Capítulo 36

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CAVEIRA:

EU: Amoor..

LEOA: Não caveira.. Tá fuma.. Esquece, eu esqueço as vezes.

EU: Para sua informação, não fumo nada dês do dia que eu te conheci.

Ela se vira para mim e sorri de lado, olho para ela e revirou os olhos.

EU: Tá.. Só uma vez.. Mas não conta.

Ela se senta no meu colo e passa os braços no meu pescoço, se aproxima do meu rosto e morde meus lábios.

LEOA: Tô com vontade de um picolé de morango.

EU: Mas você tem um na sua desposição..

Afasto ela um pouco do meu colo e olho para meu pau e voltando meu olhar para ela que me dá um tapa no braço.

EU: Aii, tava brincando.. Otária não sabe nem brincar.

Ela sai do meu colo e pega vinte que estava com os outros dinheiro, se vira para mim e manda um beijo.

EU: Esse dinheiro e do..

Ela sai sem da a mínima para mim, reviro os olhos e dou risada.

Cobra ainda não foi embora do meu morro, o que já tá me deixando agoniado já que não sei o que ele quer e o mesmo não fala.

BRUNA:

Desço o morro e na metade do caminho tiro o meu saltinho, o filho da puta do caveira me levou no colo novamente para a salinha.

Vou descalça mesmo.

Assim que chego na padaria que tinha aqui, pego 5 picolé e vou na caixa pagar.

SENHORA: Posso.. falar com.. a senhora?

EU: Claro que pode, meu nome é Bruna e o da senhora?

MARIA: Sou Maria, senhora.

EU: Aii dona Maria, não me chama de senhora, me sinto velha.. Mas o que a senhora queria?

MARIA: Tenho uma neta.. que tem problema do nariz, sabe? De respirar, E tem uns.. é..

EU: Manda, dona Maria.

MARIA: Tem uns meninos, fumando atrás da minha casa, e queria.. que a senhora pedisse para eles parar.. isso a deixa muito mal.. a fumaça entra para minha casazinha toda e.. A senhora é a patroa e..

EU: Pode deixar dona Maria, vou conversar com o caveira sobre isso.

Sorrio para ela e deixo o troco com a mesma, saio de lá e vou até a casa do Rogério, faz um tempo que não o vejo.

Bato na porta e a mesma é aberta por ele que estava todo cansadinho.

EU: Oi meu amor, não de vejo dês do dia que você saio do hospital, só mensagem.

Ele deixa eu entrar e vejo coisas de bebê na mesa da casa, olho para ele confusa e o mesmo sorri de lado.

RO: Me falaram que a senhora tava atrás de mim, tava no posto com minha mãe.. Ela teve o bebê, não quis ficar lá por muito tempo e volto para casa cedo.

O olho surpresa e quando ia falar, ouço um choro vindo do andar de cima. Rogério respira fundo fazendo uma carinha tirste e sobe, não demorando para aparecer com um embrulho azul nos braços.

RO: Esse aqui é o.. Heitor.. ou é melhor Héctor.

EU: Você tá colocando um nome nele agora?

RO: minha mãe.. Não colocou um nome nele.. Nem sei onde ela tá.

EU: Como assim Rogério?.. isso é abandono de incapaz.. você ainda não é..

RO: Se eu falar algo, vão tirar ele de mim.

Passo a mão no cabelo e respiro tentando ficar calma, como a mãe dele deixa ele sozinho com o bebê.

EU: Arruma uma bolsa sua e do bebê.. Você vai comigo.

RO: Mas..

EU: Não tem mais pequeno.. Você tá sobrecarregada, parece que não dorme a dias.

RO: Não conseguir fazer ele parar de chorar ontem.. parecia que..

Ele não termina e faz uma carinha de choro, me aproximo dele e pego o bebê, beijo o rosto dele e faço um sinal para o mesmo ir fazer o que eu pedi.

Assim que ele sobe, olho para o bebê e sorrio para ele.

EU: Você tem um super irmão.

A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora