O homem engravatado alto acompanhou Carolina e Micael, que estavam em busca do apartamento perfeito. Ele tinha uma pasta azul marinho nas mãos, explicando todo o detalhe do cômodo, mostrando preços e plantas, para se algo interessassem.— Esse é um dos melhores da região. — O homem destrancou a porta, mostrando o enorme apartamento. — Sala com cozinha americana, móveis construídos em primeira mão. E... — O homem foi até uma varanda, subindo em um deck de madeira. — Hidromassagem!
— Caraca, Carol! — Micael balançou o seu braço, animado. — Uma hidromassagem. Caraca, muito bom! — Sorriu, ainda animado. Carolina soltou um riso.
— Tem um quarto lá em cima. — O homem não deixou de recapitular essa informação.
— UM QUARTO? — Micael se impressionou. — Dá pra ser esse? — Encarou Carolina, que soltava alguns risinhos, impressionada com o quanto Micael estava animado.
— Dá. Dá sim! — Rolou os olhos.
— E vem cá, como que é a vizinhança por aqui? — Micael cruzou os braços.
— Barulho até às dez e meia, no máximo. — O homem explicou. — Você gosta de dar festas?
— É... Digamos que eu seja um cara muito frequentado. — Micael olhou Carolina com outros olhos, jogando charme. A mesma ficou com vergonha, segurando o riso.
— O senhor pode me entregar toda a documentação? Eu preciso assinar! — Carolina foi à frente, juntou as mãos.
— A senhora será a proprietária?
— Ele vai ser! Eu vou apenas pagar o aluguel. — Soltou outro riso, rendendo as mãos. — Você pode me mandar o documento nesse e-mail aqui. — Entregou um cartão ao homem. — Pode me enviar o valor do depósito inicial, eu quero ele morando hoje mesmo.
— A senhora é quem manda! — O homem retirou duas folhas da pasta, entregou uma à Carolina. — Te enviarei o resto no e-mail, como o combinado.
— Então, eu já posso morar aqui? — Micael esfregou as mãos.
— Já, meu jovem. — Ele vibrou em comemoração. — Você deu sorte de ser bem localizado, com uma boa vizinhança e também ter o apartamento completinho. É totalmente mobiliado!
— Caraca, isso é surreal! Um apê só meu. — Micael estava animado, deixou Carolina e o homem, subindo às escadas.
Não escutou mais nada quando observou o quarto que havia lá em cima. Uma cama de casal, um pequeno deck com vista para as janelas, uma suíte, pequena, porém completa, e por fim, guarda-roupas novos.
— Porra, Micael! Tu é o cara! — Disse consigo mesmo, andando pelo quarto.
Carolina subiu alguns minutos depois, ficando feliz ao ver Micael satisfeito, com o seu novo apartamento.
— E aí, você gostou? — Cruzou os braços no meio do quarto, sorrindo.
— Porra! — Ele sorriu de volta. — Tu sabe que agora eu tenho um apê só pra mim, né?
— Eu sei. Eu sei muito bem! — Viu Micael chegar mais perto.
— Gostosa! — Deu um beijo fervoroso em Carolina. — Sabe que eu adorei essa cama? — Ela assentiu, tentada.
— Será que ela é boa mesmo?
— Hum, tô querendo experimentar. Viu? — Desceu os beijos até o pescoço de Carolina, dando mordidas. A mesma cerrou os olhos, amando o que estava recebendo.
Carolina retirou os sapatos que estavam em seus pés, remexendo os dedinhos quando sentiu Micael desabotoar os botões da sua camisa social, vendo a mulher usar um sutiã de bojo, vermelho. O abdômen reto não dizia que Carolina já tinha uma filha de dezoito anos. Micael desceu os lábios carnudos até a cicatriz da sua cesária, abrindo o botão da calça jeans e descendo, vendo a calcinha de renda, também vermelha.
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LU$H
RomanceCom uma dívida de um milhão de reais, Micael foge de casa para as ruas de São Paulo, se prostituindo. Quem o ajudaria? Jovem, loira e de olhos azuis. Ela não sabia no problema que iria se meter, sendo totalmente oposta que ele.