Capítulo 43 | O Nosso Futuro

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"Você é o meu vício estranho

Meus médicos não conseguem explicar

Meus sintomas ou minha dor

Mas você é meu vício estranho." Billie Eilish – My Strange Addiction

" Billie Eilish – My Strange Addiction

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Capítulo 43

Desço da arquibancada e sigo a silhueta de Avery até o vestiário masculino. Felizmente, quando chego, não há ninguém lá além dele. Ele se vira para mim e a porta do vestiário se fecha atrás de mim.

– O que houve? – Indago.

– Aron disse que o seu pai está em Skyfall, junto com um outro cara – ele diz e sinto meu sangue gelar dentro de mim.

– E agora? – pergunto, nervosa.

– Não sei o que faremos, se ele... – Avery não ousa terminar a frase, mas entendo mesmo assim. O meu pai poderia ser capaz de fazer algo contra nós?

– Ele não vai – falo, e tento acreditar em mim mesma. – Eu vou falar com a Lydia sobre isso, ela precisa saber e ficar de olho em tudo. – explico e ele anua levemente a cabeça.

Avery se aproxima de mim e envolve meu rosto com as suas mãos, sua pele quente contra a minha.

– Eu fui estudar hoje mais cedo com a Sabrina – ele diz, e um brilho surge em seus olhos. Pisco os olhos, franzindo o cenho.

– Por quê? – pergunto.

– Não vou conseguir entrar em uma faculdade com as notas que eu tenho – ele diz e passa o dedo polegar em minha bochecha, fazendo carinho.

– Mas você não quer fazer faculdade – digo, ainda sem entender. Avery pigarreia e observa o meu rosto atentamente.

– Eu quero, porque quero ter um futuro – ele começa. – Com você – ele completa e sinto meu peito se encher de orgulho e paixão.

Abro um pequeno sorriso em meus lábios e o observo.

– Eu fico muito feliz em ouvir isso – murmúrio e colo os meus lábios nos dele, sentindo sua boca quente contra a minha.

– Você quer ter um futuro comigo? – ele pergunta ao quebrar o nosso beijo e encosta sua testa na minha.

– Hum, talvez – eu brinco e ele solta uma risada rouca. Sinto meu corpo se arrepiar com esse som e sorrio ainda mais.

– Que garota difícil – Avery brinca e desce suas mãos por minha cintura, me puxando para si.

– Eu sou uma garota difícil – provoco, mordendo o meu lábio inferior. Avery aproxima o seu nariz em meu pescoço, inspirando o meu cheiro profundamente. Sinto meu ventre palpitar dentro de mim e agarro seus cabelos em meus dedos.

– O que você está fazendo comigo, Marshall? – ele sussurra em meu ouvido e morde o lóbulo da minha orelha. Tento, em vão, não arfar ao sentir seus dentes ali.

Ele afasta seu rosto do meu e me observa atentamente. Pego sua mão e a tiro da minha cintura, levando-o para dentro de uma cabine de chuveiro. Não sei o que está dando em mim ou qual efeito é esse que ele tem sobre mim, mas eu o quero agora mesmo.

Fecho a porta da cabine quando nós dois entramos debaixo do chuveiro.

– Quer tomar um banho? – ele pergunta, se divertindo com a situação. Eu me ajoelho diante dele e seguro seu quadril com as minhas mãos.

– Talvez, mas não de água – afirmo, meus olhos brilhando em excitação e vejo o mesmo brilho nos olhos de Avery quando puxo seu calção para baixo, junto com a sua cueca. Ele solta um longo suspiro e eu me aproximo dele.

Abro a boca e chupo o seu pau, lambendo toda a sua extensão. Avery joga sua cabeça para trás, enquanto uma de suas mãos enrosca meus cabelos, me forçando a ir mais fundo.

– Porra, Marshall – ele geme e contínuo chupando-o e lambendo-o. Ele força mais a minha cabeça, enquanto solta algumas palavras sem sentido. Sinto ele se endurecer ainda mais e raspo meus dentes levemente em seu pau.

– C-caralho – ele geme. – Eu vou... eu vou gozar – ele me avisa e tiro minha boca dali. Avery goza logo em seguida, espirrando a maior parte em meu rosto e em minhas roupas. Sorrio comigo mesma e me levanto, ficando de pé.

– Esse banho – eu digo, dando uma piscadela para ele. Avery me avalia de cima a baixo e um sorriso repuxa seus lábios.

– Agora é a minha vez – ele diz e se ajoelha diante de mim. Ao colocar suas mãos em meu quadril, ouço a voz de seu treinador ao fundo.

– Sackler, onde você se meteu? – ele grita e por instinto, me abaixo junto com Avery, que solta uma risada silenciosa. Coloco minha mão em sua boca, tapando a mesma e ainda sinto o seu enorme sorriso diante de minha palma.

Mas isso não impede Avery, ele abre os botões da minha calça e eu franzo a testa para ele, mas não protesto. Ele enfia sua mão dentro de mim e arrasta a minha calcinha para o lado, enfiando dois dedos de uma vez.

– Oh – gemo, mas é a vez de Avery colocar sua mão desocupada em minha boca. Ele enfia os dedos e os tira com agilidade e eu desabo no chão, tirando minha mão de sua boca. Inclino meu quadril para frente, querendo mais e ele continua os movimentos desenvoltos.

Tento não gemer ou falar algo, mas é quase impossível. Ouço os passos do treinador e prevejo que ele esteja perto de nós. Avery não facilita para mim e resolve enfiar mais um dedo. Eu arquejo e arfo contra a palma de sua mão.

– Sackler, você está aqui? – o treinador pergunta e ouço seus passos se aproximarem. Engulo em seco e sinto que estou tão próxima... Avery se aproxima do meu ouvido e sussurra:

– Goza pra mim, Marshall – sua voz gutural me faz sentir mais tesão e sinto os músculos do meu ventre se apertarem e eu acabo gozando de prazer.

– Garoto! – o treinador grita, esperando por alguma resposta. Relaxo meu corpo e vejo minha calça jeans molhada.

Sem resposta, o treinador vai embora, e eu ouço os seus passos ficarem distantes. Avery tira sua mão da minha boca e eu inspiro fundo, tentando manter a respiração calma.

– Agora estamos quites – ele pisca para mim e eu lhe acerto um tapa no braço.

– Ele podia ter nos ouvido – reclamo, ainda me recuperando e fico de pé. Avery faz o mesmo.

– Ele podia, mas não nos ouviu – ele diz e eu sorrio involuntariamente. Sinto algo tremer no chão e vejo o celular de Avery caído. Ele se agacha para pegar o mesmo e visualiza a notificação.

Sua expressão muda repentinamente e ele agora está preocupado e franzindo a testa.

– O que foi? – indago. Ele pigarreia e passa as mãos pelos cabelos louros.

– Nada, é o Jonathan enchendo o meu saco – ele fala, mesmo assim sinto que algo está errado. – Pode se lavar, tem roupas minhas no armário trinta e dois – ele diz e saí da cabine do banheiro.

– Aonde você vai? – pergunto, vendo que ele vestiu a roupa tão rápido quanto saiu da cabine. Sem resposta. Ouço seus passos ficarem mais distantes e fico paralisada.

O que acabou de acontecer? Sinto que tem algo errado pela sua mudança de humor, mas não faço a mínima ideia do que possa ser.

Depois Dele: Livro 1 De 2Onde histórias criam vida. Descubra agora