Capítulo 68

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PENÚLTIMOS CAPÍTULOS

CAVEIRA ☠️:

VAPOR: E os outros, chefinho? 

EU: Mata, ué.

Falo revirando os olhos. Faz algumas horas que o morro parou os tiros, os vapores que sobrou do outro morro, estão na salinha que levo para cobrar alguém.

Cobra foi atrás do filho, o João não o vi até agora, já mandei alguém atrás dele, mas os caras que estão de preto, falou que ele está no morro do kl junto com o chefe deles.

E falando desses caras, são tudo doidos, eles quase não usava arma, sempre que matava alguém, usavam uma faca ou algo parecido.

Subo para o postinho e vou falando com meus homens para tirar todos aqueles corpos do chão, e jogar eles no rio, ou dá para o morte, o Pitbull do Kaká, aquela porra de cachorro, é só manço com o dono, foi acostumado com carne, então sempre mandamos alguém para ele.

Assim que me aproximo do postinho, vejo os dois vapores sentados na cadeira de espera, um estava olhando para o nada,  enquanto o outro estava comendo mais rápido uns pães.

KAKA: Mano, nunca mais reclamo de algo na vida, esse negócio de tirar sangue me deixou Martinho de fome. Tô comendo pão puro cara, pão puro, sem a manteiginha deretida com um caf..

Ele para de falar assim que me olha, se levanta de pressa e larga o pão, limpando a boca rápido.

KAKA: No- nós só, é..

EU: Cadê minha mulher?

VAPOR: Na sala do médico, fazendo exames. Ela estava com algumas dores, mas nada..

Saio de lá sem deixá-lo terminar, paro uma mulher e pergunto aonde estava a Bruna.

Assim que ela me direciona a sala correta, saio indo para lá.

Entro na sala sem bater, e vejo o médico limpando a barriga da Bruna.

EU: O que houve?

Ela se levanta e se senta na cama, me aproximo dela e beijo seus lábios.

LEOA: Nada de mais.

EU: Então por que está fazendo isso?

LEOA: Estava com um pouco de dor.

BRUNA:

Ele me olha com incerteza mas confirma, coloca a mão na minha barriga fazendo um carinho.

CAVEIRA: Você vai ter que ficar aqui?

EU: Não, só estava fazendo um exame para ver se estava tudo bem.

Saio da cama e arrumo direito minha roupa, saio  agradecendo o médico e vou para a recepção.

EU: O loro vai ficar bem, pelo que o médico falou. O Kaká que doou sangue para o loro, fofo né?

Olho para ele sorrindo e o mesmo confirma, fazendo careta.

EU: Como está o morro?

CAVEIRA: Vencemos, amor. O morro tá uma bagunça, mas, tá de boa agora. Você não corre mais perigo, meus filhos vão está bem, meu inferno partícula morreu, o morro vai volta a ser o que era.

EU: Fico muito feliz em saber disso.. Finalmente vamos ter paz, depois de tudo que aconteceu.

Ele me segura com cuidado e me vira para ele.

CAVEIRA: Nunca mais.. Bom, aprendi a nunca falar nunca para nada, então..

Ele revira os olhos e me beija, um beijo com urgência e com direito a uma puxada de cabelo.

CAVEIRA: Deixa colocar tudo em ordem, vou fuder você do jeitinho que você gosta.

EU: Mal posso esperar.

A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora