BRUNA:
Já são meia noite e até agora Eduardo não voltou para casa, estou preocupada, mesmo ele sendo um idiota.
Saio do meu quarto e passo no quarto dos meninos, todos dormindo. Desço as escadas e vejo que a luz da cozinha está acesa.
Entro na mesma e vejo que era o cobra, sentado olhando para uma foto.
EU: Sem sono?
Ele rapidamente guarda a foto e olha para mim assustado.
COBRA:.. Sim, eu estava.. só..
Ele dá de ombros e bebe o resto da água que tinha. Me aproximo e pego o copo, enchendo novamente com água e bebo.
Pego o sorvete que estava na geladeira, que meu pai comprou para mim, pego duas colheres e me sento do seu lado.
EU: Ouvir o que você falou.
COBRA: O que exatamente?
EU: No hospital, Ouvir o que falou, achando que eu estava dormindo.
Ele desvia o olhar e da de ombros, acho que é o único movimento que ele conhece.
EU:.. Porque não falou antes? Tive a impressão de já ter ouvido o apelido "feiosa" mas.. Porque?
COBRA: Você.. Não ia aceitar bem, então achei melhor não contar.
EU: Era, é, o meu direito.. Mas não estou brava.. Depois que minha vida virou tudo isso.. bom, não estou brava.
Olho para ele e sorrio, deito minha cabeça em seu ombro, ainda comendo.
COBRA: Seu pai sabe.. Sua mãe sabia também, todos na verdade.. nem todos.
EU: Ficaria surpresa se meu pai não soubesse.
(....)
Paro de andar, colocando uma mão na barriga e outra nas costas.
LORO: Vai parar de novo, patroa?
Loro coloca a mão na cintura e olha para mim fazendo careta.
EU: Carrega a porra de uma barriga pesada, num sol dos infernos e com a merda do pé inchado.
LORO: Não tenho útero.. sorte a sua, porque iria mostra que não é tudo isso que você tá reclamando.
Olho séria para ele e tento subir correndo atrás do mesmo.
LORO: Olha que se você cair, desce rolando.
EU: Vagabundo, safado, filho de uma puta, corno..
LORO: Que amor.
Ele pega minha sacola e coloca o braço em torno do meu pescoço.
EU: Te odeio.
LORO: A senhora, me ama.
Subimos mais um pouco e paro novamente, fazendo ele revirar os olhos.
EU: Qual é seu nome em?
LORO: Ué.. Loro.
EU: Seu nome verdadeiro, não apelido.
LORO:... Davi Miguel.. Miguelito, era como minha mãe me chavama.
EU: Seu nome é lindo.. Muito lindo.
LORO: É o pai né.
Reviro os olhos e continuo subindo, na força do ódio.
LORO: Você que quis descer o morro para pegar UMA coisinha.
EU: Tava com vontade de bala, culpa o bebê.
LORO: Como queria outra patroa.
EU: Tu me ama.
LORO:... É, você é a irmã que eu não tive.. Mas que nesse momento quero arrancar o pescoço fora.
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Vão se dispendido do nosso querido loro. Amanhã tem mais 😉
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A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)
Fanfictioncaveira: - Que porra tu tem na cabeça caralho? Já mandei o papo pra tu que não somos nada. Bruna: - Para de vender suas malditas drogas para o senhor Rodrigues, o pai do Rogério! - Porra preta, foi mal.. só lendo para saber...