Parte 17

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Estou até agora sem entender porra nenhuma.
- Karol, Valentina o que aconteceu aqui?
- É simples Ruru, para se livrar da pressão que o avô está fazendo e o idiota do ex, Karol inventou já está com alguém e assim eles vão deixá-la em paz.
- E o que eu tenho com tudo isso?
- Você estava passando e eu precisava de alguém de verdade ou a mentira não iria colar.
- Sim mas agora ele me quer na sua casa. Você entendeu na sua casa.
- Ruggero olha pra mim. Ela pede segurando meu rosto.
- Eu não te pediria se realmente não fosse preciso, me ajuda por favor. Ela faz uma carinha e me lança aquele olhar.
- Merda, quando foi que me deixei convencer por mulher.
- Desde quando você tem uma amorzinho. Levanto a sobrancelha.
- Por favor seja meu noivo por mim.
- Isso não vai dar certo.
- Claro que vai, vem cá. Me sento com ela.
- Só precisamos fazer meu avô acreditar que estamos muito apaixonados e ele me deixa em paz você vai ver.
- Tudo bem eu vou fazer isso por você, mas vamos mesmo ter que jantar com seu avô, ele não pareceu gostar de mim nenhum um pouco.
- E você está mesmo ligando para isso?
- Não.
- Então perfeito, nos vemos amanhã.
Ela sai arrastando Valentina e ainda não estou gostando dessa ideia.

