Capítulo 54

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Sophia estava deitada no chão com Micael, haviam acabado de se amar e ele decretou que ela não atenderia mais ninguém. Desligou o telefone, viu que a mesma não estava bem, fisicamente e mentalmente. Queria saber o que havia acontecido.

— O que ela te falou? — Alisou as costas de Sophia.

— Nada. — Soltou um suspiro.

— Nada? — Olhou Sophia rápido. — E por que você está assim já que não é nada?

— Eu e a Mariana vivemos brigando. — Estava com a cabeça no peito de Micael, descansando. — Mas não foi nada!

— Eu sei que aconteceu alguma coisa mas não vou te forçar mais. — Micael deixou quieto. Fez carinho no rosto de Sophia, logo após, em seus cabelos.

A loira inclinou-se para se sentar, um pico de energia e a mesma contou o plano para Micael. Logo para ele...

— Eu chamei a Mariana aqui porquê eu tenho um plano.

— Que plano? — Micael franziu o cenho.

— Eu não quero mais fazer programa, Micael. — Contou. — E eu preciso te pagar, certo?

— E?

— E que eu pensei em... Roubar o meu pai!

— Tá, daí você acordou do sonho agora ou ainda tem um tempinho? — Tirou sarro de Sophia, sendo sarcástico e irônico ao mesmo tempo.

— Você não gostou?

— O plano é péssimo, Sophia! Comeu merda? Roubar o seu pai?

— Micael, é o único jeito de eu poder te pagar. — Se defendeu. — Eu não quero mais ficar abrindo as minhas pernas pra um bando de velho nojento e... Asqueroso. — Fez cara de nojo. — Você mesmo disse isso, hoje!

— Acontece que você precisa me pagar, Sophia. Eu disse que ser puta não era algo fácil.

— Eu sei. — Os dois se encararam. — É que tá difícil essa situação. Eu não quero mais, de verdade.

— E se eu voltar a fazer programa com você?

— E você quer?

— Não é bem uma opção mas eu preciso que você me pague. Só que eu não vou deixar você roubar o seu pai, né? — Fez uma careta.

— Tá vendo? — Sophia bufou. — Se eu voltasse em casa, eu poderia pegar o dinheiro do cofre e ser muito feliz com você, bem longe daqui.

— Você realmente acha que a vida é um filme, né Sophia? — Micael soltou um riso. — Teu pai te mataria só de saber que você roubou grana dele. Fora a tua mãe que já tá bem com você, ainda mais pra você voltar e roubar ela.

— Nem me fala da minha mãe. — Sophia desviou a conversa. — Eu achei a ideia maravilhosa mas ninguém quer me ouvir.

— Faz o seguinte. — Micael também se sentou. — Você atende só mais amanhã e na semana que vem, a gente começa a atender juntos. O que você acha?

— Micael, eu não quero mais viver de sexo. — Quase chorou ao mesmo, não queria mais fazer sexo por dinheiro. Queria fazer sexo por vontade, com Micael. — Eu quero namorar você, poder sair por aí, se divertir, ter o nosso próprio dinheiro.

— Acontece que você não vai ganhar o que ganha aqui em uma loja, por exemplo. — Trouxe ela para a realidade. — A gente não tem estudo, Sophia. Não temos nada! Vivemos bem por causa dos programas, fora isso...

— Eu sei mas. — Pausou. — Esquece. — Soltou um suspiro.

— Aguenta só mais amanhã, tudo bem? — Alisou o rosto da mesma.

— Tudo. — Recebeu um beijo de Micael.

Ficou em cima do mesmo, o beijando. Micael riu entre os lábios de Sophia, alisando suas mãos no corpo nu da menina.

— Sabe, eu fiquei sabendo de uma coisa. — Mordiscou a orelha da mesma.

— O que? — Riu cúmplice.

— Que você deixou o velhinho safado de assistir.

Sophia encarou Micael com gana, excitada. O beijou antes mesmo dele dizer mais alguma coisa, porém, já sabia o que havia ocorrido! Na semana, Sophia teve um cliente inusitado que lhe pagou a quantia ideal para ver a menina se masturbar. Ela contou à Micael, que riu da história, enquanto contava as notas de dinheiro. Sophia queixou-se aquela noite que não aguentava de dores nos lábios maiores e menores, ficou se masturbando por duas horas seguidas, sem parar. O velho quase morreu do coração e ela não pôde parar o que estava fazendo, tinha que ser profissional.

— Eu também quero te assistir. — Micael pediu, sedento. Tinha a voz rouca de excitação, Sophia lhe excitava.

— Você quer? — Brincou com ele. — Meu preço é caro!

— Não tem problema, eu tenho crédito. — Riu cúmplice, vendo Sophia se deitar no chão novamente.

Micael sorriu ao vê-la no chão, tinha as pernas entreabertas e a mão debaixo do seio, se preparando para masturbar. Fechou os olhos, ficando séria.

— O que passa na sua cabeça quando você faz isso, Sophia? — Micael interviu, deixando o clima mais carregado de excitação.

Ela pensava em mil coisas, nas amigas, nas brigas com os pais, sua mãe em surto, Mariana tomando banho, Bella contando como perdeu a virgindade, Mariana dizendo sacanagens. Lembrou-se da vez que perdeu a virgindade com Micael... Tocou sua fenda com o indicador, alisando antes de adentrar, como uma garotinha curiosa pela primeira vez, foi assim que ela se lembrava quando se masturbava nas madrugadas.

— Abre a sua bocetinha pra eu ver. Por favor! — Micael soltou baixo, assistindo Sophia soltar um suspiro e logo após, abrir com os indicadores.

A carne rosada apareceu, inchada e delicada. Sophia encontrou o clítoris, massageando antes de lhe causar arrepios. Massageou os próprios seios com a outra mão, deixando se levar. Sua mente nublou tanto que ela esqueceu que Micael estava ali, lhe assistindo.

Soltou um gemido quando entrou e saiu com três dedos, revirando os olhos. Micael sorriu de orelha à orelha. Ela era linda até se masturbando.

Um turbilhão de imagens passou por sua cabeça enquanto estava se masturbando. Tudo! Essa era a palavra que podia resumir meramente o que Sophia estava sentindo. Tudo.

Começou a gemer descontroladamente, manhosa. O corpo se possuindo consigo mesma, o jeito sexy de se tocar, alisar e massagear. Micael estava vidrado, assim como o velho. Era louco nela, não tinha dúvidas disso.

— Respira, respira. — Micael colocou a mão em seu peito, vendo que Sophia iniciaria o seu orgasmo com os próprios dedos. Ela abriu os olhos, tirando os dedos enrugados de sua intimidade.

Foi surpreendida por Micael, que chupou o indicador e mediano, sorrindo cúmplice. Ganhou um beijo quente do moreno, se aninhando em seu corpo.

— Eu amo você. — Ele soltou, viu Sophia assentir e repetir o que havia dito, porém, a voz fraca pelo tesão e libido que parava aos poucos.

Fez Sophia se sentar novamente em seu colo, metendo na garota de uma vez por todas. Ela gemeu entre os lábios, repetindo diversas vezes que o amava. Ele já sabia disso, mas gostava de escutar ela dizer. Era música aos ouvidos de Micael!

— Eu amo você. — Disse entre as estocadas que Micael estava lhe dando. — Eu amo você! — Revirou os olhos e soltou um gemido alto.

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