Capítulo 8

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CONTINUAÇÃO

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CONTINUAÇÃO...

Papai me abraça e começa a chorar. Um dos motivos de não ir embora, era por causa do meu pai.

Depois do acidente que eu e mamãe sofremos, ele adquiriu essas coisas de nós manter por perto e sempre colocar a gente em primeiro lugar. Por conta do acidente, minha mãe perdeu minha irmã, Liza, papai ficou muito mal, por  meses.

Eu quase morri, por conta que um dos ferros que tinha no caminhão se soltou e atravessou o vidro do carro me acertando em cheio, mamãe foi a primeira a ir para o hospital, só cheguei lá depois que meu pai recebeu a notícia da perda da minha irmã. Ele nem sabia que estamos juntas nesse dia. Tinha perdido muito sangue e tive duas paradas cardíacas, uma no local e a outra no hospital.

-- E-Eu paro, eu paro.. Só não vai. -- Me aperta em seus braços.

-- Pai..--

-- Por favor filhote.. Só tenho você. --

Golpe baixo..

-- .. Tudo bem, pai.. Por agora vou ficar.--

-- Fi.. --

-- Por agora, pai. --

Abraço ele dando um beijo no mesmo, pego a pequena mala e saio de lá indo para meu quarto, entro nele e me jogo na cama.

-- Que bagunça. --

Mas que mulher do caraio!

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Mas que mulher do caraio!

Depois que ela foi embora, subi para boca puto da vida. Como essa filha da puta grita comigo? AINDA MAIS defendendo o jp.

Peguei um saquinho de maconha e comecei a usar bebendo. Amanhã ela não escapa, vai me pagar por gritar comigo.

E que porra é essa de amante? Tô casado e não tô sabendo.

-- Amanhã, minha patroa, amanhã. --

(....)

Chego em casa e vejo meu irmão sentado no chão com seu caderno e livros.

Meu pai estava fumando, mexendo na TV, enquanto minha mãe estava pintando a unha.

-- Tá perdendo a postura de dono do Morro, meu filho?  -- Meu pai pergunta zombando.

-- Tá falando do que pai? --

--  Ouvir por ai que uma pu.. -- Ele para e olha para meu irmão que o olhava,  esperando ele terminar de falar.

O que não tá diferente de mim, e espero que ele não chame minha leoa de puta, ou esqueço quem ele é.

-- Professorinha, estava gritando com você na frente da escola. --

--  Isso é assunto meu e dela, pai. Ninguém têm que se meter não! --

--  Seu pai tem razão filho, não deixe essas mulherzinhas gritar com você. --

-- Essa mulherzinha, é minha mulher, patroa desse morro, então.. --

-- Pior ainda, vai deixar.. sua.. Mulher, gritar com tu na frente de todos? Cadê seu respeito e autoridade. -- Meu pai pergunta.

Meu pai sempre foi o tipo machista, sei que ele bate na minha mãe e quando vou para fazer algo, ela sempre me impede e deixa ele fazer o que quiser com ela.

-- Não vou discutir com você pai. Ela é minha mulher, não minha cachorra que falo e ela obedece. --

Não fora da cama pelo menos!

-- Ela vai subir em cima de você, Eduardo. --

--  Tomará. -- Sorrio só de imaginar.

Subo para meu quarto e vou direto para o banheiro, tomo meu banho frio de sempre e assim que saio, vejo meu irmão sentado de perna de índio na minha cama lendo.

-- O que tanto mexe nesses livros? --

--  Na outra semana vai ter prova, tenho que estudar. -- Da de ombros.

-- Tá mesmo gostando da escola? --

-- Sim. Gosto bastante da Bruna, uma ótima professora e vai ser massa ter ela como cunhada. -- Sorri.

Sorrio para ele bagunçando seu cabelo, deito na cama a pois colocar uma calça.

-- Vai ter baile sexta.. Quer ir? --

-- Sério? -- Pergunta surpreso.

Nunca deixei Rafael ir em algum baile do Morro, não quero ele se iludindo com alguma dessas puta e se envolvendo com drogas.

-- Sim. Só dessa vez. -- Aviso.

-- Valeu. -- Ele se joga do meu lado, me abraçando e logo vai para baixo da coberta.

--  Vai para seu quarto, rafa. --

-- Vou dormir aqui. --

CONTÍNUA....

A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora