Hestan - I . Continuação

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Devorei aquele pedaço generoso de bolo e mais um pouco do de limão, não era fã dele, mas estava bom e saboroso. minha noiva aprovou o desenho do bolo que ficaria chamativo e deixamos a confeitaria, correndo para a marina para pegar o Iate de Joshua que nos esperava. Sentamos no grande sofá nos fundos da embarcação para termos privacidade e ver Manhattan ao longe.

- Ainda está brava comigo? - A abracei para se aconchegar em meus braços.

-Não estou necessariamente brava, Hestan! Estou preocupada! Eu estou achando que você está distante e talvez... Não esteja pronto para esse passo! As vezes parece que eu forcei a barra e você aceitou porque não saberia me dizer não!

Gargalhei alto ouvindo aquele absurdo, a olhei e não consegui parar de rir, apertando-a em meus braços, pois ela queria fugir de mim.

- Amor! Jamais aceitaria me casar com você se não quisesse. - A beijei no rosto várias vezes. - Joshua tem colocado a empresa a todo o vapor. E você sabe disso porque não tenho parado de trabalhar. Tenho que deixar tudo em ordem para irmos a nossa lua de Mel.

- Tem certeza? -ela emendou, repousando a cabeça em meu ombro e beijando meu pescoço -Eu te amo muito, Hestan! Vou tentar ser menos insegura!

- Você precisa ver o meu vestido! Tenho certeza de que vai se apaixonar por mim de novo

- Eu sou apaixonado por você. - Beije o seus cabelos. - Só quero ver seu vestido no dia do casamento. Antes não. não quero dar azar a noiva.

-Sabe que eu não sou supersticiosa! Papai está animado como um garoto para me conduzir até você.

- E eu não sei. - rimos. - A única filha vai subir ao altar... Essa semana vou leva-lo ao cardiologista, não quero que ele passe mal.

- Se bobear a saúde dele está melhor que a nossa!- Paige sorriu -E como vai o seu te tesão por mim?- ela perguntou cínica

- Essa é uma pergunta que não deveria fazer... transamos todos os dias praticamente. - Nos encaramos.

-Acha que isso vai acabar um dia? Eu olho para você e sinto aquele furor percorrer meu corpo.

- Paige! Você está insegura demais. O que está acontecendo? - comecei a ficar preocupado. - Não vai me dizer que é porque viajei com a Advogada da empresa que acha que estou me bandeando para o lado da Evangelline.

-Não foi insegurança! Só pensei mais a frente e nem mencionei aquela ruiva gostosa de ancas largas.- ela brincou

- Há! Tudo bem! Eu sou homem e quando ficar mais velho teremos mais espaçamentos no sexo, que é natural para o casal. Vamos curtir mais a companhia um do outro, esperando os netos e os filhos já casados. Sentados na nossa varanda, tomando um refresco gelado e comentar como o dia está lindo. - dei risada só de imaginar nós dois velhinhos

Ela sorriu e me beijou suave.

- Nunca falamos sobre quantos filhos pretendemos ter!

- dois? - eu me contentaria com um, mas seria egoísmo ter apenas um.

- Eu acho dois um número ótimo! Não saberia lidar com muitas crianças. Me sentiria satisfeita até se fosse apenas um. Sabe, eu conheci uma moça em Moscou que tinha seis irmãos, imagina só! O pai dela tinha um filho do primeiro casamento e aí teve mais cinco com a mãe dela, três de uma só barriga. Eu teria parado aí mesmo, mais ela teve mais duas garotas. O marido era um reprodutor! E há algum tempo descobriram que ele tinha um filho mais velho na Turquia.

- Meu Deus! - rimos. - Eu tenho certeza que não tenho filhos perdidos por aí.

-Não seria um problema se tivesse.

 - Eu sei. Sempre fui bem responsável quanto a isso. - segurei a sua mão, olhando o lindo anel de noivado que dei a ela.

-Eu também adoro esse anel que você colocou no meu dedo!

- Combina com você. - nos beijamos e o Iate diminuiu a velocidade. - Estamos chegando.

-Você ainda não me contou Onde vamos passar nossa lua-de-mel. Vai fazer surpresa até quando?

 - Até chegarmos no aeroporto e te dar a passagem. - Eu queria leva-la para um lugar que não havia conhecido ainda. Por isso a surpresa.

A embarcação estacionou na marina da casa de Joshua, e eu era grato em tê-lo como amigo, pois a embarcação ficava a nossa disposição quando precisávamos, deixa o carro em sua casa e íamos para Manhattan. Evellyn tratou logo de comparar outra embarcação para facilitar a sua vida com as crianças.

Adentramos ao jardim e seguimos direto para dentro da casa, sendo recepcionado com os gritinhos de Hellena ao nos ver, ela era uma criança alegre e vivia sorrindo.

- Finalmente chegaram. - Joshua estava de calça social e camisa polo azul marinho.

- Pronto para jogar Golf? - apertamos as mãos.

- Hestan! Onde está os documentos que te pedi.

Levei as mãos ao rosto fechando os olhos. Tinha deixado na empresa.

FINO TRATO 3 (HISTÓRIA COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora