Epilogo 2 - Connie

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Três anos depois do nosso casamento e ter curtido muito a nossa vida de casados, agora esperava o nosso primeiro filho. Noah estava tão feliz que seus olhos brilhavam cada vez que me via com aquele barrigão enorme.
Ele dizia que eu estava mais bonita do que antes. E eu me achava uma gorda sem tamanho, pois eu tinha muita fome e tinha engordado muito, quem me via não acreditava o quanto eu estava rechonchuda.

Hoje meu pai estava completando 68 anos, estávamos indo para lá, mesmo o médico pedindo repouso, pois meu filho estava para nascer a qualquer momento.

Abri a bolsa e peguei uma barrinha de cereal para enganar a fome, Noah enquanto dirigia me olhou rapidamente e riu gostosamente.

- Não! Não olha para mim assim! - disse choramingando e rindo com ele. - Essa criança vai nascer enorme! - revirei os olhos.

- Sendo assim, isso é ótimo! Ele virá ao mundo rechonchudo e saudável

- Você está adorando isso, não é? - apoiei a mão em seu ombro.

- Com toda a certeza, madame!

Respirei fundo imaginando Noah com o nosso filho, era uma imagem linda, nossa casa era grande e via os dois correndo, ouvindo a risadinha gostosa do nosso filho.

- Noah! - o encarei lembrando de uma coisa. - Já escolheu o nome? papai vai perguntar pela milésima vez! Você disse que era responsável pelo lindo nome. E disse que eu só precisava me preocupar com a gestação e a saúde de nós dois! - cobrei, pois Noah a cada semana escolhia um nome e não se decidia.

- Abraham! - Ele afirmou. - Eu gosto muito mais de Noah, mas você acha muito egocêntrico dar o meu nome ao nosso filho. Então pensei em seguir a linhagem dos nomes bíblicos.

Abri um sorriso grande concordando com a sua escolha.

- Eu adorei! - disse acariciando a minha barriga. - Você agora tem um nome novo! - rimos gostosamente. - Não vai mudar, não é papai?

- Não! Abraham é um nome forte.

- Abraham Benneth! ficou perfeito.

Noah entrou no grande jardim da casa de meus pais, a sorte que morávamos perto e não demorava mais que vinte minutos para estar lá.

Os negócios estavam andando muito bem, Noah além de trabalhar na firma de advocacia comigo, ele ainda tinha a concessionária de carro de luxo. Praticamente era um hobby, pois gostava de automóveis de luxo e eu também.

Adentramos a casa de meus pais, os convidados já estavam todos lá, cumprimentamos alguns advogados que trabalhavam conosco e alguns juízes que eram amigos de papai de longa data. Diria até que de faculdade.

- Noah! Connie! Feliz em ver vocês! - Cumprimentou Eliott Gray, um juiz que trocava de carro todo o ano, escolhendo a concessionária de meu marido.

- O prazer é todo nosso, Sr Gray

- E para quando é o filho de vocês? - Sua pergunta foi gentil, eu e Noah nós vamos.

- Para essa semana. - Respondi.

Papai atravessou a sala e nos abraçou.

- pensei que não vinham. - questionou ele me dando um beijo no rosto.

- Estou lenta, papai! - Rimos.

-Modéstia dela. Não para quieta em casa e só demoramos tanto porque ela estava caprichando na maquiagem. -Noah sorriu

- Eu sou vaidosa! - Rimos gostosamente.

- E já escolheu o nome do meu neto? - Papai Puxou Noah para um local mais arejado e deu a ele uma taça de água. Papai depois que soube da minha gravidez não deixou mais que Noah bebesse sabendo que ele iria dirigir depois. Eu nem conseguia dirigir, a barriga chegava antes no volante.

FINO TRATO 3 (HISTÓRIA COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora