Capítulo 66

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CAVEIRA ☠️:

Não queria deixar a Bruna sozinha naquele postinho, mas não podia também deixar meus homens sozinhos.

Atiro nos desgraçados que tava tentando sair do morro agora, mas junto com o cobra, cercamos eles e vamos acabar com isso hoje mesmo.

Mandei três vapores mw seguir, desço na direção da minha casa e alguns dos meus vapores estavam lá.

Entro em casa correndo, a sala não tinha ninguém, subo as escadas e vejo que o Rogério não estava no quarto dele e nem do Heitor.

Essas casa está muito silenciosa para uma que tem um bebê, ainda mais nesse tiroteio.

Vou no quarto do Rafa e assim que abro a porta, vejo ele e o Rogério encostado na parede, olhando para frente.

EU: Que bom que vocês então bem, cadê o..

Paro de falar e  miro minha arma, olho para meu pai que estava com o Heitor no colo, o balançando que dormia tranquilamente.

Quando ia falar algo com ele, vejo que seu rosto estava com sangue, olho em volta e.. Não.

Minha mãe estava caída no chão, com um tiro no meio da testa, ela estava seminua.

PAI: Sabe?.. Ela nunca se comportou. Nunca foi obediente! Quando ficou grávida de você..

Ele bufa e revira os olhos. Sinto uma lágrima escorre por meu rosto.

EU: não.. Não, não..

PAI: Shhh.. Vai acordar o bebê.

Ele continua balançando o Heitor, e começa a cantar uma música baixinho, a música que ele cantava para mim dormir.

Dó um passo para frente, mas ele mora a arma para mim.

PAI: Pode ficar aí.. Nem pense, ou..

Ele coloca a arma no rostinho do Heitor, que acaba espirrando, mas não acorda.

EU: Solta ele.. Solta o meu filho, seu desgastado!

PAI: Seu filho.. seu filho? A quela mulherzinha, conseguiu mexer com sua cabeça mesmo.. O grande caveira, o dono do morro que não abaixava a cabeça para ninguém, mata sem pensar duas vezes, batia se dó nenhum, não importa quem seja.. Agora cadê esse caveira?

EU: Me de o bebê.

Me aproximo devagar e o mesmo ia se afastando, sorrindo feito louco e mirando a arma para todo lugar.

EU: Pai? Me dê o menino.

PAI: Eu matei todos kkk.. Matei a vadia da sua mãe, que não é sua mãe kkk, matei a sua mãe verdadeira, que não era nada mais que meu lanchinho de madrugada.. Veio você, depois esse merdinha do seu irmão.. Agora, essa mulher desgraçada que fez sua cabeça.

Com uma distração dele, seguro o Heitor e atiro duas vezes no seu peito.

Ele me olha surpreso e larga a arma, olho em seus olhos e atiro novamente, vendo seu corpo cair ao lado do da minha mãe.

Olho para o bebê que abre os olhos e sorri para mim.

EU: Você tem um sono pesarinho em.

Sorrio para ele e me viro para os meninos, vou até eles e me abaixo na altura deles.

EU: Pegue ele, e vão para o meu quarto. Tranque a porta e não abra para ninguém.

Eles confirma, se levantam e sai indo para o meu quarto.

Me viro para minha mãe e a pego no colo, coloco ela deitada na cama e beijo sua testa.

EU: Sinto muito.

Cubro ela até sua cabeça e pego minha arma saindo de lá. Falo para alguns vapores ficar e desço o morro.

Os tiros estavam diminuindo, não vi ninguém por essa parte do morro.

COBRA: Os que respondeu, se entregou.

Tomo um susto com ele saindo do meio de um dos becos.

COBRA: Não sei não.. Mas não vi o temperamental por aí.. Se ele caiu, tá pelo morro.

EU: Quem é o temperamental?

COBRA: O João. Não o vi pelo morro.

A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora