CONTINUAÇÃO....
Subo para escola e de longe vejo o Rogério descendo o morro. Paro o carro, desço do mesmo e assim que me aproximo do menino, o vejo com a boca cortada.
-- Bom dia, Rogério. --
-- Bom dia professora, tudo bem?--
-- Tô sim. Aonde vai tão cedo? É perigoso descer sozinho. --
-- Tô acostumado. Vou no senhor Joaquim. --
Mesmo querendo perguntar sobre o corte na boca dele, fico quieta e só sorrio para ele.
-- Poderia me fazer um favor? --
-- Sim, senhora. --
-- Traz para mim uma.. três coca e vinte de salgados. --
-- Claro. --
Pego 70 reais e dou para ele, o mesmo assim que pega e sai de cabeça baixa descendo bem devagar.
Entro na escola e vou para "minha" sala, não gosto de ficar na sala dos professores, são muito chatos, ainda mais as mulheres.
Me sento na minha cadeira e pego meu notebook.
(....)
O sinal toca e os alunos começa a entrar, me levanto e assim que o último entra, sorrio para eles.
-- Bom dia, vamos começar? Hoje é dia de matemática. Então já sabem. --
1 MÊS DEPOIS
Nesses 1 mês bastantes coisas mudou, como os alunos confiam mais em mim e ficamos mais amigos. Cada vez mais então evoluindo nos estudos.
O grupinho do fundo, Victor, Arthur e Kauã pararam de fumar, bom, na escola pelo menos.
As garotas estão mais comportadas. Fiquei apegada ao rafa e o ro. falando no Rogério, o mesmo está cada vez mais triste e as vezes vejo ferimentos nele. Já tentei conversar com ele, mas o mesmo muda de assunto.
-- Boa tarde prof, até mais. --
-- Até, emy. -- Sorrio.
Rafa sai da sala e mando um beijo para ele, antes do Rogério fazer o mesmo, seguro o braço dele e ouço ele gemer de dor.
-- O quê houve? -- Pergunto preocupada.
-- Na-nada. --
-- Deixe eu ver Rogério. --
-- Mas, não é na.. --
-- Rogério. -- Mesmo contra a vontade dele, puxo a manga da blusa e vejo seu pulso cortado.
-- Ro-rogerio..? -- O encaro.
-- Não deveria ter feito isso. -- Puxa o braço.
-- Por que fez isso? --
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)
Fanfictioncaveira: - Que porra tu tem na cabeça caralho? Já mandei o papo pra tu que não somos nada. Bruna: - Para de vender suas malditas drogas para o senhor Rodrigues, o pai do Rogério! - Porra preta, foi mal.. só lendo para saber...