Tava mais que sóbria, mandei minha razão pra puta que pariu e descidi que hoje posso tudo.
Saio do camarim e vou atrás do meu pai que tinha ido atrás de uma mulher.
Passo por algumas pessoas e o vejo sentado, quase caindo, no bar bebendo.
-- Pai? -- O chama.
-- Oii amo, tava achando você. -- Diz sorrindo.
-- O que? Esquece! Acho melhor você ir para casa. --
-- Não tô querendo. -- Resmunga.
-- Vou ligar para mamãe. --
-- Nãaa.. -- Choraminga.
Saio indo para fora do baile, pego o celular e mando mensagem para minha mãe, perguntando se ela poderia me buscar.
Assim que ela confirma, espero ela do lado de fora já que a mesma falou que não estava longe.
-- Patroa? O chefe tá te procurando. -- Um rapaz aprece logo atrás de mim.
-- Fala que estou esperando alguém. -- Nem dou a mínima pelo que ele me chamou.
-- Pode pá. -- Sai.
Passa alguns minutos e uma caminhonete para na minha frente, por ela desce minha mãe e o vidro é abaixado e vejo um homem branco de cabelos loiro e olhos claros na parte do motorista.
-- Já volto... 5 minutos. --
Volto para dentro, atrás do meu pai. Mesmo sabendo que ele possa ficar mal vendo minha mãe e o outro cara, não posso dirigir tanto um pouco alterada.
-- Vamos, pai. --
-- Quero ficar.. Tem uns filézinhos aqui. -- Olha em volta.
-- Onde tu aprendeu isso? -- Dou risada.
-- Um garoto aí. --
Ajudo ele a se manter em pé e saio o puxando para fora. Assim que ele vê minha mãe, olha o cara e para de andar.
-- Ângelo..? -- Meio que pergunta confuso.
-- Eta porra! --
-- Olha boca mocinha. -- O cara fala e faço careta.
-- Mocinha, ela deixou de ser a muito tempo. --
-- Pai!? -- O repreendo.
-- Vamos para casa. -- Minha mãe diz.
-- Não vou com vocês. -- Se recusa.
-- Pai, eu não posso dirigir e você muito menos. -- Tento o convencer.
-- Tem uber, fia. -- Revira os olhos.
-- Está aprendendo muitas coisas. --
O levo até o carro e minha mãe abre a porta para mim, o coloco lá dentro e quando vou entrar, meu braço é segurado.
-- Tu vai a onde? -- Caveira pergunta ainda me segurando.
-- Vou embora caveira. --
-- Se quiser ficar filha, levo teu pai. --
-- Se ela ficaa, euu fico também! - Papai diz emburrado.
-- Você vai para casa. -- Minha mãe diz indo para o carro.
-- Não manda em mim! -- Resmunga.
Mamãe fecha a porta e entra no carro, se vira para mim e dá Tcahu.
-- Gostei da sua mãe. -- Ele fala assim que eles saíram.
-- Claro que gostou. -- Dou risada.
Ele me puxa para ele e coloca as mãos na minha bunda.
-- Hoje, você vai se minha. --
CARLA:
Assim que bia mandou mensagem, fui buscá-la no morro, só não imaginava que o pai dela estaria lá também.
Bia precisa curtir, então falei para ela ficar que iria levar João para casa.
-- Bota, bota o bigode na xota.. O ulala que da a bucetinha, quer seenta no marginal. --
Olho para trás e o João estava deitado olhando para o teto balançando a mão.
-- João? Que isso. -- Pergunto surpresa.
Ele nunca gostou desse tipo de música.
-- Música. -- Dá de ombro. -- Ela não pode ver o gordinho que a buceta logo pisca.. kkk i Carla.. --
Ele se senta com tudo e se coloca no meio de nós.
-- Essa mucica é perfeita para você. -- Sorri debochado. -- Ela não pode ver o.. --
-- Chega, Pedro! -- Falo brava.
Ele se aproxima mais de mim e beija o meu pescoço.
-- Porque quer que eu pare?. Tô vendo você esfregando as pernas. --
-- P-pedro.. --
Ele abaixa um pouco meu banco e coloca a mão na minha coxa e vai subindo.
-- Já descobriu, Ângelo? -- Ele pergunta ainda me encarando.
-- O-o que?--
Pedro dá uma mordidinha na orelha dele e logo sussurra.
-- O ponto fraco dela.. Quer que eu te mostre? --
Ele vai subindo mais a mão até chegar na minha calcinha, coloco a mão em cima da dele para tirar e o mesmo a pega e coloca as duas em cima da minha cabeça prendendo para trás.
-- Fique quieta! -- Manda sério.
Arfo quando ele penetra dois dedos em mim e começa a movimenta-los.
-- P-pe-dro.. --
-- Mandei você ficar quieta.. Não podemos distrair o motorista. --
Ele penetra mais um dedo e gemo alto com a força e a velocidade que ele tá usando.
Sempre fui uma pessoa que gosto de um pouco de dor no sexo e João nunca me negou isso.
-- Veja gatinha, veja como deixamos o nosso loiro.. --
Ele fala ainda movimentando os dedos, gemo e olho para o lado vendo o Ângelo apertando o volante, seu pau já dava sinal.
João solta minhas mãos e aperta o pau do Ângelo que aperta mais forte o volante gemendo logo em seguida.
Quando ia colocar minha mão por cima da dele, o mesmo tira os dedos e se encosta no banco de trás, deitando logo em seguida.
-- João? --
-- Quando chegar, avisa. -- Fala com uma certa frieza na voz.
Ele deita de costas para nós e me inclino no banco o balançando.
-- Pedro!? --
Ele não fala nada, continuando de costas. Bufo de raiva e volto minha atenção para a estrada.
Que ódio!
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A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)
Fanfictioncaveira: - Que porra tu tem na cabeça caralho? Já mandei o papo pra tu que não somos nada. Bruna: - Para de vender suas malditas drogas para o senhor Rodrigues, o pai do Rogério! - Porra preta, foi mal.. só lendo para saber...