Capítulo 28

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A caixa de pizza foi levada até à varanda, onde Sophia estava, sentada no deck, pensando no que havia acontecido e triste pelo o quê ocorreu. Micael se juntou à ela, colocando a caixa de pizza entre os dois e sentando ao seu lado, dando um apoio, mesmo ela não querendo falar com ninguém.

— Você tá melhor? — Micael perguntou.

— Um pouco. — Tinha abraçado os joelhos. — É estranho pensar em tudo.

— Eu te falei que ser garota de programa não é tão fácil como parece. — Micael pegou um pedaço de pizza. — Come! É calabresa.

Sophia virou o rosto, observando a caixa de pizza com um pedaço faltando. Teve a massa em suas mãos, mordendo, se deliciando com a pizza que Micael havia pedido.

— Bom. — Sophia elogiou a comida.

— Agora sim você está bem melhor. — Ele sorriu, tentando tirar um riso se quer de Sophia.

— Hum. — Mastigou em silêncio, se preparando para dizer. — Você tem contato com a sua mãe? 

— Do nada? — Se impressionou na pergunta. 

— É que você quase nunca fala dela. 

— É um assunto restrito! 

— Me conta, vai. — Foi persistente. 

Micael soltou um suspiro, afastando a caixa de pizza. 

— Eu morava com a minha mãe quando comecei a usar droga, cheirar mesmo. Daí tinha o palhaço do meu irmão, ele nunca gostou de ver eu e a minha mãe tendo uma boa relação. 

— E o seu pai? 

— Ele não dizia nada! Ele não gosta de mim. — Ficou em transe. — Ele sempre preferiu o meu irmão, que cursava alguma merda e dava orgulho. 

— Seu irmão foi meio que um gatilho pra você sair de casa? 

— De verdade? — Micael fez uma pausa. — Sim! 

— E como você conseguiu torrar um milhão de reais em drogas? 

— Torrando, Sophia! Eu tenho uma dívida com traficante. Você arranja dinheiro fácil mas também se envolve em um monte de dívida. 

Ela ficou em silêncio, processando o que Micael havia dito. Se tivesse o cartão de crédito em mãos e a boa convivência com os pais, ela emprestaria o dinheiro para Micael se livrar da dívida. Mas como não tinha, seu consolo foi a melhor opção. 

— A gente é um casal muito estranho! — Micael soltou, abraçando o joelho e observando os prédios, como sempre fazia. 

— Você considera a gente como um casal?

— Somos uma dupla, né? Agora a gente é basicamente um casal. — Encarou Sophia. — Ou você prefere o veadinho da farmácia? 

— Você está morrendo de ciúmes do Nicolas! — Sophia teve um sorriso no canto dos lábios, nascendo. — Eu não acredito. 

— Só me impressiona de você não ter tirado a sua virgindade com ele. 

Sophia se aproximou de Micael, ficando lado á lado. Encostou as mãos delicadas no rosto do moreno, observando sua feição mudar imediatamente. 

— Eu não quero transar com mais ninguém nessa vida, além de você! — Sussurrou em seu rosto, beijando o canto do lábio carnudo de Micael. 

Sophia tinha pensamentos de adolescente, assim como sua ira e impulso para sair de casa foi o resumo para que se apaixonasse mais por Micael. Ela pensava nisso todos os dias, ainda mais quando se deitava com ele, em qualquer lugar que fosse. Sentiu o gelado do deck de madeira, tendo Micael em cima de si, enquanto lhe beijava calmo, levantando os braços da menina para que a minúscula blusa de alcinha fosse retirada. Ele visualizou os seios médios da garota, com os mamilos durinhos, passeando seus dedos por eles, beliscando leve e apalpando do jeito que gostava. Micael se perdia no corpo de Sophia, o tempo que precisasse, ele se perdia! 

Ela foi ágil quando abriu o botão do shorts em que usava, retirando a peça, facilitando Micael que já estava com as mãos no elástico da sua calcinha, abaixando. Soltou uma arfada quando ele retirou sua bermuda, junto com a boxer, vasculhando o bolso para achar uma camisinha. 

— De quatro. — Sussurrou enquanto beijava Sophia, se vestindo com a camisinha, fazendo duas coisas ao mesmo tempo. — De quatro! Anda, de quatro. — Já estava envolvido pelo tesão, vendo Sophia ficar de quatro em cima do deck. 

Passou uma mão na fenda de Sophia, massageando seu clítoris rápido antes de entrar lentamente em sua intimidade, parando a metade do pau para que Sophia se contorcesse de tesão. Ela apalpou os próprios seios quando Micael se apoiou em um ombro seu, estocando seu fundo, aumentando a velocidade. Sophia não gostava daquela posição, mas aprendeu a aceitar quando Micael lhe mostrou que não era tão ruim quanto parecia. 

Soltou gemidos altos quando se surpreendeu, havia trocado de posição, ficando sentada em Micael, que fez a mesma coisa no deck, recebendo Sophia em seus braços. Os corpos febris se movimentavam em um ritmo gostoso, onde só os dois sabiam descrever o que estavam sentindo. Sophia já estava molhada quando gemeu nos lábios de Micael, segurando seu rosto para dizer algo, mas não conseguiu. A pressão do orgasmo lhe veio em minutos, desconcentrando sua mente de tudo o que era dito ao redor. 

Ela liberou, alguns minutos depois, seu terrível orgasmo. Gemeu manhosa, se apoiando nos braços de Micael que sorria satisfeito. Enquanto Sophia descansava e tinha a mente fora de órbita, Micael aproveitou para se deliciar em seus seios, colocando o esquerdo na boca antes de chupar o direito. Mordiscou seu mamilo quatro vezes, se concentrando em entregar carinhos á Sophia, que estava em silêncio, descansando. 

— Micael. — Disse ainda em êxtase, com a cabeça caída para trás. Os braços apoiados no deck enquanto Micael chupava seus seios, como um bebê faminto. 

— O que? 

— Tem gente olhando a gente. — Soltou, vendo a mulher do outro prédio, assistindo a transa dos dois. 

— E você liga? — Micael soltou um risinho. 

Sophia não respondeu, estava cansada demais para responder aquele tipo de pergunta. Cerrou os olhos e respirou fundo, fazendo carinho na cabeça de Micael, que ainda estava perdido, se deliciando em seus seios. 

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