Acordo com barulhos vindo do andar de baixo, abro os olhos e vejo que lá fora está tudo iluminado.
Com toda a certeza, a porra do barulho é minha mãe.
Sento na cama e fico uns minutos olhando para o nada. Hoje tenho muitas paradas para resolver, um deles é a escola nova do Morro, isso mesmo, uma escola. Ela não é tão grande e também não é tão pequena, mas dá para os pivetes estudar tá ligado?
-- EU FALEI QUE VOCÊ VAI, É PORQUE TU VAI, RAFAEL! -- Ouço minha mãe gritar nervosa.
Saio da cama indo tomar um banho frio. Logo cedo esse barulho e gritaria toda, amo minha família, mas não mais ainda, quando eles estão na casa deles.
Termino o meu banho e me enrolo na toalha, vou até meu guarda roupa e coloco uma cueca box e logo um short solto por cima, passo meu perfume para ficar cherosão e coloco minhas correntes de ouro que não pode faltar, e pego minha glock a colocondo na cintura.
Desço as escadas e vejo minha mãe em pé na frente do meu irmão, que estava de braços cruzados a olhando com deboche.
Esses dois..
Olho para a cozinha e vejo meu pai olhando para os dois enquanto toma seu café.
-- Quem abriu a porta para vocês? -- Pergunto sério.
-- Tava aberta. -- Meu pai responde ainda olhando os dois discutindo.
me aproximo deles e me coloco na frente do rafa. Minha mãe sempre foi um pouco bruta com o meu irmão, por ele ser um fruto de estrupo. Quando o morro foi atacado por rivais do meu pai. E por quanta disso, ela não se aproxima muito dele e sempre Tá gritando com o mesmo.
-- O que houve agora? -- Pergunto olhando para ele.
-- Maria que... --
-- Rafael..?-- Chamo atenção dele o reprendendo.
-- Ela quer que eu vá para escola e eu disse não, porque.. --
-- Porque você quer ser burro! -- Fala minha mãe sorrindo de lado. -- Até para ser bandido tem que estudar.-- Revira os olhos.
-- Não fale assim com ele mãe. -- Falo a olhando sério. -- E você vai para escola. -- Falo.
-- Eu não quero. -- Diz nervoso.
-- Não tem o que querer Rafael. -- Falo nervoso com essa birra dele.
Ele joga o dinheiro que estava na mão no sofá e sobe para o quarto batendo a porta. Me viro pra minha mãe e respiro fundo.
-- Para de tratar o moleke desse jeito, uma hora ele não vai sentir raiva de tu, mas sim ódio. Ele não tem culpa do que aconteceu, já é? -- Pergunto e a mesma confirma dando de ombros. -- Vou tá na boca. -- Falo.
Saio de casa e vejo os vapores rondando a casa, falo com eles e subo na minha moto metendo macha para boca.
Algumas crianças estava brincando, velho sentados na porta de casa conversando e algumas minas subindo e descendo com as mine roupas mostrando tudo.
Quando ia virar para chegar na boca, um carrão da porra para perto da escola.
-- Eai chefe, de boa? -- Tico pergunta sorrindo.
-- Tô suave. Cade o ph? --
-- Na escola resolvendo umas paradas. -- Diz dando de ombros.
--Quem liberou a estrada daquele carro? E quem é? -- Ninguém entra sem minha permissão.
-- Foi o ph, e acho que é umas das professoras nova, chefe. --
-- Depois bato um papo com ph. -- Falo.
-- Já é então chefia. --
Olho na direção do carro, mas parece que a pessoa já não está mais ali.
RÁDIO: ON
-- Aí patrão, na escuta? -- Loro pergunta.
-- Manda. --
-- O carregamento chegou. -- Comunica.
-- Tô descendo. -- Falo
-- Já é. --
RÁDIO: OFF
Desço até a estrada do Morro e vejo o caminhão. Comprimento os caras e faço a contagem para ver se tá tudo certo, e assim que vejo que tá certo, mando eles descarregar.
-- Fala minha gostosa! -- Ph fala descendo até nós. -- Tudo certo aqui? -- Pergunto.
-- Tava fazendo o que na escola, ph? -- Pergunto.
-- Tava esperando uma pessoa e tava explicando algumas coisas. -- Fala.
-- Que pessoa? -- Pergunto.
-- Vai conhecer. Vai ser uma das professoras da escola. --
-- Não vacila não ph. -- Falo o olhando sério.
-- Fica suave irmão.--
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A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)
Fiksi Penggemarcaveira: - Que porra tu tem na cabeça caralho? Já mandei o papo pra tu que não somos nada. Bruna: - Para de vender suas malditas drogas para o senhor Rodrigues, o pai do Rogério! - Porra preta, foi mal.. só lendo para saber...