Capítulo 47

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BRUNA:

UNS MINUTOS ANTES..

Saio da sala do meu pai e entro no elevador, limpo meu rosto mas as lágrimas não para de descer.

Porque minha mãe fez isso? Para que mentir? Esconder essas coisas de mim!

Assim que o elevador para, saio do mesmo e vou na direção do carro, loro vem na minha direção e abraço ele chorando, ele tenta saber o que houve mas não conto e ele me coloca no carro.

Me encolho no banco e procuro entender minha situação agora, levanto a cabeça assim que ouço loro me chamar.

Olho para trás e vejo duas motos seguindo, pego meu celular mas o mesmo cai assim que tomo um susto com o tiro.

Quando ia falar com ele, sinto um impacto do meu lado e loro perde o controle batendo em um porte.

Bato minha cabeça e acabo caindo de lado, vejo meus olhos pela dor e ouço loro me chamar, abro os olhos e me levanto um pouco.

??: Desce.. desce, filho da puta!

Um cara mira a arma para o loro e quando fazer algo, a minha porta é aberta e um cara me puxa para fora.

Ele puxa meu cabelo e vejo loro saindo do carro e quando ia vir na minha direção, o outro cara bate com o cano da arma em sua nuca.

EU: PARA..

O cara chuta o loro e começa a bater nele, o outro me empurra e vai para cima do loro também.

De fininho vou até o carro e pego meu celular e tento ligar para o caveira, olho para o banco do loro e de baixo tem uma pistola, pego ela e assim que ia na direção dele, o caveira atende.

CAVEIRA:

Oi am..

EU:

CAVEIRA, ELES ESTÃO..

Sinto puxarem meu pé, grito e me viro chutando a cara do cara, ele se afasta e me levanto mirando a arma para ele.

Ele para no lugar e me encara, minhas mãos estão tremendo e seguro o gatilho.

??: Abaixa isso ou ele morre!

Olho para o loro que estava todo sanguando no chão, de canto de olho, vejo o carinha vindo para cima de mim e por impulso aperto o gatilho.

Meus Deus, meus Deus, meu deus.. Eu matei uma pessoa, matei uma pessoa.

Fico olhando o homem caído no chão e sinto um soco na minha barriga e sou  empurrada.

??: Sua desgraçada!

Ele me joga no chão e começa a me bater, sinto meu sanguando e dor na barriga.

??: Vou matar você.

A rua estava completamente vazia, as pessoas estavam escondida,eles  não ia aparecer por medo.

Ele para e se abaixa na minha frente sorrindo de lado, ele passa a mão pelo meu corpo e morde os lábios.

??: O chefe não vai se importar se eu da uma aproveitada.

Ele rasga minha blusa e puxa meu cabelo para cima, choro e tento o afastar de mim, mas não tinha forças, minha barriga tava doendo muito e minha visão estava turva.

Quando ele se afasta um pouco, ouço um barulho de tiro e gosto de sangue na minha boca, o cara vai morto no chão e caio junto.

Vou chegando os olhos e vejo loro vindo com dificuldade ate mim.

LORO: Te-temos qu-que sa-sai daqui.. Os cana es-tao vindo.

Ele me coloca sentada e se ajoelha na minha frente, passando a mão no meu rosto.

EU: Vai.. E-eles vão te-te pegar.

Minha voz saí como um sussurro, ele estava chorando, olha para meu corpo e para nas minhas pernas.

LORO: Está sanguando.

EU: Vai em-bora.. Sai lo-ro.

LORO: Você é mi-nha patroa.. Não vou dei-xar aqui.

Ouço os barulhos de sirene e logo carro de polícia para em nossa frente, meu tio junto com kaleu corre até nós e meu tio se abaixa na minha frente.

TIO: Meu deus, Bruna!

EU: Tá.. Tá doendo tio.. Muito.

Vou fechando os olhos lentamente e me tio me deita, um dos policiais estava mirando a arma para o loro que continuava me encarando assustado.

Não consigo continuar acordada, e a ótima coisa que eu vejo é o rosto do loro .

A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora