Capítulo 16

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Sophia alisou o abdômen de Micael enquanto a mesma estava em cima dele, o beijando. Ficou por cima dessa vez, mesmo não sabendo ficar por cima. Micael seria o seu professor, lhe ensinando tudo dessa vida, e mais um pouco,

— Tá gostoso ficar por cima? — Micael perguntou, tocando o rosto de Sophia, de leve.

— Eu não sei... Continuar. — Viu que não estava encaixada em Micael. Fez uma careta.

— Toma aqui! — Micael esticou seu corpo até o criado mudo, entregando uma embalagem de camisinha à ela. — Sabe pôr, não sabe?

Ela negou. Sophia não sabia de nada, o que deixou ela mesma constrangida.

Micael lhe ensinou direitinho, vendo que ela aprendia rápido. Sophia o vestiu, verificando se estava tudo certinho. Voltou o olhar para ele, esperando o próximo passo.

— Quero fazer isso. — Micael soltou baixo, mostrando o indicador para Sophia chupar. Ela achou estranho mas chupou, lentamente, não perdendo o contato visual com Micael.

Desceu o dedo úmido até o clítoris pouco inchado de Sophia, pressionando com a palma da mão e rodando leve com seu indicador. Ela sentiu o corpo estremecer, fazendo caretas de tesão. Sorriu animada por aquilo estar gostoso, um clima bom, não queria que acabasse.

Micael aumentou os movimentos, Sophia soltou um gemido alto e surpreso.

Ooooh. — Revirou os olhos, segurando na outra mão de Micael, tendo um apoio. Ele continuou até que ela gozasse, mas parou, jogando um balde de água fria em Sophia.

Fez ela o encarar, sem entender nada. Micael sorriu cúmplice, lhe ajudando.

— Sua vez, vamos! — Colocou as mãos atrás da cabeça, esperando. — Eu quero gozar também.

Sophia ficou em silêncio, apenas analisando o que fazer. Elevou um pouco o corpo, encaixando o pau ereto de Micael em sua entrada, que desencaixou de primeira.

— Não, você tá fazendo errado, amor! — Ajudou a mesma. — Encaixa aqui. — Segurou seu membro para ela, que sentou de uma vez, não sentindo dor ou tendo desconforto.

De uma coisa sabia: não era mais virgem mesmo!

Micael ainda ficou parado, esperando. Sophia estava com seu pau lá dentro, não sabendo o que fazer. E Micael... Fazendo um teste à menina, que ainda era nova no ato. Segurou na cintura de Sophia, trazendo ela para se movimentar.

— Você é muito ruim de serviço. — Micael soltou, imitando um cliente irritado. Sophia entendeu o jogo, mostrando à ele quem mandava.

Apoiou as mãos em seu ombro definido, se movimentando lentamente sob seu corpo. De primeira, seus quadris iam e voltava numa velocidade fraca, sentindo o pau de Micael deslizar facilmente dentro de si, que por final, já estava bem úmida.

Sophia sentiu prazer, se movimentando mais rápido um pouco. Ela havia aprendido que quanto mais aumentar os movimentos, mais prazer podia ter, e adorou a novidade! Parou no mesmo instante, imaginando estar em um trampolim, subindo e descendo, agora forte, no membro de Micael, que sorriu de orelha à orelha ao assistir.

Micael deixou sua mão na costela da loira, relaxando a cabeça no travesseiro e tendo espasmos, assim como ela. Alisou seus seios mas logo parou, seu tesão por ela estava maior do que tudo.

E Sophia...

— OOOOOOOOH. — Gemeu alto, seguido de uma manha. Tinha os cabelos grudados na testa de suor, ficando cansada.

Parou de pular, vendo que Micael estava a ajudando com os movimentos, puxando seus quadris que se deslizaram mais ainda. Seu orgasmo já havia vindo, ela só estava aproveitando.

Não teve tempo de pensar quando mudou de posição, sendo jogada na cama e ficando de quatro. Sua mente nublou ao receber Micael atrás de si, mordendo o lóbulo da sua orelha e entrando de uma vez, excitado. Sophia escutou a cama fazer barulhos e os urros do mesmo em seu ouvido, sexy.

Mas entreabriu os lábios quando sentiu uma dor imensa lá em baixo, lhe prensando. A ardência na vagina a pegou desprevenida, fazendo Sophia apertar os olhos e reclamar com Micael, que não parou. Deu uma última estocada forte, sentindo todo o fundo de Sophia.

— AÍ. — Reclamou alto, apertando os olhos.

Micael terminou de gozar, saindo de Sophia e retirando a camisinha cheia no mesmo instante. Jogou no lixinho ao lado do criado mudo, voltando o olhar para ela.

— Que foi? — Viu Sophia virar de um lado para o outro, se retorcendo. — O que aconteceu? — Se preocupou.

— Doeu, Micael. — Fez uma careta de dor. — Doeu! — Ficou de quatro na cama, sentindo mais dor ainda.

— O que tá doendo? Deixa eu ver! — Micael se aproximou de Sophia, que não o deixou encostar.

— Não, sai daqui! — Afastou com as mãos.

Ela se recuperou, ficando ereta novamente, respirando fundo. A dor que estava sentindo foi passando mas logo se desesperou ao ver a mancha vermelha na cama, Micael franziu o cenho, se preocupando mais ainda.

— Amor, desculpa... — Sentiu-se culpado ao ver Sophia sair da cama às pressas, correndo até o banheiro. Bateu a porta com tudo, ficando alguns minutos lá dentro.

Micael retirou o lençol, ajuntou as roupas e vestiu um roupão felpudo, batendo na porta do banheiro depois de algum tempo.

— Sophia, deixa eu entrar. — Bateu na porta de novo.

— Não

— Por favor! Eu me empolguei, me desculpa. — Passou a mão nos cabelos. — Deixa eu te ver, amor.

Não obteve resposta mas escutou a porta ser destrancada. Abriu vendo Sophia sentada na beirada da hidromassagem, pensativa. Se sentou ao lado dela, tocando seu rosto.

— Você me desculpa? Eu me empolguei e acabei fazendo forte demais. — Ela assentiu. — Eu esqueço que você não está acostumada com isso.

— Mas doeu. — Lembrou da dor. — Não gosto quando você é bruto assim.

— Foi sem querer, me perdoa. — Beijou as mãos da menina. — O que eu posso fazer por você?

Sophia rolou os olhos, abraçando os joelhos. Micael se aproximou da mesma, dando um beijo calmo em seus lábios.

— Posso te dar um banho? Igual bebezinho? — Ele optou, vendo Sophia sorrir.

— Igual bebezinho?

— É! — Os dois sorriram. — Posso?

— Pode. — Recebeu outro beijo nos lábios.

Sophia ficou de pé no meio da hidromassagem, recebendo um chuveirinho com água quente perto de seu corpo. Micael a molhou de primeiro ato, logo em seguida, despejando o sabonete líquido na palma da sua mão. Ensaboou Sophia em todas as partes, tendo cuidado com sua intimidade, que seguido por ela, ainda estava doendo. Lhe deu banho, como um bebê, o prometido.

Era louco por ela. Louco por ela!

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