
Logo estamos no corredor e ele abre uma porta.
- Mas não precisava de... Karol.
- Eu, senhor teimoso.
Estreito os olhos e corro em sua direção abraçando-o e aliso seu cabelo.
- Porque não me avisou que estava aqui?
- Não queria te preocupar, já estou terminando a medicação e vamos embora.
- Não antes do doutor Ruan avaliar você.
- Karol não...
- Não discuta comigo. Beijo sua testa.
Quando a medicação termina o médico entra com alguns enfermeiros e cheio de máquinas, se apresenta e faz várias perguntas a ele.
Logo depois vários exames, encaminharam Ruggero até para fazer um raio x.
Quando saímos do hospital ele já respira normalmente, trocaram a bombinha e a medicação para o tratamento e uma consulta por mês. Ele suspira.
- Como eu fui parar com o melhor especialista desse hospital.
- Você me deu seu nome, senhor Pasquarelli. Ele rir e me aperta em seus braços.
- Você deve está cansada.
- Não mais que você, vamos pra casa.
Depois de um banho cheio de carinho deitamos para dormir agarrados.O dia do nosso casamento ou melhor dizer festa chegou e não queria deixar Ruggero sozinho então liguei para Agus cedo, assim que acordei.
Abro a porta para ele que está com Carolina e Luna.
- Como ele está?
- Agora está bem, o pior já passou ele ficou resfriado com a chuva.
Fique de olho nele e em qualquer sinal de falta de ar. Aponto para a mesa onde tem todos os remédios.
- Me ligue Agus não me deixe sem notícias, eu não me importo de suspender o casamento.
- Certo não se preocupe ele vai ficar bem, e vai estar no altar te esperando. Dou risada e olho para Carolina e Luna me aproximo das duas e abraço Carolina deixando um beijinho na pequena.
- Porque vocês não vem comigo, quero que a Luna entre com as alianças.
- Karollll... Sorrio e ela fica emocionada.
- Tenho certeza que o Ruggero ficaria muito emocionado com isso.
- Kah eu não sei... Interrompo Agus.
- Ninguém vai fazer nada contra vocês Agustín eu não vou permitir, e com o vovô não se preocupe ele vai está ocupado demais enchendo a cara para aceitar que eu casei e sou a nova presidente. Ele rir.
- Amor? Ele questiona Caro e ela acena um sim.
Entro no quarto e me aproximo dele beijando seu pescoço e ele sorrir.
- Estou saindo bonitão te vejo no altar, lindo e delicioso para mim. Ele rir e puxa meu braço novamente.
Me beija com carinho e sussurra um eu te amo que faz minhas pernas tremerem.
Saiu de casa e encontro João me esperando, abre a porta para mim e deixo Carolina entrar com a pequena bebê.
- Estou nervosa, Agustín não está aqui não deveria ter vindo, eles vão pensar que quero alguma coisa. Toco sua mão e entrelaço nossos dedos.
- Eu estou com vocês ok, primeiro tenho que preparar a vovó ela não tem conhecimento da Luna.
- Sua avó, conversei muito com Agus e ele se abriu comigo em relação a ela, chorou bastante porque sente muita falta dela e se culpa por tê-la afastado.
- Eu imagino que sim, não sei o que seríamos se não fosse por ela.
- Mas o seu avô Karol...
- Pode deixar ele comigo, aquele velho tem que aprender algumas coisinhas ou vou colocá-lo em um asilo. Ela rir.Antes mesmo de João estacionar já posso ver a correria no jardim, eu deveria imaginar que simples é muito sofisticado ainda para vovó, descemos e olho para Carolina que está com os olhos esbugalhados olhando ao redor.
- V..vocês moravam aqui? Sorrio e indico a porta.
- Karol é você? A voz de vovó vindo da sala de jantar.
- Sim sou eu e tenho companhia. Já vou informando antes mesmo de entrar.
- Que bom estão os dois aqui, apresento a vocês a pequena Luna. Carolina se aproxima com a pequena em seu colo e pela reação de vovó sei que a conhece.
- Eu conheço você. Fala para Caro que está assustada obviamente, mas então seu olhar cai na bebê e lágrimas começam a rolar.
- O meu Deus...
- Helena o que está acontecendo, quem é essa mulher?
- Bernardo olhe para ela, é ele, o meu menininho. Meu avô franze o cenho diante ao modo carinhoso que vovó tem de chamar por Agus.
- Sua bisneta senhor Bernardo, Luna Bernasconi. Ele tem os olhos arregalados e está ficando branco que nem papel.
- Espero que o senhor não esteja tendo um infarto, hoje é meu casamento não quero um funeral.
- Karol deixe seu avô em paz. Vovó reclama mas está se divertindo, ela se aproxima de Carolina e sorri.
- Como vai querida? Caro olha para mim e a incentivo.
- Bem, e a senhora?
- Feliz por ter vocês aqui. Carolina fica surpresa e sorrir de volta para vovó.
- A senhora quer... Um pegar sua neta?
- Eu posso? Vovó pergunta ansiosa o que me faz rir.
- Luna vai com vovó. A pequena que estava interditada com o ursinho levanta a cabeça olhando para mãe e logo depois para dona Helena.
- Vem com a vovó Luna? A pequena abre aquele sorriso banguela tão lindo e se joga sem medo, vovó está tão emocionada que abraça Luna e segura na mão de Carolina agradecendo.
- Bem vamos comer Caro, ou não vou aguentar de tanto nervoso. Carolina sorrir mas sei que está receosa por conta do meu avô.
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O Depois
FanfictionEu queria não ter forças, queria não levantar, queria não falar, queria não fazer se quer um movimento mas não, sou um ser humano e fui feito com um instinto de sobrevivência e por mais que a vida bata eu continuo em pé. Como? Não tenho ideia, eu s...