Capítulo 38

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BRUNA:

Depois de uns lonngo minutos, a porta da salinha é aberta e pela mesma passa o Ph e JP.

PH: Pode entra, pretinha.

Me levanto e mando um beijo para ele, entro na sala amarrando meu cabelo.

Passo direto pelo velhote e o coroa bonitão, me sento na mesa do lado do caveira que coloca a mão na minha coxa.

EU: A primeira coisa é que tem uma senhora chama Maria, a dona de uma padaria aqui..

CAVEIRA: Sei..

EU: Ela me falou que tem uns vapor fumando atrás da casa dela e que a neta dela tem problema de respiração.. E quero que você fale com eles para arrumar outro lugar.

Caveira fica me encarando e logo confirma.

EU: O outro.. Bom, é..

Olho para o velhote que estava mexendo o meu celular e o outro estava fumando o "cigarro" do capeta.

Me levanto e vou até o coroa, pego o cigarro e jogo pela janela que tinha ali.

EU: Pode fumar esse cigarro do capeta lá fora? Cheiro insuportável de cu.

Reviro os olhos e me viro novamente para o caveira, que ainda olha a janela que eu joguei o bagulho.

EU: Quero o Rogério e o bebê da mãe dele para adotar.

Falo de uma vez o fazendo tirar o olhar da janela e me encarar, ele fecha a cara e balança a cabeça negando.

CAVEIRA: Tá doida? Eles tem mãe.

EU: A vaca da mãe deles não dá a mínima, ela não tá em casa, eles estavam sozinhos!

CAVEIRA: Arruma outra pessoa então! Por que você?

EU: Porque EU, decidi isso e VAI ser assim!

CAVEIRA: Eu não quero, você não pode ficar pegando todo mundo que ver sozinho.

Vou para perto dele, cruzo os braços e o olho séria.

EU: Com ou sem você.. Aqueles meninos vão ser MEUS e pronto!

CAVEIRA: Você é minha, e não quero e você não vai ter eles porra!

Ele se levanta ficando de frente para mim, não abaixo a cabeça continuando o encarar.

EU: Posso muito bem ter minha casa e levá-los COMIGO.. Você não manda em mim Caralho!

CAVEIRA: Olha aqui Bruna..

EU: Olha aqui você!. Para de tentar mudar isso, eu já me decidir e vai ser assim.

Saio de perto dele e vou para a porta, antes de passar, me viro para ele.

EU: E vai ver esse negócio da dona Maria.

Saio de lá batendo a porta, desço o morro toda estressada.

Quem esse vadio pensa que é?

Vou ter os meninos e pronto, eles vão comigo e quero ver caveira falar algo.

CAVEIRA:

QUE DESGRAÇADA!

Ela é MINHA, não tem que dá atenção para pirralhos fedidos.

Me jogo na cadeira e bufo de raiva, ela não pode pegar eles, vai dá só atenção a eles e também tem o bebê, com toda a certeza ele vai querer mama no MEU mama.

COBRA: Ela consegue te dobra mesmo.

Ele fala ainda mexendo no celular, olho para o TH que estava com a cara fechada.

Lógico, Bruna jogou pela janela o " cigarro do capeta" que ele estava fumando kkk.

EU: Ela é.. tão.. teimosa, mandona.. chega a ser as vezes como o pai.. Cara chato da porra.

COBRA: O pai? Já conheceu ele? E a mãe dela?

EU: Infelizmente, eu tive o desprazer de conhecer o pai dela.. A mãe, no vi ela uma vez.. Mas o pai, puta merda, tal pai tá a filha.

COBRA:..

Cobra fica olhando para mim e depois para o TH.

COBRA: Tem o número da mãe ou pai dela?

EU: Graças ao bom Deus, não.

Me levanto da cadeira e coloco minha pistola na cintura.

EU: Vou atrás dela.. Tentar tirar essa merda da cabeça dela.

Saio da salinha e pergunto para o loro para onde ela foi.

Desço de moto e assim que chego em casa, desço da moto e entro.

EU: Que merda é essa pai!?

A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora