Eu não se estava sonhando ou algo assim mas ele realmente tinha entrado no meu quarto, e disse que estava apaixonado.
Sério então eramos dois idiotas pensando que o outro não sentia o mesmo.
Enquanto todos a nossa volta enxergava o que estava estampado menos nós dois.
Quando decidir que poderia ser sua melhor amiga, não esperava encontrar um parceiro, alguém para dividir a vida mas eu encontrei e nem estava procurando.
Principalmente depois do Marcos, a decepção foi tão grande que não pensava em abrir meu coração, mas com Ruggero foi natural.
- Hum parece que alguém acordou de bem com a vida hoje. Sorrio e deixo um beijo em sua bochecha.
- Estou vendo umas coisas e quero sua opinião. Ela sussurra e já até imagino o que seja.
- A noite pode ser, tenho uma reunião importante hoje.
- Eu sei, seu avô está uma pilha de nervos.
- Ele não estaria assim se tivesse feito a coisa certa.
- Eu disse a mesma coisa, mas sabe como ele é, quer sempre tudo do jeito dele, teimoso, parece alguém que conheço, e fico me perguntando o que você está aprontando?
- Eu vó? Coloco a mão no peito fazendo uma cara de ofendida e ela rir.
- Só não faça seu avô infartar o resto ele supera.
- Eu já disse que te amo hoje?
- Não.
- Pois eu amo dona Helena, não se preocupe ele vai ficar inteiro, mas toda ação tem uma reação e a minha eu fui buscar.
- Estou orgulhosa querida, vai buscar o que é seu de direito. Fico em pé e dou uma voltinha, estou de calça preta cintura alta um top preto com uma transparência acima dos seios meu blazer verde.
- Calças? Ela questiona e sorrir.
- Estou testando uma tese hoje.
- Tudo bem me avise se a tese deu certo. Pisco um olho e vou saindo.Quando chego no andar da presidência, Ana está com um buquê em mãos e sorrir para mim.
- Estava levando para sua sala. Sorrio e pesco o cartão.
"Só para você começar o dia pensando em mim, minha patricinha."
Meu suspiro foi audível e os pulinhos de Ana também.
- Que lindo você está apaixonada Karol. Ela abre a porta mais paramos as duas ao ver meu avô ali sentado me esperando.
- Tudo bem Aninha. Aviso e pego o buquê em suas mãos.- Para está aqui tão cedo deve ser algo muito urgente. Falo e apoio o buquê em um vaso já preparado por Ana.
- Eu não estaria aqui se não fosse. Faço sinal para que ele continue.
- Karol eu realmente preciso de sua ajuda, não posso falhar com o conselho.
- Então vai me dar o que é meu por direito?
- Bem, sim mas de qualquer maneira você já tem o seu cargo aqui dentro como diretora.
- Estou falando da presidência, sou sua neta a única herdeira disso tudo, ao menos até o Agustín aparecer. Ele solta um muxoxo.
- Eu estou errada Vovô.
- Você sabe quais eram os meus planos para isso, não estou pedindo muito, você se casaria com Marcos só por um ano, nem precisariam conviver, ele assume e você seria sua vice estaria na presidência de qualquer maneira.
- Então o Marcos vale mais para você do que a própria neta?
- Não querida é questão de tradições.
- Para porra com suas tradições... Ele me interrompe.
- Olhos modos Karol.
- Sinto muito vovô não sei lhe dar de outra forma, mas minha resposta para sua pergunta é não e mesmo que eu quisesse agora seria impossível.
Ele levanta uma sobrancelha.
- Por conta do cara do bar, isso não vai longe Karol. Sorrio sem mostrar os dentes.
- Já foi longe senhor Bernardo, preciso lhe informar que... Pego o envelope em minha mesa abrindo e sei que foi Valentina que enviou e coloco diante dele.
- Sou a senhora Pasquarelli no momento e estou muito feliz em ser, tenho um maravilhoso homem ao meu lado e não poderia ter escolhido melhor.
Meu avô encara a certidão em suas mãos mais chocado impossível. Duas batidas na porta e falo entre, Ana põe a cabeça.
- A Reunião está para começar.
- Obrigado Ana.
- Você não poderia ter feito isso, sem...
- Sem te consultar? Deixa eu fazer uma observação que acho que não está clara.
Eu tenho vinte três anos, sou formada, ganho meu dinheiro, tenho uma conta no banco com dígitos exorbitantes por herança dos meus pais, possuo vinte cinco por cento das ações nessa empresa, respondo por mim mesma perante a justiça, sou dona do meu corpo e da minha mente.
Acho que as decisões, com o que faço da minha vida, eu posso tomar sozinha, o senhor estacionou no tempo.
