HATERS TO LOVERS ● FAKE DATING ● SLOW BURN ● FORCED PROXIMITY
"Após descobrir que sua mãe morreu, Cassie vê seu mundo desabar em cima dela. Sua personalidade doce e gentil, muda drasticamente. Ela já não é mais a mesma. Para piorar a situação, seu p...
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Capítulo 10
Depois de ficar quase dez minutos chorando no banheiro, Mia acabou me encontrando. Ela me deu alguns conselhos, mas a maioria nem prestei atenção.
Quando estava saindo do banheiro, dei de cara com Aron e ele me disse que poderia me levar de volta para a casa, se eu quisesse. Acabei aceitando, já que eu não aguentava mais ficar naquela festa.
E aqui estamos, dentro do carro, um sem falar com o outro diretamente. Tento conter minhas lágrimas toda vez que penso no que Avery disse sobre minha mãe...
Se ele trocou a sua mãe pela minha, na verdade ele é bem mais inteligente do que pensei!
A voz de Avery reverbera em minha mente. Ele não trocou a minha mãe pela dele, a minha mãe morreu, essa é a grande diferença. Aron vira mais algumas ruas e chega em uma rua que não identifico.
Tá, sei que sou nova na cidade, mas garanto que lembro a rua da casa de Avery, não sou idiota. Ele estaciona em frente a uma pequena casa de madeira, pintada de verde escuro.
– Onde estou? – pergunto, ficando incomodada. Ele desliga o carro.
– Minha casa – ele diz, simplesmente.
– Eu achei que você iria me levar para a casa do Avery – digo, sem entender essa situação toda.
– Achei que, se você fosse para a casa dele, os pais de vocês iriam querer saber o que aconteceu. E eu só achei que você queria ficar em paz por um tempo. Minha casa é perfeita, meus pais estão viajando – ele explica.
Sinto um nó na barriga só de pensar em ficar sozinha com um desconhecido. E sim, Aron ainda é desconhecido para mim, mal conheço ele.
Cruzo os braços e não desço do carro. Até que ele pensou bem, não quero ter que ficar dando explicações para o meu pai, mas também não acho uma boa ideia eu ficar na sua casa.
– Você vai ficar debatendo o assunto na sua cabeça até quando? – ele questiona.
Tento pensar em uma outra solução, mas nada me vem à mente. Sou nova e não conheço quase nada, o que é um saco.
– Se você encostar em mim, arranco o seu pau – ameaço e ele finge espanto.
– Ui, tudo bem – Aron faz sinal de rendição com as mãos e desço do carro. Ele tranca as portas do veículo e caminhamos em direção a sua casa.
O lugar é bem simples, há apenas um andar e do outro lado de fora, há uma churrasqueira.
Me sento no sofá pequeno, enquanto Aron serve dois copos de água. Ele coloca-os na mesinha de centro que há ali e se senta ao meu lado.
