BRUNA:
Assim que Rogério terminou de pegar tudo, saímos da casa dele e subimos o morro.
RO: O caveira não vai gostar.
EU: Aí vai ser problema dele, qualquer coisa arrumo uma casa para mim e para vocês dois.
RO: Ma..
EU: Já decidiu o nome dele? Heitor ou Héctor.
RO: Eu não sei, que tem que ver isso é minha mãe, não sei ir fazer a carteria ou não sei como se chama e..
EU: Vou te ajudar, meu pequeno.. Pensa aí em um nome para ele.
Assim que chegamos na casa do caveira, abro a porta e vejo o Rafa com sua namorada.
RAFA: Fissora.. Rogério? De quem é o bebê?
RO: Meu.. Quer dizer, da minha mãe.
EU: Vou te colocar em um quarto, e vou lá falar com o caveira.
RO: Ainda acho uma péssima ideia.
RAFA: Também acho.. Caveira não é muuito para lado de criança e tals.
EU: Você ajuda ele Rafinha? Vou lá amancar a fera.
Rafa se levanta todo feliz e vem ate nós pegando e bebê que choraminga.
EU: Coloca eles no quarto do lado do Ed..Caveira e já volto.
Beijo a cabeça dos dois e saio subindo para salinha, tinha uns caras que nunca vi aqui rondando o morro.
Cada vez mais que ia me aproximando, vejo os vapores do caveira e outros talvez novos parados na porta da salinha.
Assim que ia passar, sinto alguém segurando meu braço.
VAPOR: É para entra não Paty!
Eles encasquetaram de me chamar de paty.
EU: Tira a mãozinha de mim.
LORO: Tira a mão da patroa, tá doido.
Loro se aproxima apertando a arma no corpo, o vapor o olha de cima a baixo sorrindo de lado.
Puxo meu braço e faço careta para ele, qualquer dia vou morrer por fazer essas coisas.
Entro na sala com tudo e olho para trás vendo o loro fechar a porta.
EU: Amor, quem é esses vapores novos, os filhos da puta são mal educados pra caralhos.. sabia que eles tem a ousadia de me chamar de.. paty.
Assim que olha para frente, vejo alguns caras na sala do caveira. Ph, JP, o velhota negão que vi hoje, e um coroa tatuado.
EU: iih foi mal, não sabia..Deve ser por isso que aquele bocó do vapor novo tava tentando me parar.
Caveira me encara e revirando os olhos, já o velhote sorri de lado levantando a sombrancelha.
VELHOTE: Arrumando encrenca?
EU: Não é culpa minha se.. ah, vai cuidar da sua vida.
JP, PH arregala os olhos e vejo caveira segurar sua arma de um modo discreto.
O coroa tatuado prende os lábios um no outro e olha para o velhote que estava todo sério.
Ué?
VELHOTE: O que você disse.. Feiosa.
EU: O que você ouviu, e.. Feiosa? Você me chamou de fei..
Já ouvir isso, eu sinto..
-- vice vai volta?
-- Vou, feiosa..
Sinto uma pequena dor de cabeça mas não do muita importância, olho para o homem em minha frente que me encarava ainda.
EU: Não.. vim falar com você.
Me aproximo do caveira ainda meio sem entender esse pequeno pensamento/ lembrança que tive uma conversa com um homem que não consigo lembrar.
EU: Queria.. queria conversar com você.
Caveira coloca a mão na minha cintura e faz um pequeno carinho na mesma.
CAVEIRA: Pode ser depois que eu terminar aqui?
EU: Se você não for surtar.. Pode.
CAVEIRA: É algo grave?
EU: No meu ver.. não.
Os meninos não era nenhum problema, para mim é claro, mas para ele.. já temos que ver se vai ser.
CAVEIRA: Pode pá.. Tô terminando já.
EU: Espero lá fora então.
Antes dele falar algo, saio da salinha e me sento na pequena causada que tem ali. Mexo na minha sacola que ainda tava comigo e tiro um picolé, tava começando a derreter.
VAPOR: Gosta de picolé é?
Ele vem toda de graça sorrindo para meu lado.
EU: Gosta de um tiro na cara é?
VAPOR: vadia..
Ele sai de perto de mim assim que o loro se aproxima.
EU: Senta aí loro.. bora chupar.
LORO: Que isso patroa!?
EU: Umm picolée mmenino.. eu em haha.
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A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)
Fanfictioncaveira: - Que porra tu tem na cabeça caralho? Já mandei o papo pra tu que não somos nada. Bruna: - Para de vender suas malditas drogas para o senhor Rodrigues, o pai do Rogério! - Porra preta, foi mal.. só lendo para saber...