Eu cresci e da minha vida cuido eu, sinto muito vovô espero que acorde em quanto ainda é tempo, seu egoísmo e ambição pode ser sua ruína.
- Você não poderia ter feito isso comigo.
- Eu ainda não fiz nada, mas eu avisei que isso não ficaria assim, afinal eu sou neta de Bernardo Sevilla e o que eu quero eu consigo. Ele arregala os olhos e sai bufando da minha sala.
- Isso não vai ficar assim. Avisa e dou mais importância as minhas unhas.
Então a loira aparece cheia de pastas.
- Tudo pronto? Pergunto e ela pisca um olho.- Bom dia senhores desculpem o atraso, apresento a vocês minha advogada Valentina Zenere do grupo Zenere & Co. Ela vai participar desta reunião a pedido meu. Um burburinho se forma.
- Podem começar. Falo chamando a atenção de todos.
Então começam as apresentações de projetos e filiais e logo depois a questão do presidente é levantada, o prazo termina hoje e eles precisam de um nome, já que Marcos não tem os requisitos, deixo que falem a confusão é formada, repreendem meu avô por não ter sido capaz de colocar alguém em seu lugar e quando falam de uma outra reunião para uma eleição eu me pronuncio.
- Bem quero chamar a atenção de todos.
- Karol você não entra na eleição do conselho.
- Eu sei mas não vai haver eleição. Aviso e a confusão na sala se forma.
- Senhores eu preciso de silêncio para poder explicar e mostrar o que tenho aqui.
- Karol nada do que fizer vai ter efeito. Meu avô fala.
- A não, observe então.
Como todos sabem o hospital surgiu na minha família a muitos anos atrás e um estatuto fora criado.
Algum de vocês já conseguiu ler o estatuto das empresas Sevilla?
Muitos falam que sim, outros dizem porque estão dando ouvidos a uma garota.
- Bem. Valentina liga a tela do retroprojetor e fico em pé, percebo o olhar deles sobre mim, mas logo desviam para a tela, e vou destribuindo uma cópia para cada um dos conselheiros.
- Quero que observem o paragrafo vinte cinco.
- Onde você conseguiu uma cópia disso, ninguém tem acesso. Marcos questiona e olha para o meu avô.
- Eu não sou ninguém.
- O que quer dizer?
- Leia o paragrafo vinte cinco, querido Marcos. A ordem é bem clara o antigo presidente tem um prazo para nomeação, ao final do prazo qualquer herdeiro que queira assumir a presidência e que entre nos requisitos exigidos tem o prazo de cinco dias para exercer sua vontade, caso contrário a eleição pelo conselho será feita.
- Você é uma mulher e um dos requisitos é esse.
- Bem a ordem no estatuto nesse parágrafo tem uma ressalva qualquer herdeiro, estou certa doutora Valentina? E doutor Arthur advogado da Sevilla? Vocês podem avaliar o teor do estatuto?
Arthur é o primeiro a falar antes de trocar umas palavras com meu avô.
- Ela está certa, é a única ressalva no inteiro estatuto, mas para assumir você precisa entrar nos requisitos Karol e não me parece que esse é o caso. Sorrio.
- Então informo a vocês que exercendo meu direito de herdeira dos Sevilla, peço de maneira formal a presidência.
- Você não pode, não é casada.
- Quem disse que não? Minha certidão de casamento aparece na tela.
- Para todos vocês sou a senhora Pasquarelli, espero que essa nova era seja muito proveitosa e possamos trabalhar em conjunto, então por hoje é só, vocês serão informados para as próximas reuniões, muito obrigado a todos.
Para minha surpresa total a maior parte dos conselheiros até mesmo os velhinhos ficam de pé e me aplaudem. Valentina sorrir para mim e a abraço, aos poucos eles vão saindo e me cumprimentam.
- Você não deveria ter feito isso. Marcos fala.
- Eu avisei, foram vocês que subestimaram a garotinha aqui. Então saiu da sala com Valentina e quando entramos no corredor tenho a visão linda do meu...
Meu marido? Ele sorrir e faz um sinal com o dedo para cima e para baixo e ponho as mãos na cintura levantando um pouco do blazer e dando uma voltinha mostrando minhas pernas cobertas. Ele rir e morde os lábios, eu só corro para ele que me pega em seus braços, e pronto é aqui que quero morar para sempre.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Depois
FanfictionEu queria não ter forças, queria não levantar, queria não falar, queria não fazer se quer um movimento mas não, sou um ser humano e fui feito com um instinto de sobrevivência e por mais que a vida bata eu continuo em pé. Como? Não tenho ideia, eu s...