BRUNA:
Tudo era confuso, não consigo abrir meus olhos, sinto meu corpo todo dolorido, uma pequena dor na minha barriga.
O que estava acontecendo?
Ouvia meu pai falando comigo as vezes, depois outras vozes de homem também.
Tudo tá confuso, tem imagens rondondo minha cabeça, de um homem apontando a arma para um cara no chão sangrando, o meu tio do meu lado e o carinha sanguando me olhando assustado.
Os tiros, barulhos que não saía da minha cabeça.. Uma imagem minha segurando uma arma e atirando em um homem, nunca machuquei alguém.. Por quê fiz aquilo?
Ouso uma porta sendo aberta e logo fechada, um perfume amadeirado e não é do meu pai.
Sinto a cama afundar do meu lado e logo alguém passando a mão no meu cabelo.
??: Tem que acordar logo, feiosa.. Não aguento mais o caveira no meu pé.
Caveira?
Uns olhos azuis vem em meu pensamento e logo um homem com o rosto um pouco borrado sorindo, aparece.
??: Sabia que foi eu que escolhi o seu nome?
Meu nome? Quem é esse cara? A voz me lembra alguém, mas quem?
??: O seu irmão.. O que morreu, ia se chamar Arthur, mas, lembrei que todas as crianças que tem esse nome são uma peste.. Olhando agora para você, aqui.. Não sei se séria um bom pai.. Já não fui muito para o Hugo, mas..
Ouso ele bufas e deita a cabeça na minha barriga. Sentia ela um pouco diferente.
??: Queria ser para você.. Só que essa vida que eu tenho, não serve para ti.. Fico feliz que o João soube te educar.. Nicolas sempre me mantia informado, mas nada além de falar como você tá.. Agora, você com seus trinta anos, um uma profissão que ama, sendo mãe de dois pivetes e um.. Namorado, boa gente.. me faz me sentir bem, saber que fiz de certa forma, a decisão certa.
Que papo é esse?
??: Precisa acordar, filha.. É estranho conversar com uma pessoa desacordada, sabia?
Filha?
Ele se levanta da cama e sinto ele se aproximando do meu rosto, ele se abaixa e beija minha bochecha.
A porta é aberta e fechada logo em seguida.
Quem é esse homem? Porque a voz dele me parece familiar?
Mesmo "dormindo", me sinto cansada e sonolenta.
Preciso acordar logo.
(....)
Acordo com algo se deitando no meu peito e escuto baixinho um "mam" duas vezes, minha roupa é abaixada e sinto uma boca em volta do meu seio.
Que merda é essa?
Forço meus olhos a se abrir , mas minha cabeça começa a doer.
??: nem um " oi" primeiro, safado.
Essa voz de novo, os olhos azuis aparece novamente.
Forço a acordar não dando a mínima para a dor de cabeça, e assim que sinto meus olhos abrindo devagar, olho para os lados e para baixo assim que sinto a sugada, olho confusa para o neném no meu colo.
Heitor.. Heitor.
Olho para o homem que estava de costas para mim e tinha outro menino com ele.
Eles me olham assustados e os olho confusa, o homem se aproxima de mim e me beija.. Ele me beija!
Empurro ele e dó um tapa em seu rosto, ele me olha surpreso.
Brigo com ele e o mesmo fica me chamando de amor e falando coisas nada vê.
Mas sinto como se ele tivesse certo sobre tudo aquilo.
Olho para o neném em meu colo e o tiro devagar e tampo meu peito, olho para ele que estava com a cara de choro.
??: Mamama..
Olho para o homem e o menino que estava com ele, se aproxima e pego o neném.
Tão lindinho os dois juntos.. Esse menino..?
R.. Ro.. Rog..Rô..
Minha cabeça dói e acabo gemendo de dor.
??: Vou chamar o médico para você e ligar para o seus pais.
Ele sai e o menino vai atrás junto com o bebêzinho que estava com as mãozinhas esticadas para mim.
Que povo doido.
A porta é aberta novamente e por ela passa um homem de jaleco, ele se aproxima me olhando de um jeito estranho.
??: Então, está acordada..
EU: Estou com os olhos aberto, né?!. Mas o homem foi muito rápido, cadê ele?
O médico sorri de lado e se aproxima mais passando a mão na minha cabeça, o olho confusa e ele vai descendo a mão até meu rosto, quando ia falar algo, o mesmo vai de um jeito rápido e segura meu pescoço abertando, ele coloca a outra mão e começa a me sufocar.
Coloco minhas mãos na dele tentando puxar, bato em seus braço e nada disso faz ele me soltar. O aparelho do meu lado começa a apitar rápido de um jeito irritante.
??: Fazendo o serviço dos imprestáveis.. não é nada pessoal, morena.
Começo a ficar sem ar e vejo por canto de olho a porta abrindo e logo saltos batendo no chão.
MÃE: Solta ela desgracado!
Minha mãe vai para cima dele e o mesmo me solta, começo a tossir e puxar o ar.
MÃE: Maldito..
??: Vadia traíra..
Ela da um tapa no rosto dele e o mesmo empurra ela e tira algo da cintura, quando ia falar algo, ouso um barulho de tiro.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)
Fanfictioncaveira: - Que porra tu tem na cabeça caralho? Já mandei o papo pra tu que não somos nada. Bruna: - Para de vender suas malditas drogas para o senhor Rodrigues, o pai do Rogério! - Porra preta, foi mal.. só lendo para saber...