Falo com Sebatian e saiu mais cedo, passo em casa e depois de um banho procuro algo para vestir, uma camisa de mangas tres quartos e um jeans e estou pronto.
Envio uma mensagem para Karol avisando que estou chegando.
Dou meu nome na entrada.
Neta do presidente mesmo. Resmungo baixinho e dessa vez mandam colocar a moto na área para visitantes. É parece que subir de nivel.
Karol abre a porta para mim e sussurra.
- Não estamos sozinhos, você está apaixonado, não tendo uma dor de barriga. Reviro os olhos.
- Onde estou me metendo. Ela sorrir maliciosa.
- Não brinque estou quase vomitando.
Ela fica seria se aproxima e me abraça.
- Não fique, estou aqui e te agradeço imensamente por fazer isso por mim.
- Tudo bem vamos de uma vez. Ela assente e segura na minha mão.
Passamos por um corredor e chegamos a sala, sua avó está ali sentada e quando me ver um sorriso brota em seus lábios e ela pisca um olho como se já soubesse de algo.
- Vó, esse é o...
- Ruggero. Karol olha para ela confusa.
- A festa eu fiz o drink para eles. Sussurro e ela entende.
- Bem sem formalidades. Como vai querido?
- Muito bem, senhora Sevilla um pouco nervoso. Tento quebrar um pouco a tensão que realmente estou sentindo.
- Primeiro me chame de Helena ou melhor me chame de vovó afinal está entrando para família e vou adorar tê-lo como meu neto e segundo você está em casa. Ela se aproxima.
- Não se preocupe ele ladra mais não morde no final quem comanda a casa somos nós. Ela se afasta e Karol rir.
- Vou ver se está tudo pronto.
- Bem parece que você caiu nas graças da minha avó.
- Não sei se fico aliviado com isso, imagina se ela descobri que...
- Shii. Ela toca meus lábios e se inclina abraçando minha cintura.
- Meu avô está na escada. Sussurra e respiro fundo, levanto a mão e deslizo por seus cabelos e fecho os olhos ao sentir seu cheiro delicioso.
- Acho que não vai ser sacrifício nenhum. Sussurro.
- É mesmo? Já está pensando no que eu posso fazer com você?
- Acho que você me subestima demais. Ela rir e escutamos passos.
- Agora é a hora que você me beija.
- Eu te disse que não precisamos de plateia.
- É, sinto muito mas precisamos do show e você vai enfiar essa língua na minha boca.
- Patricinha você sabe que posso ficar excitado não é? Ela sorrir se inclina e dessa vez nossos lábios se tocam e quando minha língua atravessa, Karol geme e um suspiro profundo sai de mim que até desconheço, sua boca é uma delícia e o desejo aflora, mas preciso para-la agora. Karol abre os olhos que estão brilhando de puro desejo quando escutamos um pigarreio, engulo em seco e me recomponho.
- Vejo que cumpriu com a palavra de está aqui, isso é muito bom. Ele estende uma mão, como estou abraçado a Karol, uso a outra e aperto a dele.
- Posso te oferecer alguma bebida?
- Agradeço senhor, mas estou dirigindo, aceitaria uma água com gás, assim posso lhe fazer companhia. Ele fica surpreso acho e assente pedindo a alguém uma água.
- Vovô fale de uma vez o que quer e podemos jantar. O avô lhe lança um olhar atravessado e seguro sua mão pedindo calma.
- O Jantar está pronto, vamos? Avô de Karol aparece e nos sentamos.
- Só quero saber onde se conheceram, a quanto tempo estão juntos porque estava com o Marcos e isso está muito confuso.
E agora como vou me sair dessa, respiro fundo e Karol está com os olhos em mim.
- Bem, na verdade nos encontramos a um ano atrás. Karol está olhando para mim com um vinco na testa e seguro sua mão levo até meus lábios e deixo um beijo ali, ela sorrir.
- Temos um lugar favorito em comum no natal. Avó dela está sorrindo com os olhos brilhando.
- Nos esbarramos na praça diante da árvore de natal, ela já me balançou ali, eu não imaginava reencontra-la, então ela passou pelas portas da cafeteria onde eu trabalho.
- Que agora é um bar também.
- Então os sonhos maravilhosos vem de lá? Avó questiona.
- Sim vovó. Karol responde.
- Espere esse não é aquele bar que estamos processando? O avô pergunta.
- E vão perder. Karol responde.
- Valentina é quem está representando, já viu a loira perder alguma coisa?
- Vou falar com Júlio.
- Eu não perderia meu tempo, ela não joga para perder e não vai ser o tio Júlio a conseguir essa proeza, se eu fosse vocês desistia com dignidade. O avô resmunga algo que não compreendemos.
- Conte-nos mais Ruggero, então minha neta balançou seu coração.
- Ela é um pequeno furacão.
- Ruggerooo. Karol fala rindo.
- A isso ela é mesmo.
- Seus pais Ruggero.
- Vovô não.
- Está tudo bem Karol.
- Meu pai era marinheiro e sua embarcação naufragou, eu não tenho recordações dele era muito pequeno, e minha mãe faleceu já alguns anos... A avó de Karol fica um pouco chocada.
- Querido nós sentimos muito, não deve ter sido fácil, você tem algum familiar.
- Não, eu nasci na Itália e depois que meu pai faleceu, minha mãe mudou para Estados Unidos.
O restante do jantar passa sem que ninguém fale e quebre o clima que ficou, quando saímos da mesa a avó de Karol desaparece e ela gruda em mim querendo sumir do lugar.
- Os dois no meu escritório agora. Anuncia o avô e Karol revira os olhos.
- Ele tinha que fazer drama.
- Acho que foi tudo bem até agora.

Entramos no escritório e ele indica as poltronas.
- Não sei o que pensam que estão fazendo, mas está na cara que não tem nada haver um com o outro e que...
- Espere aí, não é você que decide nada aqui, eu conheci o Ruggero me apaixonei eu decido com quem quero ficar.
- Você é minha neta Karol...
- Nossa parece que só agora percebeu isso.
- Senhor Sevilla, o que existe entre nós é verdadeiro e único.
- Certo, verdadeiro e único não é? E como pretende manter minha neta? Acha que o que você ganha hoje pode suprir tudo o que Karol gasta.
- Vovô não seja ridículo, não vamos discutir nossa vida financeira com você.
- Senhor Sevilla no dia que resolvermos estar sob o mesmo teto, tenho certeza que entraremos em um acordo, até lá acho que a minha vida financeira só diz respeito a mim, mas tenha certeza que eu não deixaria faltar nada para ela.
Fico em pé.
- Se era só isso, obrigado pelo jantar agradeça a sua esposa por mim.
- Ruggero... Saiu do escritório.

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