Capítulo 57

149 12 2
                                    


Os dois jantaram entre discussões, conversas, risos e palavras obscenas. Na hora de ir, Sophia achou graça enquanto tinha a jaqueta jeans de Micael, tapando sua bunda. Pediram um táxi até o apartamento, já que estava bem tarde.

— Hum. — Micael tentava abrir a porta enquanto beijava Sophia, que ria.

— Sabia que eu vou cobrar de você? — Brincou com Micael, que conseguiu abrir a porta, depois de muito custo.

— Ah, você vai? — Deu um chute na porta, que se fechou com tudo. Sophia riu pelo barulho, já que estava bem tarde.

Sentiu as mãos de Micael passearem sob o jeans que cobria sua bunda, retirando a peça de roupa e alisando o minúsculo vestido de Sophia, que já estava em seu cóccix. A calcinha ficou exposta, dando o direito dele de apertar, apalpar e passear sua mão livremente por ali.

— Aham, eu vou. — Retirou o salto, ficando descalça e puxando o vestido para cima, retirando de seu corpo. Os seios ficaram expostos à Micael, que sorriu, pegando Sophia no colo e subindo as escadas.

— Eu sou louco por você, sabia? — Mordiscou o lábio da menina, que gargalhou abafado por conta do beijo que ganhou, emitindo alguns sons.

— Todos são loucos por mim, porque eu faço um sexo gostoso. — Os dois riram depois que chegaram ao quarto.

— Gostosinho?

— Gostosinho. — Micael deitou Sophia na cama, que alisou o corpo nos lençóis.

— E quem te ensinou?

Sophia o beijou com fúria, soltou outro risinho.

— Você.

Os dois sorriram cúmplices, Micael retirou sua roupa enquanto se amassava com Sophia. Inverteu as posições, ficando deitado, tendo a mesma em cima de si, apenas com a calcinha. Carícias, troca de olhares e beijos furiosos. Sophia sentou mais ainda quando Micael retirou sua calcinha, fazendo ela se encaixar em seu membro ereto, dedilhando sua fenda ao mesmo tempo, indo e voltando com os dedos. Sophia sentou espasmos que só Micael poderia proporcionar à ela. Mesmo transando todos os dias, ela jamais sentia isso que estava sentindo.

Micael sorriu ao vê-la entregue à ele, retirou os dedos de lá enquanto Sophia cavalgava lentamente. Apalpou os seios da menina, durinhos pela excitação, levando um até a boca. Chupou os mamilos e massageou em seguida, relaxado na cama enquanto tinha ela em cima de si, dando um show.

— Eu te amo. — Pegou em seu pescoço, Sophia assentiu, soltando um gemido manhoso. — Você confia em mim?

— Confio. — Ela assentiu, um pouco em êxtase. — Confio.

Assentiu diversas vezes enquanto tinha os olhos fechados, se concentrando no prazer que Micael estava lhe propondo, sem fazer muito. Ele abriu a última gaveta do criado-mudo, buscando um vibrador pequeno que mais se parecia com um massageador. Sophia abriu os olhos, de volta à realidade,

— O que...

— Shiiiiii, quietinha! — Pediu, ligou o aparelho levando até o clítoris da menina.

Ela relaxou, sentiu Micael pulsar dentro de si e o vibrador fazer todo o trabalho em seu clítoris, em uma velocidade intensa. Entreabriu os lábios quando seu corpo reagiu, proporcionando o seu orgasmo.

Micael dedilhou os mamilos, escutou Sophia gemer manhosa, gostando daquilo. Não demorou muito para que ela chegasse em seu fim, revirando os olhos.

Beijou Micael com seu último resquício de energia, já que estava cansada. Deitou-se em seu peito, ainda encaixada no mesmo, deixando o sono lhe consumir.

Já havia amanhecido, Micael acordou primeiro que Sophia, como de costume. Deu um beijo em sua testa e saiu da cama, ainda nu. Foi até à suíte para fazer suas higienes matinais quando se deu conta do pacotinho zip lock. Ele conhecia muito bem aquele pacotinho, teve lembranças...

Lembrou do que Raquel havia dito, um filme passando em sua cabeça. Fez uma revista no banheiro como se fosse um policial, achando resquícios de que Sophia havia cheirado na noite anterior.

Isso explicava o pó branco caído na pia, Micael sentiu raiva no mesmo instante, voltando ao quarto e acordando Sophia à força.

— EU QUERO MATAR VOCÊ! — Puxou ela da cama, que não estava entendendo.

— Que? — Ainda estava sonolenta. — O que aconteceu?

— Isso aqui aconteceu! — Mostrou o pacotinho à Sophia, que arregalou os olhos. — Você estourando a napa debaixo do meu nariz e eu burro não vendo isso.

— Micael, eu posso explicar! — Sophia se levantou apressada, tentou reverter a situação.

— Então vai, me explica! Foi a sua amiguinha que te deu isso aqui? Eu tô louco pra saber.

— Micael...

— Então você confirma que o dinheiro que você me roubou foi pra cheirar?

Sophia começou a chorar.

— Some da minha frente! — Micael disse sério, tinha o dente cerrado. — Pega as tuas coisas e fora da minha casa.

— MICAEL! — Se desesperou.

— Some da minha frente, eu não quero mais nada teu. Está entendendo? Viciada de merda! — Empurrou Sophia, indo até o guarda-roupa, jogando suas peças no chão.

Sophia fez um escândalo enquanto Micael lhe colocava para fora, ainda nua. Jogou suas roupas e sua mochila no chão, trancando a porta do apartamento, escutando ela chorar e fazer mais escândalo. Aquilo foi o ponto final à ele, poderia tolerar mil coisas, mas o seu passado? Jamais!

Muitas coisas iriam mudar à partir de agora.

LU$H Onde histórias criam vida. Descubra agora