HATERS TO LOVERS ● FAKE DATING ● SLOW BURN ● FORCED PROXIMITY
"Após descobrir que sua mãe morreu, Cassie vê seu mundo desabar em cima dela. Sua personalidade doce e gentil, muda drasticamente. Ela já não é mais a mesma. Para piorar a situação, seu p...
Se sentiu tão sozinha, mas aguente." Angel By The Wings - Sia
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 2
O meu mundo parou. Sinto minha barriga se apertar dentro de mim, minha garganta secar e meus lábios começarem a tremer. Receber essa notícia assim de cara, fez com o meu corpo ficasse paralisado. Não consegui fazer ou dizer absolutamente nada.
– Você está bem? – Pope pergunta, me tirando do meu estado de devaneio.
– U-um minuto – gaguejo ainda com a garganta seca. Através do celular, digo para o meu pai que estarei daqui a pouco no hospital e desligo o meu celular.
– Você não parece bem – meu melhor amigo diz, me observando atentamente. Me viro para ele e guardo o meu celular dentro da bolsa.
– Eu preciso achar a Lydia e sair daqui – consigo dizer, ainda sentindo meu estômago se apertar dentro de mim.
Largo a sua toalha em cima da cama e desço as escadas à procura de Lydia. Pude ver de relance que Pope vinha atrás de mim. Procuro minha irmã pela sala de estar e, depois a cozinha, mas não consigo achá-la.
– Ela está na piscina! – ouço Pope dizer através do som alto da música.
Assinto com a cabeça e vou até a parte de trás da casa, indo até a minha irmã. Toco levemente o seu ombro e ela se vira para me ver.
– Precisamos ir embora – digo, apressada.
– Ainda tá cedo – Lydia diz dando de ombros e bebe mais um gole do líquido que tem em seu copo.
Perco o restante da minha paciência e tiro o copo de suas mãos, jogando-o no chão. Ela semicerra os seus olhos em minha direção e posso ver raiva entornar seus olhos.
– Devemos ir – volto a afirmar, cerrando os meus dentes. Vejo sua expressão se suavizar e ela franze sua testa, como se estivesse confusa.
– Qual é o seu problema? – ela pergunta, suavizando o seu tom de voz.
– Por favor, não faça isso ser mais difícil do que já é – peço, segurando o meu choro. Lydia não diz mais nada, apenas começa a caminhar em direção a saída.
– Eu posso levar vocês – diz Pope ainda me seguindo para for a de sua própria casa.
– Pope, obrigada por tudo, mas não precisa se incomodar – digo, ainda sentindo minha garganta seca.
Ele me observa, sabendo que tem algo errado, mas uma voz feminina e familiar ecoa quando estamos parados na frente da casa.
– Pode me contar que está acontecendo? – questiona Lydia cruzando os braços confusa.
